Celular da OAS faz strike na cúpula do PMDB

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O PMDB se vê constrangido diante do conteúdo das mensagens do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, vazadas à imprensa; até o momento, diálogos do executivo atingem alguns dos principais nomes da legenda; o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, descrito como “despachante” da OAS no Congresso, é o que mais aparece nas conversas; é Cunha inclusive que, não saciado com os repasses da empreiteira, revela a suposta participação do vice-presidente Michel Temer, e do seu braço direito, o ex-ministro Moreira Franco, no recebimento de R$ 5 milhões da OAS; ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves também atuou em favor da OAS no TCU para evitar o bloqueio de recursos para a Arena das Dunas, em Natal; entre 2008 e 2014, a OAS investiu R$ 197 milhões em doações eleitorais, boa fatia destinada ao PMDB, cujos líderes condenam avanços como a proibição de dinheiro de empresas em campanhas.

O vazamento das mensagens que estavam no celular do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, apreendido pela Polícia Federal na operação Lava Jato, atingiu com um strike os principais caciques do PMDB.

Até o momento, os diálogos de Leo Pinheiro apontam para relações poucos republicanas entre ele e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que foi descrito como um “despachante” dos interesses da empreiteira baiana no Congresso Nacional. O relatório da Polícia Federal aponta que Cunha é o político que mais aparece nas conversas com o executivo: fez 27 pedidos a Pinheiro, enquanto Pinheiro fez 26 pedidos a Cunha.

Num desses diálogo, Cunha revela a suposta participação do vice-presidente Michel Temer, presidente nacional do PMDB, e do seu braço direito, o ex-ministro Moreira Franco, no recebimento de recursos por parte da OAS. Pressionando Pinheiro por mais doações, Eduardo Cunha reclama que o empresário teria repassado “5 paus” para Temer e Moreira Franco, deixado de prestigiar “os amigos”, que seriam ele próprio, o ministro Henrique Alves, e o primeiro secretário do PMDB, Geddel Vieira Lima (leia aqui).

O ex-presidente da Câmara e atual ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, também atuou em favor da OAS no Tribunal de Contas da União e no Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte. Alves é acusado pela Procuradoria-Geral da República de fazer lobby para evitar o bloqueio de recursos para as obras da empreiteira na Arena das Dunas, em Natal, um dos estádios da Copa de 2014. Em decisão do mesmo ano, o TCU registra que não foram detectadas irregularidades passíveis de paralisação das obras (leia aqui).

Entre 2008 e 2014, o grupo de empresas OAS retirou R$ 197 milhões de seu patrimônio para dedicar a doações eleitorais. Um boa fatia deste montante foi destinado ao PMDB, cujos principais líderes são defensores da manutenção de doações privadas em campanhas eleitorais, proibida pelo Supremo Tribunal Federal.

Fonte: Brasil 247

Acidente com ônibus de Michel Teló, no Paraná, deixa três pessoas mortas

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Um acidente envolvendo o ônibus da equipe do cantor Michel Teló e um carro deixou três pessoas mortas no fim da manhã deste domigo (10), de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). A batida aconteceu no km 322 da BR-376, perto do pedágio de Ortigueira, na região central do Paraná. O cantor não estava ônibus, conforme a PRF.

A polícia informou que a colisão foi frontal e que as três pessoas que morreram estavam no automóvel, um Gol, com placas de Londrina, no norte do estado. Vinte e cinco pessoas estavam no ônibus, segundo a PRF. Apenas o motorista do ônibus teve ferimentos leves e foi levado para o Hospital da Providência, em Apucarana, na região norte do Paraná.

De acordo com a concessionária responsável pelo trecho da rodovia, a Rodonorte, os ocupantes do carro eram uma mulher e um homem – que morreram no local – mais uma adolescente de 15 anos. A garota estava sendo levada para o hospital, mas não ressitiu e morreu dentro da ambulância da concessionária.

No momento do acidente, conforme a PRF, chovia. Ainda segundo a Polícia Rodoviária Federal, o Gol invadiu a faixa contrária. O acidente aconteceu em uma curva.

 A BR-376 foi parcialmente interditada. Entretanto, segundo a PRF, o tráfego ficou liberado nos dois sentidos, com o uso da área de acostamento. Ortigueira fica a aproximadamente 150 quilômetros de Londrina.

