Lucas Valença nega ter infringido normas da Polícia Federal

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O policial federal Lucas Valença, que ficou conhecido pela alcunha de ‘Hipster da Federal’, falou sobre a possibilidade de responder processo administrativo na Polícia Federal por conceder entrevistas sem a autorização da instituição infringindo assim normas internas da corporação.

Lucas alega ter falado na condição de cidadão que despertou interesse por sua beleza, e não como policial.

“Lucas Valença é agente de Polícia Federal e ganhou notoriedade em razão da aparição na imprensa durante operação policial de grande repercussão. Ao ser chamado pra dar entrevista em canal de televisão de âmbito nacional, Lucas Valença não foi chamado enquanto representante da instituição, mas sim na condição de cidadão que possui interesse da sociedade em razão da sua beleza estética. Lucas reitera, assim como fez na entrevista, todo o seu respeito com a Instituição Policial Federal e, principalmente, em relação às investigações protagonizadas por nossos profissionais, sempre protegidas pelo sigilo e confidencialidade. Continuaremos construindo a Polícia Federal que a sociedade confia com muito zelo e responsabilidade”, divulgou através de sua assessoria na noite desta segunda, 24.

Entenda

A Polícia Federal abrirá processo disciplinar contra Lucas Valença, o Hispter da Federal, por conceder, sem autorização da corporação, entrevistas, desrespeitando normas da PF. Nesta segunda-feira (24), ele participou do programa Encontro com Fátima Bernardes, da TV Globo. Enquanto ele estava no palco sendo entrevistado, apareciam as imagens que lhe trouxeram a fama repentina: Valença escoltando o deputado cassado Eduardo Cunha para o embarque no avião da PF que levou o ex-presidente da Câmara dos Deputados, preso na semana passada, de Brasília para Curitiba.

No  Encontro, Valença afirmou que não podia dar detalhes sobre seu trabalho, mas confirmou com a cabeça que acompanhou Cunha no voo. Pelas regras da PF, os membros da corporação não podem dar declarações relacionadas ao trabalho no órgão sem consentimento da instituição.

Não é a primeira vez que Valença dá trabalho para a PF. Ele já havia sido afastado do Comando de Operações Táticas (COT), a força de elite da instituição, por ter utilizado uma lancha sem o aval de seus superiores. Ele responde por um processo administrativo em razão desse episódio.

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