Secretário de Temmer pede exoneração após defender chacina em presídios

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O secretário nacional de Juventude, Bruno Júlio, pediu exoneração do cargo depois da polêmica entrevista concedida na tarde desta sexta-feira (6). De acordo com a Secretaria de Imprensa e Comunicação do governo Temer, a demissão foi aceita.

Em referência ao caos em presídios da região Norte, ele afirmou: “Tinha era que matar mais, tinha que fazer uma chacina por semana”.

“Eu sou meio coxinha sobre isso. Sou filho de polícia, né? (risos). Tinha era que matar mais. Tinha que fazer uma chacina por semana. Isso que me deixa triste. Olha a repercussão que esse negócio que o presídio teve e ninguém está importando com as meninas que foram mortas em Campinas. Elas que não têm nada a ver com nada que se explodam. Os santinhos que estavam lá dentro, que estupraram e mataram: coitadinhos, oh meu deus, não fizeram nada. Para, gente! Esse politicamente correto que está virando o Brasil está ficando muito chato. Obviamente que tem de investigar, tem que ver.”

Antes de pedir demissão, ele tentou desmentir a declaração, ele afirmou que a opinião foi “deturpada”. “Eu não disse a questão da chacina, óbvio que não disse.”

Na conversa, ele falou sobre os projetos em andamento na pasta. Para 2017, a prioridade é quebrar o monopólio da União Nacional dos Estudantes sobre emissão das carteirinhas estudantis e divulgar o IDJovem.

Em nota em uma rede social, o secretário explicou que seu “pensamento foi como cidadão e não tem nada a ver com o governo”.

 

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