O setor de cardiologia da Policlínica Oswaldo Cruz – referência no tratamento de alta complexidade em Rondônia – começa a fechar, a partir desta segunda-feira (31), o diagnóstico não invasivo de pacientes que apresentam anomalias cardíacas. O avanço só é possível graças à implantação de duas esteiras de grande porte, software e impressoras para a realização do teste de esforço físico, exame de alta complexidade que ajuda a fechar o diagnóstico de doenças cardiovasculares.
O anúncio foi feito pelo secretário estadual de Saúde, Williames Pimentel. Ele explica que a partir de agora, o governo de Rondônia, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), passa a prestar o serviço à população. Antes, os exames eram comprados pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) junto às clínicas particulares, relata o secretário.
Para fechar diagnóstico não invasivo são necessário quatro exames: eletrocardiograma, Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) – exame útil tanto no diagnóstico e no acompanhamento da Hipertensão Arterial-, HOLTER – monitor portátil que registra a atividade elétrica do coração e suas variações durante 24 horas do dia ou mais e pode, assim, detectar alterações que em geral não aparecem num exame de tempo mais limitado -, e o teste ergométrico, também chamado teste de esforço, que mede a frequência, o ritmo cardíaco, a pressão arterial e outros parâmetros cardiológicos durante um esforço físico gradualmente crescente feito por caminhar ou correr numa esteira, explica o cardiologista Raitany Almeida, coordenador da área na Policlínica.
O teste estimula o esforço físico fazendo com que o coração atinja o número de 190 batimentos por minuto, explica Raitany Almeida. Na sexta-feira
(28), quando foi inaugurado o serviço, o paciente Walter Alves de Souza, 46 anos, realizou o exame. Ele destacou a importância do governo oferecer o exame. Segundo ele, mesmo a Sesau comprando o serviço, era difícil para o paciente, já que as clínicas não têm condição de atender toda a demanda do SUS.
De acordo com o secretário Williames Pimentel, a meta é zerar a fila de espera em quatro meses. Hoje, segundo ele, há uma demanda reprimida de dois mil pacientes. A expectativa é realizar pelo menos 450 exames por mês, utilizando potencial máximo das esteiras, que têm capacidade de até 150 quilos.
Williames Pimentel destacou ainda o fato de a POC ser a primeira unidade de saúde a oferecer o serviço totalmente gratuito à população pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Mais uma vez, o governador Confúcio Moura faz história ao dotar a rede estadual de saúde de procedimento de alta complexidade para atender à população de Rondônia. O olhar diferenciado do governador e seu compromisso com a qualidade dos serviços fazem a diferença e põem o Estado entre os melhores no setor de saúde”, avalia o secretário.
Fonte: Secom – Governo de Rondônia