Para o partido, a mudança nos rumos da economia é um fator essencial para o engajamento dos movimentos sociais na defesa do mandato de Dilma. “Estamos certos que esta batalha será também decisiva para reconstruir as condições políticas que permitam a implementação do programa eleito pelo povo brasileiro em 2014”, apontou a resolução aprovada pela Executiva Nacional do PT na sexta-feira, em São Paulo.
O PT convidou representantes do MST (Movimento dos Sem Terra), CUT (Central Única dos Trabalhadores), MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores), CMP (Central de Movimentos Populares) e Levante Popular da Juventude para a reunião. Vários deles fizeram críticas ao modelo econômico do governo. “Não queremos apenas salvar o mandato da Dilma. É preciso salvar o governo Dilma”, disse o coordenador da CMP, Raimundo Bonfim.
Amanhã, os movimentos voltarão a se encontrar na sede do Sindicato dos Engenheiros de São Paulo, com presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para definir um calendário de mobilizações. A ideia é fazer um grande ato ainda este ano, em São Paulo, e outro no início de 2016, em Brasília. (AE)