A Prefeitura de Porto Velho através da Secretaria Municipal de Projetos Especiais e Defesa Civil (Sempedec) iniciou os trabalhos de demolição do estabelecimento localizado à beira do rio Madeira, conhecido como Café Madeira, que depois da cheia de 2014 oferecia risco ao hospital de Guarnição do Exército, à Secretaria Municipal de Fazenda e outras propriedades próximas do local. Os trabalhos iniciaram no final de semana e devem ser concluídos nesta terça-feira (29).
O titular da Sempedec, Vicente Bessa Júnior, explica que o processo de demolição estava paralisando. “Estamos atendendo uma determinação do Prefeito Mauro Nazif que desde a enchente passada pediu para detectarmos as áreas de risco. Nesta localidade poderia acontecer um sinistro e prejudicar as propriedades. No início o processo foi montado pela Secretaria Municipal de Administração, foi contratada a empresa, mas a ordem de serviço foi suspensa devido o proprietário do local entrar com ação alegando que o problema que aconteceu no seu estabelecimento era de responsabilidade da usina de Santo Antonio Energia. Com a iminência de uma nova enchente foi solicitado que a Procuradoria Geral do Município entrasse com nova petição mostrando a gravidade da situação”, disse Vicente Bessa.
Bessa afirma que a Sempedec realiza a fiscalização e acompanha o trabalho realizado. “Em Porto Velho até o momento foram identificadas quarenta e sete áreas de risco.
Tudo está sendo realizado por uma empresa contratada através de licitação. São duas máquinas trabalhando em alguns homens para em breve terminar o serviço. Serão cerca de duzentos metros cúbicos de entulho. Ao final o local será isolado para evitar acidentes.
O secretário informou que o nível do rio Madeira, está em aproximadamente dos oito metros e setenta e cinco milímetros, o que para a Defesa Civil Municipal é considerado normal. “De acordo com a Organização Mundial de Meteorologia e Sistema de Proteção da Amazônia, a previsão é de dezessete metros e cinquenta milímetros e já estamos nos preparando para diminuir os estragos ocasionados”, explica Bessa.
Fonte: Comdecom / Rebeca Barca
Fotos: Frank Néry