O novo centro para tratamento de pacientes com problemas mentais do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, já está com 50% das obras concluídas. O setor vai substituir a antiga ala de psiquiatria, que será reformada, ampliada e acoplada ao novo bloco.
As obras que terão um custo final com 20% menor do que o orçamento inicial, vão custar R$ 4,5 milhões. Um investimento feito pelo governo, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) com recursos próprios.
De acordo com engenheiro responsável pela execução, Robson Ferreira do Vale, metade da construção está concluída dentro do novo cronograma estipulado pela Sesau. Parte já em fase de aplicação de cerâmicas e azulejos, relata o engenheiro.
A obra faz parte do programa de humanização do atendimento, implantado pelo governo do estado que segue padrão técnico internacional exigido para este tipo de atendimento hospitalar. Uma das normas que estão respeitadas é sobre a altura do teto, para que os pacientes não consigam ter acesso aos ventiladores, televisores, até mesmo tomadas e interruptores, com critérios técnicos com base em Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) do Ministério da Saúde (MS).
No total, serão 60 novas enfermarias, com alto padrão de construção e dentro das normas técnicas. Está sendo implantado uma área de recreação, ala com banheiros modernos para atender separadamente pacientes do sexo masculino e feminino.
De acordo com o diretor-geral do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro (HB), Nilson Paniágua, o setor terá ainda maior ambiência, para que os pacientes tenham dignidade e sejam acolhidos com humanização.
Nilson destaca a humanização e qualidade do atendimento implantados pelo governo de Rondônia. “Quando assumimos, havia pessoas acorrentadas, sujas, abandonadas. Tinham pessoas que estavam na ala psiquiátrica há 30 anos, algumas pessoas que foram simplesmente abandonadas pela família”, lembra Paniágua.
Hoje a realidade é outra, diz o diretor. Com o apoio do Ministério Público (MP) todos os pacientes que tinham condições de convívio social, foram entregues às suas famílias. Apenas pacientes mentais ficaram na ala. Os presos que têm algum distúrbio mental têm lugar próprio construído pelo governo, fora do complexo do HB. Há ainda separação dos que cumpriram medidas judiciais e o que estão em cumprimento, relata Nilson.
Após a conclusão, vai dobrar o número de vagas para internação. Serão oferecidas 70 vagas. Todas com alto padrão de qualidade exigidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
ESTRATÉGIA
De acordo com o diretor, a Sesau já tem estratégia para a segunda fase do projeto, que fará toda a reforma e adaptação da ala hoje existente. A obra vai avançar sem transtornos para os pacientes. Eles serão removidos para o novo bloco e retornam depois da conclusão e interligação com o HB.
Fonte: Assessoria