Atendimento no Hospital Regional de Cacoal está recebendo elogios dos pacientes

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Referência cada vez maior para pacientes de diversos municípios de Rondônia, o Hospital Regional de Cacoal (HRC) realizou, de janeiro a julho de 2016, 33.135 atendimentos, e os investimentos para melhoria da estrutura hospitalar são permanentes, como a instalação em maio dos aparelhos de tomografia e ultrassom com eco-cardiograma para exames de alta complexidade, que antes eram terceirizados.

“Estamos em processo de implantação do serviço de utilização da esteira ergométrica e do aparelho de ressonância magnética que teve a emenda empenhada”, afirma a farmacêutica bioquímica Isabel Maria de Lima, diretora do Complexo Hospitalar de Cacoal, que além do HRC abrange o Hospital de Emergência e Urgência de Rondônia (Heuro) na região. A emenda foi apresentada pelo deputado federal Nilton Capixaba.

O balanço de atendimentos apresentado pela diretora mostra que passa de 23 mil o número de consultas realizadas em 31 especialidades existentes. Foram 3.590 internações, 2.521 cirurgias e 3.922 tomografias, completando  33.135 atendimentos em pacientes que se deslocam de municípios situados de Vilhena a Ji-Paraná, conforme definido no plano de descentralização regionalizada da saúde.

Existem as exceções, como no caso de agricultora Adi Aparecida Oliveira, de 59 anos, moradora de Nova Mamoré, que há pouco mais de dois anos identificou câncer na mama. Antes de se instalar em Porto Velho e fazer cirurgia no Hospital do Câncer de Barretos, na capital, em dezembro de 2015, os médicos da sua região diziam que ela não tinha nada no seio direito.

“Foi então que o médico na capital disse para mim que quem dá caroço é melancia, laranja e melão”, conta Adi sorrindo, dizendo que está livre da doença, mas precisa tomar o remédio anastrozol por cinco anos e fazer radioterapia. Mas a máquina em Porto Velho quebrou, e então ela foi buscar ajuda em Cacoal, chegando domingo à noite, e na manhã desta segunda-feira, 22, já se consultou com a oncologista do HRC.

 

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Adi Aparecida: “Fui bem atendida”

“Até o momento fui muito bem atendida aqui”, disse a agricultora, encaminhada pela médica para fazer 25 sessões de radioterapia no hospital São Daniel Comboni.

De Pimenta Bueno, dona de casa e mãe de quatro filhos, Silvia Rodrigues Fontoura, 40 anos, recorre ao HRC pela segunda vez. “Aqui tem tudo, tem mais recurso”, disse, preocupada com ardência, pontadas no peito e dor na nuca do lado esquerdo. “Fiz eletro rapidinho”, contou, aguardando a vez de ser atendida pelo cardiologista. Em sua cidade existe o aparelho para eletrocardiograma mas não tem médico.

Com dores lancinantes na coluna, o armador de ferragem Valteir Gomes dos Santos, 40 anos, está impossibilitado de trabalhar. O HRC é, para ele, a esperança de ter solução para a hérnia de disco e outros problemas detectados na lombar, em duas ressonâncias já feitas, a última em dezembro do ano passado.

“Acabei de passar pelo neurocirurgião e ele pediu mais uma ressonância para ver se tenho de operar mesmo”, disse Valteir, morador de São Felipe do Oeste. Ele atribui ao trabalho na construção civil a piora em seu quadro de saúde. “Fui bem atendido e tomara que me telefonem logo para fazer mais essa ressonância”, declarou, tendo em mãos o papel com seus dados para agendamento do exame.

O armador de ferragem Valteir tem esperança de ser operado no HRC

Hérnia de disco é o que aflige também Osvaldino Alves, 41 anos, montador de veículo, que aguardava no HRC  informação sobre vaga para cirurgia. “Não posso ficar sentado, sinto muita dor lombar”, diz. Há sessenta dias ele toma remédio controlado, direto, deixando “a gente meio abobado”, conta.

De Ji-Paraná, ele procurou o especialista (neurocirurgião) do HRC Valter Virbuez Padilla pela primeira vez, na esperança de ser operado ainda neste mês. “Há pouco mais de dois anos estou sofrendo muito com dores na coluna. Vivo de licença do trabalho, espero resolver minha situação aqui no HRC, onde o atendimento foi ótimo”, disse.

Fonte: SECOM

 

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