Sisu vai ofertar 228 mil vagas em universidades públicas

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O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) vai oferecer 228 mil vagas em 131 instituições públicas de educação superior na primeira edição de 2016. As inscrições serão abertas no dia 11 de janeiro e irão até o dia 14. O número aumentou em relação ao primeiro semestre do ano passado, quando foram ofertadas 205,5 mil vagas. O número de instituições participantes também aumentou. Eram 128 em 2015.

Pode participar o estudante que participou da edição de 2015 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e obteve nota acima de 0 na prova de redação. O edital desta edição do Sisu está publicado no Diário Oficial da União do dia 30/12/15.

O candidato pode se inscrever no processo seletivo do Sisu em até duas opções de vaga e deve especificá-las, em ordem de preferência, em instituição de ensino superior participante, local de oferta, curso e turno. O sistema indicará as notas de corte para cada curso ao estudante, que vai poder alterar as opções de curso de acordo com a nota.

O resultado da chamada regular será divulgado no dia 18 de janeiro. Os candidatos selecionados farão a matrícula nos dias 22, 25 e 26 de janeiro. Os não selecionados terão a opção de manifestar interesse em participar da lista de espera, no período de 18 a 29 do mesmo mês.

Por meio do Sisu, os estudantes participantes do Enem concorrem a vagas de ensino superior em instituições públicas. As notas do Enem serão divulgadas no dia 8 de janeiro, de acordo com o MEC.

Fonte: Agência Brasil /Mariana Tokarnia

Africanos dominam a São Silvestre mais uma vez e aumentam jejum do Brasil

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Mais uma vez os africanos foram o grande destaque da Corrida de São Silvestre e não deram chances aos brasileiros, aumentando ainda mais o jejum do país na tradicional prova de rua.

Na 91ª edição da prova, disputada na manhã desta quinta-feira, o triunfo na prova masculina ficou com Stanley Biwott, do Quênia. No feminino, o triunfo foi de Yimer Wude Ayalew , da Etiópia. Com isso, já se completam cinco edições sem vitórias do Brasil entre os homens e nove entre as mulheres.

A vitória de Ayalew, com o tempo de 54m01, foi a sua terceira na São Silvestre. Campeã do ano passado, ela também havia ficado com o primeiro lugar em 2008. A melhor brasileira na prova foi Sueli Pereira, que acabou na quarta colocação, com o tempo de 54m15. Logo na sequência, chegou Joziane Cardoso, com 54m22.

Apesar de não terem conseguido acabar com o jejum que dura desde 2006, as duas atletas do Brasil brigaram até o último quilômetro pela vitória e só ficaram para trás no fim da subida da Brigadeiro, ponto mais crítico da prova.

“A prova estava muito fraca no começo e tentei ir com as quenianas até o final. Nunca tinha subido no pódio da São Silvestre. Para mim foi muito emocionante. Quem sabe não consigo a vitória no ano que vem”, disse à Rede Globo.

Conquistar o terceiro triunfo não foi fácil para Ayalew, que só conseguiu assumir a ponta nos últimos metros e chegou à frente da queniana Delvine Meringor com apenas dois segundos de vantagem.

A corrida masculina teve um fim para lá de acirrado, com indefinição também até os metros finais. Mas Stanley Biwott, campeão da Maratona de Nova York neste ano, só prevaleceu sobre o etíope Leul Aleme no sprint final. Ele completou os 15 quilômetros em 44m31, contra 44m34 do adversário.

O melhor brasileiro foi Giovani dos Santos, que acabou na quinta colocação ao cruzar a linha de chegada com a marca de 44m58.

“A emoção é muito grande, a São Silvestre é para poucos. Subir no pódio é bom, estou feliz com o que consegui”, afirmou em entrevista à Rede Globo.

