O Brasil vive o pior surto da doença que mata uma em cada cinco pessoas. O infectologista Dr. Caio Rosenthal explica que a vacina é a melhor forma de proteção. Mas será que todo mundo tem que ir correndo se vacinar?
Se você mora em área de risco ou pretende viajar nos próximos dias, faça a vacinação o quanto antes. Dr. Márcio Henrique Garcia, coordenador de Vigilância e Emergências em Saúde Pública do Ministério da Saúde, explica porquê.
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Idosos, gestantes e lactantes têm de falar com o médico antes de tomar a vacina. Portadores de doenças autoimunes ou com histórico de doença do timo também.
Não devem tomar a vacina menores de 6 meses e pessoas que estejam com doença febril aguda, tenham histórico de reações anafiláticas ao ovo de galinha e à gelatina e pessoas em tratamento com imunossupressores.
Perdi a carteirinha, não sei se vacinei: vá ao posto em que costuma se vacinar e tente uma segunda via. Se não der certo e estiver em área de recomendação ou se dirigindo a ela, vacine. No Brasil a imunização é feita com duas doses, a segunda depois de 10 anos da primeira.
No Brasil, de acordo com o órgão, entre 1º de dezembro de 2016 e 2 de fevereiro, foram notificados 901 casos de febre amarela, dos quais 151 foram confirmados e 42 descartados. Os demais 708 casos suspeitos seguem em investigação.
A OMS recomenda que continuem os esforços para detectar, confirmar e tratar adequada e oportunamente os casos de febre amarela. Recomenda ainda que os países mantenham os profissionais de saúde atualizados e capacitados para detectar e tratar os casos. “A medida mais importante de prevenção da febre amarela é a vacinação”, diz o boletim.
Fonte: BemEstar