Semusa leva consultório médico à moradores de rua e viciados

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A Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho realiza o projeto ‘Consultório na Rua’ que atende às necessidades de saúde da população em situação de rua e usuários de drogas lícitas e ilícitas. O programa iniciado em 2015 presta serviços médicos, psicológicos e sociais a cerca de 40 pacientes.

O Secretário da Semusa, Domingos Sávio disse que o ‘Consultório na Rua’ é formado por uma equipe multidisciplinar que presta serviço no local onde o paciente se encontra.

Consultorio_rua_800px_04“Temos um médico, dois técnicos de enfermagem, psicólogo e assistente social. Nosso interesse é levar o serviço de prevenção, recuperação e acompanhamento para aqueles que de alguma forma possuem doenças de forma que tenham uma vida mais digna e diminuam possíveis transmissões de enfermidades transmissíveis também. É um trabalho difícil, pois eles não tem um local fixo”, explica.

O médico do programa Consultório na Rua, Filipe Souza de Azevedo, conta que o procedimento é no estilo de uma consulta, só que fora do ambiente ideal que é o consultório. “A diferença é que fazemos, primeiramente, uma conversa com este paciente e não somente uma abordagem clínica. Seria uma sondagem social, procuramos saber por que o paciente está na rua, quais os vínculos que ele tem na cidade, quanto tempo está na rua, qual é a demanda e se já tem alguma doença que ele trata. De acordo com a queixa, vamos traçar o plano terapêutico para ele.

Consultorio_rua_800px_01Felipe relata ainda que a equipe trabalha nas terças e quintas-feiras nas ruas e nas quartas faz reuniões internas, com outros setores, realizam estudo de casos e relatórios. “Entre os avanços deste primeiro ano do programa está a aproximação da equipe com os pacientes, o que facilita o acompanhamento realizado”, comenta.

Nesta visita a equipe atendeu ao morador de rua M. J. C.F, 35 anos, que não quis ser identificado. Muitos pacientes de rua que são ex-dententos, que não querem ser encontrados pela família, entre outros casos. “No caso desse paciente fizemos a abordagem e os procedimentos de enfermagem para a verificação de glicemia e pressão arterial. Eu fiz um exame simplificado, devido não termos ainda um veículo com a estrutura de um consultório por dentro. Mas já há um termo de referência sendo construído para a aquisição do mesmo”, finaliza.

Fonte: Comdecom / Rebeca Barca

Fotos: Frank Néry

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