Governo descumpre acordo e saúde deve entrar em greve na próxima semana

030816-GREVE-SAUDE.jpg

Na próxima quinta-feira (11) os servidores da saúde do Estado deverão amanhecer de braços cruzados, iniciando uma greve da categoria por tempo indeterminado. O motivo é o descumprimento, do Governo do Estado, do acordo celebrado dia 11 de julho de 2016 para a implantação da GAE, das 24 horas da Radiologia e da insalubridade, PCCR, Auxílio-Alimentação e Retroativo da Progressão.

Desde a última segunda-feira (01), o Sindsaúde está realizando assembleias em todas as unidades da capital e interior e em todas as reuniões extraordinárias, os servidores têm decidido pela paralisação por tempo indeterminado até o atendimento integral do acordo. As assembleias finalizam na sexta-feira (05), nas unidades João Paulo II, Cemetron e Centro Estadual de Reabilitação (Cero).

Segundo o presidente do Sindsaúde, Caio Marin, o processo de cumprimento do acordo esbarrou mais uma vez na intransigência do coronel Dener Freire, que comanda a Folha de Pagamento do Estado. O acordo assinado em Ata dia 11 de julho de 2016 foi assinado pelo secretário de Planejamento, George Braga, pelo secretário, Luiz Eduardo Maiorquin, pelo secretário de Finanças Wagner Garcia, pelo procurador-geral Juraci Jorge, e pela secretária-adjunta da Sesau, Socorro Rodrigues.

No acordo assinado, seria implantado o Retroativo da Progressão no mês de agosto de 2016, referente a julho/agosto, além do pagamento de R$ 100 de auxílio-alimentação e R$ 100 em janeiro de 2017. Em 60 dias, seria apresentado o resultado do impacto em folha para a implantação do Plano de Cargo,  Carreira e Remuneração e seu envio para a Assembleia Legislativa para implantação em janeiro de 2017.

“A negociação teve a total anuência do Governador e dos principais secretários, mas o “chefe” da folha bateu o pé e disse que não implantaria, desrespeitando ordens superiores. A categoria se viu mais uma vez ludibriada e não aceitou mais desculpas. Um servidor subordinado causou todo esse transtorno e agora o Estado terá que convencer a categoria que não recebe ordens de um militar”, desabafou Caio Marin.

Tão logo termine as assembleias, o SindSaúde tem 72 horas (três dias úteis) para comunicar o início da paralisação às autoridades competentes e a população em geral, usuária do sistema público de saúde. Se quiser evitar a greve, o Governo tem até o dia 10 de agosto para abrir a folha e fazer a implantação dos valores acordados. As reuniões já foram feitas na Sesau/CPA, Fhemeron e Lacen. Hoje, quinta-feira (4) será a vez do Hospital de Base, Cosme e Damião e Policlínica Oswaldo Cruz.

Fonte: Assessoria

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

verificação *

scroll to top