O deputado Jesuíno Boabaid (PMN) visitou o barco hospital, atracado às margens do rio Madeira, em Porto Velho. Segundo o parlamentar, a embarcação, parada há tempos, é de responsabilidade da prefeitura da capital.
Durante a visita, Jesuíno conversou com dois servidores municipais que trabalham no barco hospital. Segundo os trabalhadores, a embarcação está desativada há mais de quatro anos e uma das razões de não descer o rio para atendimento médico nas comunidades ribeirinhas seria a falta de combustível.
De acordo com os relatos dos servidores, o barco esteve em atividade durante a gestão do prefeito Roberto Sobrinho, porém, no fim do mandato os serviços teriam sido paralisados, fato que permaneceu durante toda a administração de Mauro Nazif, incluindo redução de salários.
Boabaid foi informado de que os custos para a reforma do barco estariam em aproximadamente R$ 500 mil. Os servidores explicaram que devido ao tempo em que a embarcação permaneceu parada, o barco sofreu com a falta de manutenção, está sem a bateria e o motor precisa passar por revisão.
“Nós descíamos até a comunidade de Demarcação e voltávamos para Porto Velho, parando e prestando atendimento médico, atuando cerca de dois dias por localidade, com uma média de 3 mil atendimentos por viagem”, relatou um dos trabalhadores que preferiu não se identificar.
Atualmente, servidores da prefeitura trabalham no local em escalas apenas para vigiar a embarcação e evitar a ação de vândalos. Os funcionários também tentam impedir que o barco se torne ponto fácil para o consumo de entorpecentes.
Jesuíno se comprometeu a buscar formas de reativar o barco hospital. Segundo o parlamentar, se for necessário proporá a realização de uma audiência pública na Assembleia Legislativa para discutir o assunto.
O deputado informou que buscará parceria com a vereadora Ada Dantas (PMN) e com o prefeito Dr. Hildon Chaves (PSDB).
“Infelizmente é um patrimônio que custou muito aos cofres públicos, de grande importância para a comunidade ribeirinha e que está se acabando pouco a pouco. Não podemos deixar que isso continue”, declarou o parlamentar.
Fonte: ALE/RO – DECOM
