Os trabalhos de construção do gradil que vai delimitar e proteger toda a área do Complexo Turístico e Histórico da Estrada de Ferro Madeira Mamoré continuam. O gradil começou a ser construído há duas semanas, iniciando pela parte mais alta da Avenida Farquar. O trabalho começou a ser realizado após debates conjuntos de instituições ligadas à proteção da praça, entre elas, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Prefeitura de Porto Velho, através da Fundação Cultural (Funcultural).
O serviço está sendo custeado pelo Iphan e vai fechar todo o Complexo, mantendo três entradas de acesso, sendo uma na escadaria principal destinada ao público, outra na rampa de serviço também na Farquar e por fim, um portão na parte de trás, próximo ao Cai N’Água, para facilitar a entrada do maquinário para os serviços de limpeza e manutenção do terreno. “A proposta desse cercamento é poder delimitar, isso foi um dos pontos em consenso com as instituições para que assim possa ser definido um horário de funcionamento”, explicou o diretor do Departamento de Arte e Cultura, Flammareon Jackson Farias Cruz.
O horário só deverá ser implantado após a conclusão do gradil e, para tal decisão, antes deve ser criado um conselho gestor para viabilizar a proposta e assim socializar a ideia, trabalhando com o entendimento também da comunidade. Flammareon reforça que essa é apenas umas das medidas adotadas para segurança dos usuários e visitantes. O número de vigilantes, que antes era de apenas um profissional, recentemente foi ampliado para quatro, facilitando a prática de rondas na Estrada de Ferro. A ocupação do espaço pelo poder público também continua com o funcionamento da Divisão de Patrimônio Histórico Artístico Cultural na sede da antiga estação, inibindo práticas criminosas no local.
Paralelo ao projeto de delimitação, as atividades de limpeza pesada continuam com a parceria das Secretarias Municipais de Obras (Semob) e de Serviços Básicos (Semusb), além do Departamento de Estradas e Rodagens (DER). O Diretor do Departamento de Arte e Cultura garantiu que a retirada de sedimentos e a erradicação do mato chegarão também ao galpão localizado na área da Marinha. Já foram removidas mais de 2 mil caçambas de terra.
Fonte: Comdecom / Renata Beccária
Fotos Roseval Guzo