Prefeito se reúne e fala sobre o 36° arraial Flor do Maracujá

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O prefeito dr. Hildon Chaves, esteve no último sábado (27) no Parque dos Tanques, participando do lançamento da 36ª edição do festival Flor do Maracujá. Em seu discurso o prefeito determinou ao presidente da Funcultural, Antônio Ocampo, que comece neste ano a organizar o festival do ano que vem, buscando parceria que garantam o patrocínio para a evento.

Tradicionalmente o festival é realizado com o apoio de verbas oficias, por meio de emendas parlamentares ou por convênios diretos com governo e prefeitura. O deputado federal Expedito Neto e a deputada Mariana Carvalho, por exemplo, já incluíram no orçamento do ano que vem cerca de R$ 500 mil para a festa folclore de Rondônia.

Ocampo lembrou que desde os tempos da antiga Vila de Santo Antônio, que deu origem à cidade de Porto Velho, que a festa junina é o maior festival da capital rondoniense. Ele disse que não só o Flor do Maracujá, como também o carnaval de 2018 já estão sendo desenhados neste ano, justamente para fugir do ‘pires nas mãos’ de última hora.

“Pires nas mãos” fez parte do discurso do prefeito e de Ocampo, para lembrar que, não se pode fazer uma grandiosa festa da noite para o dia, e ainda querer que seja um evento organizado e que saia tudo grandioso, quando não se tem  uma programação antecipada e adequada.

O presidente da Federação dos Grupos Folclóricos de Rondônia (Federon), Fernando Rocha, lembrou que em 2014, por falta de um espaço adequado o festival foi levado para a Zona Leste, no bairro Esperança da Comunidade e mesmo assim “foi um tremendo sucesso”.

O prefeito dr Hildon Chaves defendeu que a Federação, juntamente com a Prefeitura, encontrem uma alternativa junto à iniciativa privada. “É preciso mudar, é preciso ir em busca de receita. Se utilizar verba pública, não pode cobrar ingresso. Então, chega de pires na mãos. E se a emenda não chegar, e se os cofres públicos não tiverem dinheiro, Porto Velho vai ficar sem seu maior festival?”, questionou o prefeito que defendeu um projeto sustentável para o festival.

Dr Hildon sugeriu ainda uma mudança no formato do festival. “Esse é o maior evento do Estado, tem potencial enorme para buscar patrocinadores, mas é preciso algumas mudanças, vamos pensar em melhorar a organização, reduzir o número de grupos, fazer fusão entre alguns, sei lá, é preciso rediscutir. No Amazonas dois grupos atraem multidões e a atenção do mundo todo”, disse numa referência aos bois-bumbás Garantido e Caprichoso, de Parintins.

Estiveram presentes também, o ex-senador Expedito Junior, o secretário estadual da Cultura, Rudnei Paes, o presidente da Câmara Municipal, vereador Maurício Carvalho e o secretário do Comércio, Indústria e Turismo, Julio César Siqueira.

Fonte: Redação Falando a Verdade com Condecom

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