 

Protestos contra DilmaDILMA PROTESTO S. SILVESTRE

Em um ano de muita instabilidade política e diversas manifestações pedindo a saída da presidente Dilma Rousseff, os participantes da São Silvestre também aproveitaram para protestar. Foram levadas bexigas a favor do impeachment, máscaras satíricas e até bonecos do ex-presidente Lula vestido de presidiário. Houve também manifestações contra a tragédia em Mariana (MG) e contra o aumento dos casos de dengue no país.

Confira o resultado final:LULA PROTESTO S. SILVESTRE

Masculino
1º- Stanley Biwott (QUE) – 44m31
2º – Leul Aleme (ETI) – 44m34

3º – Feyisa Gemechu (ETI) – 44m38
4º – Edwin Kipsang (QUE) – 44m41
5º-  Giovani dos Santos (BRA) – 44m58

Feminino
1º – Yimer Ayalew (ETI) – 54m01
2º – Delvine Meringor (QUE) – 54m03
3º – Failuna Matanga (TAN) – 54m11
4º – Sueli Pereira (BRA) – 54m15
5º – Joziane Cardoso (BRA) – 54m22

Capa da ‘Economist’ prevê 2016 ‘desastroso’ para o Brasil e culpa Dilma

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“Dilma Rousseff e o desastroso ano que vem pela frente”, diz a nova edição da revista britânica The Economist. Uma foto da presidente em pose cabisbaixa, sob a frase “A Queda do Brasil”, ocupa a capa do primeiro número da publicação em 2016.

Repleto de críticas, o texto destaca o risco de impeachment, a redução da nota de crédito do país por duas agências de classificação de risco e a demissão de Joaquim Levy do Ministério da Fazenda após menos de um ano à frente da pasta.

A revista também classifica a corrupção na Petrobras como um “escândalo gigante de propinas” e ironiza as previsões de crescimento negativo da economia do país em 2016 (“até a Rússia, cheia de sanções e dependente do petróleo, deve fazer melhor”).

Ao citar os Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), diz que o país poderia estar na “vanguarda das economias” emergentes. “Ao contrário disso, enfrenta disfunções políticas e talvez um retorno da inflação disparada”, afirma.

“Apenas decisões difíceis podem trazer o Brasil de volta a seu caminho”, continua a Economist, defendendo reformas na Previdência e na legislação trabalhista que “torna muito caro para as empresas demitirem até os empregados incompetentes”.

Na visão da Economist, no entanto, reformas do tipo dificilmente devem ser colocadas em prática. “Neste momento, Dilma Rousseff não parece ter estômago para elas.”

‘Extravagâncias’

A reportagem, com data de 2 de janeiro de 2016, afirma que as políticas de Dilma e do PT teriam aprofundado os efeitos econômicos da queda global nos preços das commodities. A publicação diz que o ajuste fiscal “não tem sido suficiente” e aponta “gastos extravagantes e imprudentes com aposentadorias e reduções de impostos improdutivas para indústrias favorecidas”.

A publicação ainda critica a situação da Previdência no Brasil. Segundo aEconomist, o país gasta 12% do PIB com aposentados e pensionistas, “fatia maior do que a praticada no Japão, um país mais rico e mais velho”.

A Economist, no entanto, parece ter algum otimismo com o novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa. Embora diga que Barbosa “participou do primeiro governo desastroso da presidente”, a publicação afirma que ele pode atuar melhor no comando das finanças. “(Ele) tem poder de barganha e suporte político no PT.”

A revista cita os jogos Olímpicos já no primeiro parágrafo: “O Brasil deveria começar 2016 de forma exuberante. (…)O Rio de Janeiro será sede da Olimpíada em agosto, dando aos brasileiros a chance de embarcar no que fazem de melhor: uma festa realmente espetacular. Mas, apesar disso, o Brasil encara um desastre político e econômico”

“E se Dilma não conseguir implementar mudanças?”, indaga a revista. A resposta, segundo a publicação, seria o crescimento da dívida pública e perdas nos ganhos sociais.

“A conquista do Brasil foi tirar dezenas de milhões de pessoas da pobreza. A recessão poderá paralisar ou mesmo reverter este processo.”

