Atualmente, na rotina de trabalho das 7h às 19h, com plantões em fins de semana, quatro equipes fixas atendem a pacientes em casa; e uma delas faz a desospitalização [retirada daqueles que têm alta].
Essas equipes totalizam cerca de 40 pessoas. Cada equipe é formada por assistente social, auxiliar de enfermagem, enfermeiro, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, médico, motorista e psicólogo. Ao todo, o Samd tem 65 funcionários.
“Necessitamos contar com mais profissionais porque a demanda tem crescido significativamente nas zonas Sul e Leste de Porto Velho”, disse a coordenadora do órgão, Sâmia Rocha.
A ampliação da equipe depende da convocação da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) e, sobretudo, da boa vontade dos profissionais. “Eles devem ter perfil adequado ao atendimento domiliciar”, alertou.
É comum na saúde pública, conforme lembrou Sâmia, a resistência de profissionais de diversas áreas em deixar clínicas, hospitais e consultórios para se dedicar ao atendimento domiciliar, no qual é essencial jeito e paciência para lidar com famílias inteiras, cada qual com suas peculiaridades.
Até a segunda quinzena de novembro, o Samd atendia a 187 pacientes em casa, mas já alcançou mais de 200 neste ano. Todos tiveram alta e foram transferidos aos cuidados do Programa de Saúde da Família.
Em 2016, a parceria com o Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro possibilitou a desocupação de 20 leitos. Os internados foram para casa, fazendo a Sesau cumprir um dos principais requisitos do programa original, do Ministério da Saúde.
Sâmia destacou que as parcerias funcionaram bem neste ano. O Samd recebeu apoio do Centro de Reabilitação de Rondônia (Cero), Centro de Medicina Tropical (Cemetron), Hospital de Base, Hospital João Paulo II, Laboratório de Patologias e Análises Clínicas (Lepac) e Policlínica Oswaldo Cruz (POC).
Recebeu nebulizadores, aspiradores portáteis. Do Cero, obteve cerca de cem unidades de locomoção: andadores, cadeiras de roda, muletas e outras. O João Paulo oferece uma ambulância.
“Parcerias são importantíssimas, porque aqui precisamos constantemente exames de imagem e consultas de especialidades”, assinalou a coordenadora.
Não apenas o trabalho rotineiro se destacou entre os serviços de saúde prestados à população. “Continuamos cuidando de vítimas de tiros e faca, e eles permanecem conosco o tempo necessário até o estado de saúde se estabilizar”.
Segundo a coordenadora, para poder comportar recursos, o Samd deverá sair de onde se encontra, no bairro Cidade Nova. Não porque ficou pequeno, mas pelas consequências que lhe trarão a ampliação da equipe.
Fonte: Secom – Governo de Rondônia