Brasil derrota Colômbia em amistoso de homenagem à Chapecoense, em jogo com público pequeno

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Jogadores e sobreviventes de acidente da Chapecoense se cumprimentam antes de partida no Rio de Janeiro. 25/01/2017 REUTERS/Sergio Moraes

O Brasil venceu a Colômbia por 1 x 0 em amistoso beneficente às famílias das vítimas do desastre aéreo da Chapecoense, mas o jogo de quarta-feira à noite foi marcado pelo grande número de cadeiras vazias no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro.

Somente 18.695 pessoas compareceram ao chamado Engenhão, que tem capacidade para 45 mil pessoas, para assistir ao “Jogo da Amizade”, disputado menos de dois meses depois da tragédia aérea que matou 71 pessoas na Colômbia.

A partida representou mais uma noite de muita emoção para jogadores e torcedores. Somente seis das 77 pessoas a bordo do voo da LaMia que levava a Chapecoense para a final da Copa Sul-Americana em Medellín sobreviveram ao acidente em 28 de novembro.

Quatro sobreviventes eram brasileiros, sendo três jogadores e um radialista, e todos os quatro foram apresentados aos torcedores antes da partida.

Um deles, o goleiro Jackson Follmann, estava em cadeira de rodas após ter parte de sua perna amputada depois do acidente. Os outros dois, Neto e Alan Ruschel, voltaram a treinar e esperam jogar novamente neste ano.

O meia brasileiro Diego, que já passou por clubes internacionais como Atlético de Madri e Juventus, disse que foi uma honra participar da partida.

“Isto foi mais que um jogo. Tive a chance de estar com Follmann e Neto, eles são heróis”, disse. “Eles são heróis e tudo que pudermos fazer para ajudá-los, iremos”.

Os jogadores sobreviventes da Chape e o comentarista Rafael Henzel receberam placas comemorativas antes da partida e ficaram com os times no momento dos hinos nacionais.

Henzel comentou parte do jogo junto com Galvão Bueno.

A partida foi disputada somente com jogadores que atuam no Brasil e Colômbia, sem estrelas como Neymar, do Barcelona, e James Rodríguez, do Real Madrid.

O atacante Dudu, do Palmeiras, marcou o único gol da partida aos 2 minutos do segundo tempo ao cabecear a bola de perto depois de um cruzamento de Fagner que sobrou para ele.

O resultado representou a sétima vitória consecutiva do Brasil sob comando do técnico Tite.

 

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