Não dá para prever uma traição, mas a ciência bem que tenta: algumas pesquisas dizem que quem tem um pênis maior tem mais chances de ser traído; outras tentam emplacar a “fórmula genética” dos traidores.
E agora, mais um possível truque: quem está no último ano de cada década da vida (29, 39 e 49 anos) é duas vezes mais propenso a dar uma chifrada no parceiro.
A sacada é do site de paquera adúltera mais popular do Reino Unido, o Illicit Encounters, um dos maiores portais desse tipo do mundo. Em um relatório, o site publicou dados de mais de uma década de existência (o site abriu em 2003), onde dá para perceber que 39 é a idade em que os usuários mais se cadastram no site, seguida dos 49 e dos 29.
Pode parecer bobagem, mas a “idade do chifre” tem base na ciência. Em 2014, as Universidades de Nova York e da Califórnia publicaram uma série de estudos sociológicos que investigavam o comportamento das pessoas em idades de virada de década – e uma das descobertas dos cientistas foi justamente que quem estava nessas faixas etárias traía mais do que nas demais idades.
Essa parte das pesquisas foi baseada em um outro site de paquera de traição, o americano Ashley Madison – um prato cheio para estudar o fenômeno, já que, em teoria, todo mundo que está lá já traiu ou quer trair o parceiro.
Sabendo disso, os sociólogos calcularam o número total de usuários no site, compararam com o número de usuários cuja idade acabava em 9 e perceberam que o pessoal da virada da década era 18% dos “traidores” que compõem o público do site – um número maior do que a soma de qualquer outra idade.
A conclusão foi que nas idades terminadas em 9 as pessoas têm mais chances – ou pelo menos mais intenção – de trair.
Nos mesmos estudos, os sociólogos perceberam um padrão de traição que aumentava com a idade – quanto mais velhas, mais as pessoas traem. Mas mesmo aí a galera da virada traía mais.
A hipótese levantada para os cientistas é que essas idades sejam momentos de revolução, reforma e crise na vida de qualquer um – e, pelo jeito, a mudança pode vir na forma de um caso extraconjugal.