O cantor fez um show na noite de sábado (9) em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. O ônibus seguia para Campo Grande (MS).

Michel Teló afirmou, no Facebook, estar muito triste por causa do acidente. “Peço a Deus, muita força e que conforte a família, e que continue protegendo a todos nós, que vivemos e tiramos nosso sustento, pelas estradas da vida”.

Fonte: G1

Sisu terá aplicativo para auxiliar candidatos

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O Ministério da Educação (MEC) lançou um aplicativo para os participantes do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), cujas inscrições começam segunda-feira (11). A ferramenta, desenvolvida para celular e tablet, promete enviar mensagens com informações individualizadas e possibilitar aos estudantes acompanhar o calendário de atividades do MEC. Segundo o ministério, a intenção é melhorar a comunicação com os candidatos.

O app está disponível para download nos sistemas operacionais Android, Windows e IOS e, ao ser instalado, faz uma autenticação dos dados do usuário: com o número de inscrição e a senha usados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015, o candidato fará as opções de curso na página do Sisu na internet. Depois, deve fazer a assinatura no boletim de inscrição, no aplicativo disponível nas lojas virtuais. A partir daí, uma comunicação direcionada começa a ser estabelecida, de acordo com os interesses do estudante. Mensagens, alertas e notificações serão encaminhadas ao aplicativo.

A ferramenta é gratuita e oferece consultas a vagas disponíveis em instituições públicas de educação superior, além de uma calculadora eletrônica, que permite simular a classificação parcial. O aplicativo oferece também uma agenda na qual o usuário pode inserir alertas e lembretes, desde as datas de inscrição até a convocação da lista de espera.

Fonte: Agência Brasil / Ana Elisa Santana

Supremo autoriza quebra dos sigilos bancário e fiscal de Edison Lobão

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O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a quebra dos sigilos fiscal e bancário do senador Edison Lobão (PMDB-MA) englobando o período de 2011 a 2015. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do STF.

A quebra dos sigilos foi solicitada pela Polícia Federal e concedida em 10 de dezembro de 2015, antes do início do recesso do Judiciário. Zavascki também permitiu a quebra dos sigilos de André Serwy, suposto operador do senador, e de empresas ligadas ao senador.

Ex-ministro de Minas e Energia, Lobão é investigado no âmbito da Operação Lava Jato por suposto recebimento de propina nas obras da usina nuclear de Angra 3.

Ao G1, o advogado de Lobão, Antonio Carlos de Castro Machado, o Kakay, afirmou que o senador já tinha colocado os sigilos à disposição da Justiça.

“Na realidade, o próprio ministro colocou à disposição da Polícia Federal e do Ministério Público, quando foi depor, o seu sigilo fiscal e todos os demais. Esta determinação não nos surpreende e está ao encontro do que ele próprio propôs como senador da República”, afirmou o advogado.

Em depoimento sob delação premiada concedido em maio do ano passado aos investigadores da Lava Jato, o dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, disse que, na época em que Lobão era ministro, pagou a ele R$ 1 milhão, a fim de que o consórcio integrado pela UTC obtivesse o contrato de parte da obra da usina de Angra 3.

O funcionamento da usina Angra 3 está previsto para ter início em 2018. O custo total da obra é de mais de R$ 15 bilhões.

Segundo a delação premiada de Pessoa, Lobão indicou André Serwy para receber o dinheiro em nome dele. De acordo com investigadores da Lava Jato, Lobão tinha uma relação de proximidade com a família de Serwy, que o chamava de “meu tio”.

Na delação, Pessoa afirmou que Lobão tinha pressa em agilizar a assinatura do contrato das obras de Angra 3 antes das eleições de 2014, porque, segundo o empreiteiro, o então ministro queria obter das empresas ganhadoras contribuições de campanha para o PMDB.

Pessoa afirmou que, em encontro com o ministro, Lobão teria dito: “Temos que assinar esse contrato, porque o PMDB está precisando de dinheiro para campanha”.

O ex-ministro, ainda segundo o depoimento do empreiteiro, sugeriu um percentual de propina de 1% a 2% do valor do contrato.

Fonte: G1 / Matheus Leitão

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