Sobe para 17 o número de cidades em situação de emergência no RS

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O número de cidades que declararam situação de emergência no Rio Grande do Sul subiu para 17 por conta da chuva que castigou a Fronteira Oeste, Norte e Noroeste do estado. Apesar do aumento no número de cidades em estado de atenção, de acordo com o boletim divulgado pela Defesa Civil nesta terça-feira (29), 248 famílias retornaram para as suas casas desde a segunda-feira (28).

Porém, 1.564 famílias seguem desalojadas – na casa de parentes ou amigos, e outras 164 estão em abrigos fornecidos pelo poder público.

Desde segunda, mais quatro cidades decretaram situação de emergência. São elas: Barra do Quaraí, Quinze de Novembro, Ibirubá e São Borja. Todos os 17 pedidos estão sob análise da Defesa Civil gaúcha.

Estradas Bloqueadas
A ponte da Várzea do Castagnino na BR-153 em Cachoeira do Sul, na Região Central teve rompimento da cabeceira por conta da cheia do rio Jacuí. Uma vistoria foi realizada pela Superintendência Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) na manhã de segunda. Dois pilares de sustentação desmoronaram. A estrutura foi interditada na tarde de domingo (27) e não há previsão para ser liberada.

Os temporais provocaram bloqueios de duas pontes na ERS-168 depois que o nível da água atingiu a estrutura, segundo informações do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer).

A ponte sobre o rio Caverá, em Alegrete, está interditada desde a última quinta-feira (24) e a ponte sobre o arroio Piraju desde sexta-feira (25), após a queda de parte do aterro em uma das cabeceiras.

Entretanto, de acordo com o boletim desta terça-feira o número de famílias atingidas segue o  mesmo, 2.329. Ao todo, 43 cidades foram atingidas.

Cabeceira da BR-153 desmoronou em Cachoeira do Sul (Foto: Milos Silveira/O Correio.com.br)Cabeceira da BR-153 desmoronou em Cachoeira do Sul (Foto: Milos Silveira/O Correio.com.br)

Temporal na Fronteira Oeste
A chuva forte atingiu a Fronteira Oeste no último dia 18 e seguiu até sábado (27), quando um temporal elevou os níveis dos rios Uruguai e Quaraí. Na quarta-feira (23), o rio Quaraí atingiu a marca histórica de mais de 15 metros acima do nível normal. A maior cheia que a cidade tinha registrado até então foi em 2001, quando o rio chegou aos 14 metros acima do normal.

A chuva deu uma trégua desde quinta-feira (24) e, aos poucos, a água começa a baixar em algumas cidades. É o caso de Itaqui e Uruguaiana, onde a ponte que liga os dois municípios pela BR-472 foi liberada para tráfego na manhã deste sábado (26) após ter sido interditada devido ao alto nível do rio Ibicuí.

Municípios que decretaram situação de emergência:
Cândido Godói
Gramado dos Loureiros
Guarani das Missões
Liberato Salzano
Não-Me-Toque
Nonoai
Quaraí
Barra do Quaraí
Roque Gonzales
Santo Ângelo
São Miguel das Missões
Três Palmeiras
Trindade do Sul
Uruguaiana
São Borja
Ibirubá
Quinze de Novembro

Confira a lista completa dos municípios atingidos:
15 de Novembro
Cândido Godói
Cruzaltense
Engenho Velho
Erechim
Floriano Peixoto
Forquetinha
Fortaleza dos Valos
Gramado dos Loureiros
Guarani das Missões
Ibirubá
Liberato Salzano
Marques de Souza
Não Me Toque
Nonoai
Nova Ramada
Passa Sete
Pejuçara
Progresso
Roque Gonzáles
Santa Rosa
Santana do Livramento
Santo Ângelo
São Miguel das Missões
Sete de Setembro
Três Palmeiras
Trindade do Sul
Venâncio Aires
Quatro Irmãos
Aceguá
Manoel Viana

Fonte: Zero Hora

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