Aulão preparatório para Enem reúne pelo segundo ano estudantes no Palácio das Artes, em Porto Velho

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O Aulão Mais Enem reuniu no sábado (15), no Teatro Palácio das Artes, em Porto Velho, mais de 600 estudantes das redes pública e privada da rede de ensino.

O evento aconteceu numa parceria da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Superintendência da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel) juntamente com o Colégio Objetivo. Todo estudante de escola pública ou privada e pessoas que já terminaram o Ensino Médio e pretendem fazer o Enem puderam participar do evento levando um quilo de alimento, que será destinado para o Núcleo de Apoio à Criança com Câncer (NACC).

Pâmela Silva, de 17 anos, estuda na Escola Estadual Professor Eduardo Lima e Silva, na zona Sul de Porto Velho. Ela está no 3º ano do Ensino Médio e disse que estuda à noite, e esta foi a primeira vez que vai fazer a prova do Enem. Desde criança Pâmela gosta de arte, de tirar fotos e editar, e se tiver um bom desempenho no exame, pretende cursar produção de multimídia. Já deu uma pesquisada e se passar sabe em qual faculdade vai estudar.

Segundo o professor Claudionor Araújo, mestre em matemática, que dá aula em escolas pública e privada, a mudança nas escolhas para área profissional vem da vocação que o aluno está tendo na escola. Para ele, muitos professores têm orientado os alunos para irem em busca de uma área que eles gostam e não fazer escolha, com interesse financeiro.

Quando questionado sobre a dificuldade dos alunos com a matemática, Claudionor Araújo disse que muitos professores deixam os alunos com dúvidas sobre o que ensinam e não voltam para dar um feedback. “Os professores têm que voltar para analisar se o que foi ensinado foi recebido pelo aluno. Têm que ter foco, e é preciso ensinar a matemática básica para os alunos”, afirmou.

Claudionor Araújo é um dos professores da Escola Estadual Castelo Branco, onde tem o projeto “Terceirão”, que coloca os alunos para estudar por seis horas com foco no Enem, tanto no sábado, quanto em feriados municipais ou estaduais. Os alunos só acompanham o feriado quando se trata de um feriado nacional. O professor acredita que as escolas que estão engajadas com algum projeto específico para o exame vão conseguir bons resultados.

Aluna da Castelo Branco, Júlia Pereira acredita que esse método de ensino ajuda os alunos. Júlia vai fazer o Enem pela segunda vez. No ano de 2015, teve um bom desempenho, mas reprovou na escola. Se tivesse optado por concluir o Ensino Médio, opção que pode ser feita no exame, desde que seja maior de 18 anos, este ano poderia estar despreocupada com a escola. Mas por estar acompanhando o projeto na escola e participando do Aulão, acredita que poderá ter uma bolsa de estudo através dos programas ofertados pelo Enem.

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Estudantes resolvem exercícios através de simulado preparado por escola da rede privada

“Para ter um bom desempenho no Enem é preciso se dedicar aos estudos, ler para ter conhecimento na história, filosofia, humanidade, direitos humanos, saúde e, principalmente, cultura”, orintou Rebeca Amor, professora que ministra aula de redação.

Rebeca é professora de faculdade, dá aula no Ensino Fundamental na rede privada e orienta os alunos para que fiquem atentos às regras especiais que a redação do Enem pede. Para ela, os alunos estão de parabéns, pois é certo que eles estão atentos, correndo atrás das diversas formas de aperfeiçoamento dos estudos. “Com certeza terão um desempenho melhor que os demais concorrentes”.

Estudante do 3º ano da Escola Estadual Orlando Freire, Vanderly da Luz Ribeiro, de 17, anos vai fazer as provas do exame pela primeira vez, assim como a maioria dos alunos que foram para o Aulão no teatro. Vanderley teve contato com a profissão que pretende seguir, a de nutricionista, com o padrasto, que é profissional da área. Além do Aulão, Vanderley estuda na escola e em casa. Através de aplicativos e vídeo aulas no you tube.

Neste ano, para que os alunos tenham uma aula mais atrativa, os realizadores do evento levaram o Jornal Educacional. Um tabloide com questões correspondentes às que já caíram nas provas do exame, e que possivelmente vão cair de novo.

“O Enem veio oportunizar o ensino superior. Praticamente todas faculdades disponibilizam bolsas ou têm o exame como principal ferramenta de entrada. Isso faz com que qualquer pessoa, seja das escolas públicas ou privadas, possa se inserir no curso superior”, disse Bruna Hernandes, assessora pedagógica do Colégio Objetivo.

Para ela, a educação não existe barreiras do privado para o público. A parceria do governo com o colégio através do Movimento Rondônia Pela Educação é possível aproximar a didática da rede privada com o ensino público, e mostrar para os alunos que é possível através do ensino, dos professores motivando, transformar a vida e melhorar a vida da família.

Os locais de prova deverão ser consultados no site do Inep, e os horários são correspondentes ao de Brasília. Os estudantes que forem fazer as provas devem ficar atentos a essas regras.

Fonte: Secom – Governo de Rondônia

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