CAERD dá 10% de desconto, elimina juros e multa para consumidores em débito

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1º Mutirão de Recuperação Fiscal, a Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd) espera negociar  R$ 46 milhões de dívidas de seus clientes. Caerd terá estande montado no Ello Eventos, em Porto Velho e será realizado de 4 a 9 de agosto, com a participação de praticamente todos os órgãos do governo estadual.

A companhia montou uma estratégia amparada em resolução criada especificamente para este fim, estabelecendo as melhores condições para os clientes em débitos sanarem suas pendências.

Por este instrumento legal, as dívidas registradas até janeiro de 2016 poderão ser negociadas em 12 parcelas sendo retirados todos os juros  e multas, e ainda com desconto de 10% do valor principal para os pagamentos a vista.

Segundo Fabrício Ferreira de Lima, diretor Comercial da companhia, ao todo são 60 mil consumidores particulares em dívida com a empresa que terão indistintamente toda facilidade para se regularizarem durante o mutirão, que será a última instância para a negociação de forma consensual. Ele explicou que após o evento, a companhia adotará uma nova estratégia de cobrança e de fiscalização para o sistema de consumo, que deverá, não só recuperar esses créditos, mas também coibir e processar os eventuais casos de fraude.

O diretor da Caerd informou que ainda na primeira quinzena de agosto o estado implantará a Delegacia de Polícia Civil especializada em defraudações, que vai atuar diretamente na apuração dos crimes de fraudes do sistema, de modo a eliminar ou restringir ao máximo sua incidência, pois contará com o corpo de fiscais da empresa, que após o mutirão já estará nas ruas realizando o trabalho de fiscalização e corte de fornecimento de todos os clientes inadimplentes.

A Caerd tem hoje 156 mil consumidores ativos, incluindo o serviço público, e um crédito a receber de mais de R$ 101 milhões, cifra, que segundo Fabrício Ferreira, exige o empenho e esforço de todos para tornar possível seu resgate e execução, sem o que a companhia não poderá fazer novos investimentos ou melhorar e ampliar sua rede de distribuição.

Fonte: Assessoria

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