Infectologistas esclarecem que vacina da gripe não dá gripe

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A campanha da vacinação contra a gripe começou na ultima segunda-feira (10) e a partir de hoje (17) já está nos postos de saúde em todo o Brasil, principalmente para os profissionais de saúde e professores

Com isso muitas dúvidas ainda surgem em relação a essa vacina. Ela é segura? Todo mundo pode tomar? É verdade que quem tomou a vacina pode ter gripe? E quem está no grupo de risco?

Os  infectologistas Rosana Richtmann e Caio Rosenthal, esclarecem as dúvidas.

Nessa primeira etapa, os profissionais específicos serão imunizados. A partir desta segunda feira (17) a vacinação será para professores, grupos de risco e toda a população em geral.

Os infectologistas reforçam que a vacina da gripe não dá gripe. Ela é feita a partir de um pedaço do vírus que é o antígeno. Não existe material genético do vírus dentro da vacina. Ela leva uma média de duas a três semanas para fazer efeito. Se você estiver com febre, o ideal é esperar. Já o antibiótico deve ser conversado com o médico. A vacina também deve ser tomada todos os anos.

Além da vacina, é claro, outros cuidados são importantes para evitar a gripe: lave as mães com frequência; ventile os ambientes; quando tossir, tape a boca com o antebraço e não com a mão; tome mais água que o habitual, coma saudável, durma bem e pratique esportes.

Febre amarela
Outro tema abordado é a questão da vacina da febre amarela. Ela deixará de ser aplicada com reforço a cada dez anos. Será apenas uma dose, como recomenda a OMS desde 2013. Com a mudança, ficou a dúvida: e se o certificado internacional de vacina tiver validade de dez anos? Segundo a OMS, não é preciso fazer a renovação do certificado contra a febre amarela já emitido.

E quem pode tomar a vacina? Para bebês de até seis meses de vida, a vacina é contraindicada. De seis a nove meses, o bebê só pode ser vacinado em caso de epidemia ou viagem para área de risco. Mesmo assim, os pais devem seguir a orientação dos médicos. Acima de nove meses, o bebê pode tomar a vacina, mas não tem mais reforço com uma segunda dose, aos quatro anos.

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