Desemprego afeta 1.080 trabalhadores em Rondônia

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Pelo segundo mês consecutivo, a construção civil liderou o ranking de demissões em Rondônia.

Em junho mais de 90 mil vagas de empregos formais foram fechadas no país, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Em Rondônia foram eliminados 1.080 empregos celetistas, equivalente à redução de 0,44% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Tal desempenho deveu-se ao decréscimo do emprego, principalmente, nos setores da Construção Civil (-574 postos) e da Indústria de Transformação (-306 postos).

Pelo segundo mês consecutivo, a construção civil liderou o ranking de demissões no Estado, em maio ela fechou (-480 postos), 94 a menos que em junho.

Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, no primeiro semestre do corrente ano, houve decréscimo de 5.260 postos (-2,10%) em Rondônia. Ainda verificou-se nos últimos 12 meses, declínio de 5,70% no nível de emprego ou -14.809 postos de trabalho.

Segundo os dados da Caged, Porto Velho manteve a tendência nacional e demitiu mais do que contratou, foram 3.742 desligamentos contra 2.532 contratações.

No entanto, o resultado melhorou em relação a junho de 2015, quando foram fechados 111.199 postos formais. No acumulado deste ano, o Caged contabiliza 531.765 vagas fechadas e, nos últimos 12 meses, o saldo chega a 1,765 milhão de postos com carteira assinada a menos.

O País já têm 11,586 milhões de desempregados, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). O montante representa um avanço de 38,7% no segundo trimestre do ano ante o mesmo período de 2015, o equivalente a 3,231 milhões de pessoas a mais em busca de uma vaga.

Segundo analise do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em tempos de desemprego, costuma subir o número de trabalhadores por conta própria. De abril a junho deste ano, esse número ficou em 22,9 milhões. O contingente ficou estável em relação ao trimestre de janeiro a março de 2016 e avançou 3,9% frente ao segundo trimestre de 2015.

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