O projeto Mapeamento de Experiências em Educação Ambiental da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) está aberto à participação pública para o compartilhamento de boas práticas ambientais. Nesta primeira etapa será feita a captação dessas iniciativas através do preenchimento de formulário onlineque contempla experiências em 46 áreas de atuação.
Entre elas agricultura, ecoturismo, diversificação da produção; economia solidária; gestão de resíduos sólidos; manejo florestal; gestão de águas e bacias; parques, manejo de animais silvestres; restauração e recuperação de ecossistemas; jardins e arborização urbana e valorização de produtos da biodiversidade.
‘‘A proposta é o estado conhecer as experiências de educação ambiental porque servem de modelo e incentivo para serem replicadas’’, afirma a coordenadora de Educação Ambiental da Sedam, Maria do Rosário Almeida da Silva.
Ela convida toda a população a colaborar com o mapeamento. ‘‘Professores, associações, todas as instituições públicas e privadas que tenham programa de educação ambiental podem usar essa plataforma na página da Sedam para relatar suas experiências’’, disse.
A coordenadora explica como surgiu o projeto. ‘‘O Estado investiu bastante em cadastros rurais, então pensamos em utilizar esse mesmo modelo de experiência declaratória para fazer o mapeamento’’, afirma a coordenadora.
Segundo a gerente de Atividades Socioambientais, Daniela Moreira dos Santos Machado, a ideia também é uma resposta a vários grupos ambientais do Estado. ‘‘Nós participamos de grupos como o do Cearo que é a Comissão Interestadual Ambiental de Rondônia, o PEAAF, Programa Estadual de Educação Ambiental da Agricultura Familiar e eles nos relatavam que queriam saber o que estava acontecendo no Estado’’, destaca.
Em uma segunda etapa todas as experiências farão parte de um mapa com a localização das ideias por municípios e os resultados serão compartilhados online para consulta pública. ‘‘Vamos constituir uma comissão que irá analisar todas essas propostas e organizar uma publicação por meio digital para que todas as pessoas do nosso Estado e de outros estados tenham acesso a essas informações’’, afirma a gerente.
Além de dar publicidades às experiências de educação ambiental, a iniciativa também é uma oportunidade para que as ideais saiam do isolamento e recebam apoio. ‘‘Se você divulga aquilo que você está fazendo, você ajuda ao próximo e a si mesmo. Você pode ser uma referência para boas experiências e isso fortalece a coletividade, o Estado’’, considera Daniela.
O mapeamento também será uma fonte de consulta para a solução de problemas comuns. ‘‘Se a gente tem, por exemplo, uma escola preocupada em o que fazer com a água da chuva que está sendo desperdiçada e eles vão poder olhar no mapeamento experiências de outras escolas que já encontraram formas de aproveitar essa água e utilizar o mesmo modelo’’, destaca a gerente.
A ideia é que esse banco de dados do mapeamento seja abastecido constantemente, por isso a Sedam não estipula um prazo para o preenchimento do questionário online.
MOBILIZAÇÃO
Ações como essa de mobilização da sociedade em prol do meio ambiente é uma das missões da Coordenação de Educação Ambiental da Sedam que ainda é responsável pelas articulações de iniciativas estratégicas de sensibilização da sociedade e de apoio aos municípios.
De acordo com a coordenadora, a Sedam trabalha em alinhamento com os municípios orientando e dando apoio para fortalecer a política de educação ambiental em todo o Estado. Na sexta-feira (25/8), a coordenadoria recebeu a visita do secretário de Meio Ambiente, Agricultura e Turismo do município de Presidente Médici interessado em receber esclarecimento sobre resíduos sólidos.
‘‘A política de resíduos sólidos está sendo implantada no município e irá abranger tanto os resíduos sólidos urbanos como o rural. Inicialmente nosso público-alvo são os comerciantes e estamos buscando apoio da Sedam para também realizar essas ações de conscientização nas residências urbanas e na zona rural’’, afirma o secretário.
Em Presidente Médici são gerados oito toneladas de lixo por dia e o secretário considera imprescindível o apoio do governo para fomentar a política de resíduos sólidos nos municípios. ‘‘A educação ambiental é essa interlocução entre município e Estado e estamos aqui para sanar as carências dos municípios’’, considera a coordenadora. É o Estado, municípios e sociedades caminhando juntos para fortalecer o desenvolvimento sustentável de Rondônia.
Fonte: Secom – Governo de Rondônia