Agentes estrangeiros que estão no Brasil para ajudar nas investigações do assassinato do embaixador grego Kyriakos Amiridis, de 59 anos, buscam uma prova irrefutável de que o corpo encontrado carbonizado em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, é do diplomata. Segundo informações, o objetivo é que seja realizado um exame comparando os DNAs do cadáver com o da mãe do embaixador, que vive na Grécia.
A ideia inicial dos agentes era colher o material genético da filha que o embaixador tinha com Françoise de Souza Oliveira, com quem era casado há 15 anos. No entanto, o exame poderia comprovar que o cadáver é do pai da menina, mas não traria a certeza de que o pai da criança é o diplomata.
Prisão decretada
Na última sexta-feira (29), a Justiça decretou a prisão temporária por 30 dias de Françoise; seu amante, o PM Sérgio; e de Eduardo Tedeschi pelo assassinato do embaixador. De acordo com a decisão do juiz Felipe Carvalho da Silva, o PM tentou apagar imagens de câmeras de segurança do circuito interno do condomínio onde o diplomata foi morto — e que mostram a remoção do cadáver.
A polícia ainda investiga a participação de mais uma pessoa no crime. Um mototaxista levou Sérgio a um posto para comprar gasolina e levou o PM até o local onde o carro — com o corpo do embaixador — seria incendiado.
Françoise negou ter participado do plano para matar seu marido. Em depoimento, ela responsabilizou seu amante pelo assassinato e disse que “não tinha culpa” e “que não podia evitar” o crime.
Fonte: OGlobo