Como os HDs estão inovando para encarar os SSDs

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Você já deve ter passado por esta situação. Em meio a um processo criativo, surge uma boa ideia para uma imagem ou para um vídeo, mas até o seu computador terminar de carregar o Windows, abrir o Photoshop ou o Premiere e abrir os arquivos que você precisa, a inspiração já foi embora.

Para alguns, a solução poderia ser trocar o HD por um SSD. Acontece que, para muitos profissionais, as capacidades que os SSDs atuais oferecem são insuficientes. Mesmo SSDs com 1 TB não dão conta do recado para alguns trabalhos, como editar vídeos em resolução 4K, mixar diversas faixas de áudio de alta qualidade ou editar e manipular diversas imagens de alta resolução ao mesmo tempo. Sem falar nos preços altos cobrados por eles.

Felizmente, os HDs evoluíram significativamente nos últimos anos. E graças a essas inovações, eles conseguem oferecer velocidades de leitura e gravação impressionantes, com capacidades muito mais generosas e preço por terabyte muito mais acessível do que os discos de estado sólido.

Trabalhando juntos

O Barracuda Pro da Seagate, por exemplo, oferece capacidades de armazenamento de até 10 TB, nas mesmas 3,5 polegadas que outros HDs ocupam com menos de 1 TB. Ele tem velocidade de 7.200 rotações por minuto e um cache de 256 MB, o que possibilitam que ele atinja uma velocidade de gravação e leitura de até 220 megabytes por segundo.

Para a pós-produção de vídeo, por exemplo, o armazenamento tem capacidade suficiente para consolidar todo o conteúdo do projeto, e é rápido o suficiente para que permitir trabalhar com imagens na resolução mais alta possível. Para profissionais da área fotográfica, o HD oferece  armazenamento confiável e rápido o suficiente para percorrer toda a biblioteca do Lightroom® sem defasagem. E, para áudio, ele permite mixar mais de 100 faixas simultaneamente sem causar atrasos ou frustrações.

Um exemplo importante da tecnologia desses novos HD’s é o MTC, sigla em inglês que significa “Multi-Tier Caching Technology”. Basicamente, essa tecnologia permite que o HD utilize diversos tipos de armazenamento (incluindo RAM dinâmica, armazenamento Flash e técnicas de gravação em disco rígido diferentes) para otimizar a performance das máquinas.

“Cache”, por sua vez, é um espaço em que o disco grava informações que precisam ser recuperadas com frequência e agilidade. Trata-se de um setor extremamente importante da memória, tanto que até mesmo processadores têm seu próprio cache. Muitos HDs utilizam um cache de memória aleatória dinâmica (que é muito mais rápida) para oferecer mais velocidade ao usuário.

Confiabilidade

A velocidade elevada do disco não se traduz em consumo elevado de energia. O Barracuda Pro consegue rodar com apenas 6,8 W de potência, o que faz dele um dos HDs mais econômicos do mercado. O consumo de energia dos HDs não ajuda só a economizar na conta de luz, mas também na hora de montar uma estação de trabalho ou PC para jogos. Isso porque esses computadores normalmente usam também uma fonte dedicada. E quanto menor for o consumo, menor a fonte que precisa ser comprada.

Há também algumas inovações no sentido de dar mais confiabilidade aos HDs. Ainda no caso do Barracuda Pro, por exemplo, a Seagate garante cobertura de dois anos contra problemas mecânicos, acidente ou até mesmo desastres naturais (pois a empresa disponibiliza gratuitamente o serviço de recuperação de dados para esse HD) . E com cinco anos de garantia, o usuário pode ficar tranquilo quanto à possibilidade de falhas técnicas.

Mesmo que os SSDs hoje em dia sejam muito populares, ainda vale muito a pena ter em conta essas novidades dos HDs na hora de escolher um novo dispositivo de armazenamento. Especialmente para profissionais criativos que trabalham com cargas pesadas de dados, HDs como o Barracuda Pro podem ser uma solução interessante, possibilitando que eles mantenham grandes volumes de material bruto sem comprometer a velocidade de suas operações.

Fonte: OlharDigital

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