Simpósio Sesi Saúde e Competitividade

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Aconteceu o primeiro Simpósio Sesi Saúde e Competitividade que a Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero) e o Serviço Social da Indústria (Sesi-RO) promoveram ao públic0. Saúde e segurança no trabalho como elementos estratégicos para a competitividade da indústria, foram os temas abordados durante o evento que aconteceu nesta quarta-feira (16)

Participaram das palestras Gabriel Carneiro, formado em Comunicação Social – Relações Públicas (PUC-RS) e com formação em Personal & Profissional Coach, pela Sociedade Brasileira de Coaching e autor dos livros “O Encantador de Pessoas” e ‘’Sombra da Cerejeira‘’, ele abriu o evento com a palestra “Felicidade Autêntica nas Organizações” e Emmanuel Lacerda, do Sesi Departamento Nacional, que abordou o tema Estratégia do Sesi em SST.

Na sequência, Gustavo Nicolai do Sesi Departamento Nacional abordou “Gestão do Absenteísmo”, Marcelo Tournier, do Sesi-SC falou sobre o tema “Aliança Saúde e Competitividade”. Evandro De Souza Ramos do Sesi-MS  falou sobre Consultoria em Gestão de SST e Lívia Aragão, do Sesi-BA sobre “Prevenção e Gestão da Incapacidade e Retorno ao Trabalho”.

O presidente da Fiero, Marcelo Thomé destacou a importância e o pioneirismo do simpósio como oportunidade de aprendizagem e reciclagem nas boas práticas em saúde, segurança do trabalho e produtividade para gestores de empresas industriais de Rondônia.

Thomé falou brevemente sobre as doenças crônicas que afligem maior parte dos trabalhadores, e destacou sobre a segurança no trabalho, em que o cuidado com a saúde deve começar com o auto cuidado do trabalhar e não da empresa.

“Infelizmente a atual postura da legislação acaba deixando a responsabilidade da segurança do trabalho somente para a empresa, sendo que devem incentivar o trabalhador a cuidar da sua própria saúde, ele deve em primeiro lugar se preocupar e cuidar de si, e que a empresa não fique com toda essa responsabilidade sozinha.”
Concluiu dizendo que, “o Simpósio tem que ser um alerta para todos neste final de 2016 e os próximos anos, com um novo olhar para a saúde.”

Segundo relatado nas palestras, conforme fonte AEPS de 2013 o Brasil gastou 65,9 Bilhões com auxílios doenças e aposentadorias por invalidez, de 2000 à 2013, e os benefícios cresceram 5%, em um total de 1 milhão e 600 mil e 10% um total de 3 milhões e 100 mil por invalidez.

Segundos os palestrantes, o futuro é zerar esses índices.

Os fatores que afetam a produtividade das empresas, em uma escala de 0 a 10:

7,4 São acidentes de trabalho;

6,2 Stress no ambiente do trabalho;

5,8 Ausência gerada por doenças crônicas (diabetes, pressão arterial – doenças não transmissíveis)

5,6 Ausência gerada por uso de álcool e drogas;

4,5 ausência gerada por problemas de saúde menta.

Segundo as empresas os acidentes de trabalho, fatores psicossociais e doenças crônicas são os que mais afetam no Brasil.

Os custos de saúde estão ficando cada vez mais intoleráveis. Previdência mais custo de trabalhadores e famílias somam 16 bilhões, um total de 71 bilhões por ano.

“Precisamos criar e trazer mudanças do estilo de vida para os trabalhadores, para que saibam que precisam ter o auto cuidado com a saúde”, falou o palestrante e coach Gabriel Carneiro.

Fonte: FalandoaVerdade

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