Enfermeiros e médicos da Atenção Básica em Saúde de Porto Velho participam, até sexta-feira (6), de Seminário de atualização sobre manejo clínico e situação epidemiológica da Dengue, Chikungunya e Zika, promovido pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa).Ao todo são 156 profissionais capacitados.
“Vamos atualizar passar informações que vão ajudar o trabalho deles na ponta. Percebemos que as equipes de saúde da família apresentaram algumas dificuldades quanto à notificação e identificação precoce das doenças e no encaminhamento dos usuários na Atenção Básica. Estas doenças não são motivo de alarde para a população, elas dificilmente levam à morte e todo esse trabalho pode ser conduzido pela Atenção Básica”, explica o chefe da Assessoria Técnica da Semusa, Marcusse Antônio Miranda.
O município trabalha com um sistema de Rede de Atenção e, para se ter acesso a qualquer ponto dela, é necessário primeiro passar por Unidade Básica de Saúde (UBS). Por exemplo, uma gestante que apresentar manchas na pele, dor de cabeça, nas articulações e febre, deve procurar uma UBS. Após o atendimento com o médico ou a enfermeira, ela será encaminhada para o local certo em que deverá fazer exames e receber medicação. E, se for o caso, fará o exame morfológico de ultrassom. “Temos casos de mulheres gestantes diagnosticadas com Zika positiva, mas os bebês não apresentam caso de microcefalia e estão sendo acompanhadas pela equipe multifuncional da Semusa”, conta Marcusse Antônio que também é coordenador do trabalho de campo do controle do Aedes agypti na capital.
A capacitação é realizada pela Sala de Situação – grupo de trabalho que avalia semanalmente a situação epidemiológica dos vírus da Dengue, Chikungunya e Zika em porto Velho –, com a diretora do Departamento de Vigilância Epidemiológica, Régia Pacheco, a representante da Divisão de Programas Especiais, Rosimari Garcia, e a enfermeira Aline Vilela, do Departamento de Média e Alta Complexidade relacionada a gestantes.
Fonte: Comdecom / Rebeca Barca
Fotos Frank Néry