O aplicativo de mensagens anônimas Sarahah chegou em julho ao topo do ranking de downloads das lojas de aplicativos Apple Store e Google Play. O programa ficou em primeiro lugar em downloads diários na loja da Apple no Brasil no dia 27, segundo levantamento do site especializado AppAnnie. Na loja do Google, a liderança em downloads foi alcançada no dia 30.
Nesse aplicativo o usuário pode criar um perfil e enviar mensagens anonimamente a amigos e até desconhecidos. A premissa é que a pessoa será mais honesta ao fazer uma crítica sem que o receptor da mensagem saiba quem ele é.
O Sarahah foi criado pelo árabe Zain al-Abidin Tawfiq. O site oficial do aplicativo diz que um de seus benefícios é melhorar “sua amizade ao descobrir seus pontos fortes” e “deixar seus amigos serem honestos com você”.
Na loja virtual do Android no Brasil, o Sarahah (uma palavra árabe que em português significa franqueza ou honestidade) já tem mais de 1 milhão de downloads e está em primeiro lugar no ranking de “tendências”.
O aplicativo está disponível tanto para celulares com sistema operacional Android quanto para iOS. Há, também, uma versão web.
É necessário criar uma conta com e-mail e nome de usuário para mandar e receber mensagens. Ao entrar na rede social, basta buscar o nome da pessoa para então fazer o comentário. Não é possível fazer buscas por e-mail ou por rede social, tampouco responder aos recados respondidos.
Caso queira, o usuário poderá bloquear a pessoa que fez um comentário, de modo que ela só poderá dar um novo feedback para tal usuário se criar outra conta.
Não há muitas funcionalidades no aplicativo. A tela inicial é dividida em quatro tópicos. No primeiro deles é possível ver os recados recebidos, os favoritos e os enviados. Na aba seguinte há o campo de procura de pessoas. No terceiro tópico há o espaço “explorar”, que diz apenas que as ferramentas vão estar disponíveis na próxima atualização. Por fim, é possível ver o seu perfil, com o nome de usuário e sua foto.
O aplicativo funciona nos mesmos moldes do Secret, que também permitia o envio de mensagens anônimas, mas foi encerrado em 2015 por estimular o cyberbullying.