“Mesmo se pudesse, não voltaria para ficar”, diz Dilma sobre possibilidade de voltar a ser presidente

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DF - DILMA/EMPRESÁRIOS - POLÍTICA - A presidente Dilma Rousseff durante reunião com empresários da construção civil ao lado dos ministros Nelson Barbosa (Planejamento) e Gilberto Kassab (Cidades), no Palácio do Planalto, em Brasília, na tarde desta quinta-feira (10). 10/09/2015 - Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO

O dia seguinte – Dilma Rousseff já foi sondada por editoras interessadas em publicar o livro que escreverá quando deixar o Alvorada. Petistas próximos dizem que o objetivo será registrar, em primeira pessoa, os capítulos que culminaram no processo de impeachment. A presidente afastada já pensa nos próximos passos e mostra certa resignação. Questionada se voltaria a ser presidente, disse à Folha: “Mesmo se pudesse — e eu não poderia ser reeleita pela segunda vez –, não voltaria para ficar”.

Voltar para sair – Dilma defenderá, em carta aberta ao Senado, um plebiscito para a realização de novas eleições presidenciais, por isso ela diz que não voltaria para ficar. Segundo ela, só um novo presidente unificaria a nação. Para a petista, Michel Temer não é “legítimo” para ocupar o Planalto.

Jogou a toalha – Alguns ensaiam o argumento, antecipando o placar do julgamento: “Um livro sobre a primeira mulher eleita presidente do Brasil e a primeira mulher a ser sacada do poder”, arrisca um ex-ministro.

Tentei – Semanas atrás, Dilma Rousseff fez chegar ao Vaticano um pedido: gostaria de saber se o papa Francisco poderia dar um testemunho público de apoio à presidente afastada. O Alvorada foi informado de que o gesto fugiria muito da liturgia papal.

Amigo secreto – No lugar de uma manifestação aberta, o pontífice argentino escreveu uma carta pessoal à petista.

Fonte: Folha

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