Existe uma preocupação mundial em relação ao controle do vírus da Influenza, que é bastante disseminado, e por isso os governantes mantêm vigilância constante para controlar o vírus que sofre constantes mutações. Segundo a enfermeira e coordenadoria de Vigilância da Influenza da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), Cleidineia Marciana do Amaral, em todas as cidades com mais de 300 mil habitantes são feitos exames semanais para identificar o tipo de vírus que circula entre a população.
“Esse trabalho é uma forma para identificar as mudanças do vírus Influenza e, se for o caso, fazer as modificações da fórmula da vacina”, afirmou a coordenadora.
Cleidiane do Amaral explicou que em Porto Velho tem duas unidades de saúde chamadas de sentinela, que são o hospital Infantil Cosme e Damião e a unidade de saúde José Adelino, que está funcionando no mesmo prédio do posto Ana Adelaide. “Toda semana são realizadas cinco amostras, que são colhidas de pacientes que procuram essas unidades em busca de atendimentos”.
Os exames são feitos no Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia (Lacen). A Influenza tem vários subtipos, sendo A, B e C. Os notificados do tipo A, que é o vírus mais grave e passa por constante processo de mutação, são encaminhados para o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo para confirmação.
A síndrome gripal pode ocorrer em qualquer época do ano, mas é mais comum no inverso. No caso de Rondônia, é mais frequente no período chuvoso.
A enfermeira Cleidiane do Amaral alerta para os sintomas da doença, que febre, tosse, dor no corpo e o quadro evolui após sete dias. Geralmente a Influenza tipo A é mais comum em crianças menores de 2 anos, mulheres gestantes e pessoas idosas, que não se imunizaram na campanha de combate ao H1N1, e também nas pessoas que se enquadram no grupo de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que são aqueles pacientes com doenças crônicas.
Até a semana de número 35 deste ano, a coordenadoria de Vigilância da Influenza da Agevisa registrou quatro óbitos, sendo três casos confirmados de H1N1 e um caso sazonal. No mesmo período, foram analisadas 169 amostras, desse total 39 deram reagentes para Influenza A e 36 H1N1.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
A enfermeira Cleidineia do Amaral também chamou a atenção para as medidas de prevenção da doença, como lavar as mãos com água e sabão ou apenas usar álcool em gel 70%, são ações simples que eliminam o vírus. Ao espirrar ou tossir proteger o nariz e a boca com um lenço de papel. Evite tocar a boca e o nariz, melhore a circulação de ar abrindo as janelas, evite ficar em locais com grande aglomeração de pessoas e mantenha hábitos saudáveis, alimentação saudáveis e faça exercícios físicos.
A gripe é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza que é transmitida através do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar e também por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com a boca, olhos e nariz. A gripe provoca febre, dores no corpo e mal estar. Quem perceber esses sintomas deve procurar um posto de saúde.