Criança de um ano cai de prédio em Fortaleza e sobrevive; vídeo

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Após a queda, criança tenta engatinhar e é amparada por mototaxista; assista.
UPA que atendeu a criança afirma que ela sofreu escoriações leves.

VEJA O VÍDEO AQUI

Uma criança de um ano caiu do terceiro andar de um prédio no Centro de Fortaleza nesta sexta-feira (15) e sobreviveu tendo apenas ferimentos leves. A menina foi levada pela mãe para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Cristo Redentor, onde passou por exames e recebeu alta.

Após o bebê receber alta, a mãe da criança falou ao G1 e atribuiu a sobrevivência da filha a um milgare.

De acordo com informações repassadas pela unidade, a criança foi atendida na manhã desta sexta-feira com escoriações.

Testemunhas afirmam que, antes de cair no chão, a criança esbarrou na fiação elétrica, o que pode ter amortecido a queda.

Uma câmara de segurança registrou o momento do acidente. Segundos após cair, a criança se mexe, tenta engatinhar e é amparada por um mototaxista que passava pela rua. Em seguida, chega a mãe da menina, que a leva a unidade de saúde.

Fonte: G1.

Robô ‘aprende’ a fazer tarefas, como varrer e usar aspirador de pó

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Instituto de pesquisa dos EUA usa robô de empresa do Google.
Ainda controlado por humano, androide deve se tornar autônomo no futuro.

Um grupo de pesquisadores dos Estados Unidos conseguiu programar um robô para executar tarefas domésticas, como varrer o chão ou usar um aspirador de pó.

O Instituto para o Reconhecimento de Humanos e Máquinas da Flórida (IHMC, na sigla em inglês) criou uma plataforma de controle para o Atlas fazer essas ações.

O robô humanoide capaz de andar sobre duas pernas e com braços é criação da Boston Dynamics, empresa comprada pelo Google.

Passo a passo
A série de algoritmos desenvolvida pelos norte-americanos permite, por exemplo, que o androide caminhe enquanto estende os braços. Com isso, ele pode puxar empilhadeiras, carregar escadas e apanhar garrafas plásticas no chão e jogá-las em uma lata de lixo.

Apesar de serem tarefas simples para uma pessoa, o processo de envio de controles é complicado. Funciona assim: o operador do robô emite um comando por meio de uma interface com a máquina; ao receber a ordem, o robô explica como irá executá-la e quais de suas partes irá mover; se concordar, o piloto dá o OK, e o androide está liberado para agir.

Além disso, o robô executa todas as ações de forma muito lenta. No futuro, todo o processo de decisão sobre que atitude tomar deve ser autônomo.

Acidente
Durante o trabalho, os pesquisadores enfrentaram alguns acidentes. Quando o Atlas manipulou o aspirador de pó pela primeira vez, um fusível do prédio estourou, e todos os equipamentos desligaram.

Trabalho doméstico
Antes que surjam esperanças de que o robô seja a solução para as automatização completa dos serviços domésticos, os pesquisadores do IHMC avisam que não estão concentrados nisso. Só deram essa capacidade ao robô para explorar as possibilidades do robô, já que ele luta com outros em disputas de habilidade.

O Atlas do IHMC participou do Desafio de Robótica da Agência de Pesquisa em Projetos Avançados de Defesa (DARPA, na sigla em inglês), organização subordinada ao Departamento de Defesa dos EUA e que está por trás, entre outras coisas, da criação da internet – em 1969, criou a Arpanet, um embrião do que viria a ser a rede mundial dos computadores. Nesse campeonato, o IHMC perdeu para ossul-coreanos da Kaist e ficou em segundo.

Fonte: G1.

Prefeito de povoado italiano proíbe moradores de morrer

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O prefeito da localidade de Sellia, na Calábria, sul da Itália, proibiu os 500 habitantes do povoado de morrer, em uma curiosa ordem que tem por objetivo denunciar o êxodo que ameaça a existência das pequenas aldeias italianas.

Metade das casas de Sellia estão vazias e por suas ruas de pedra circulam mais gatos e cachorros que pessoas.

Desde que há seis meses entrou em vigor o decreto, que na realidade impõe um exame médico anual obrigatório, se formam filas no centro de saúde local.

“A vida humana tem muito valor, mas aqui tem valor social, porque cada pessoa que morre representa a morte de toda a aldeia”, comentou à AFP o prefeito, Davide Zicchinella, um pediatra de 40 anos.

O esvaziamento dos pequenos povoados da península é um fenômeno que preocupa há vários anos as autoridades locais e nacionais.

Do início do século 20 aos anos 60, gerações inteiras se somaram às grandes ondas de migração, em direção ao industrializado norte italiano ou ao exterior, em busca de estudo ou trabalho.

Nos últimos 15 anos, a taxa de mortalidade natural reduziu a população de Sellia de 1.000 a 500 pessoas.

Em uma tentativa de frear o inevitável, Zicchinella utilizou fundos europeus para transformar a enfermaria da escola em um centro médico moderno, de modo que os moradores não precisem viajar a outras cidades para garantir o atendimento médico.

Apesar disso, o centro estava sempre vazio porque as pessoas perderam o costume de ir ao médico.

Devido à crise econômica, Calabria, entre as regiões mais pobres da Itália e do velho continente, efetuou severos cortes dos fundos para a saúde. Isso levou a uma redução dos serviços públicos e a um desequilíbrio das finanças. Em cinco anos Sellia acumulou um rombo de 100.000 euros no orçamento.

Decreto incomum: se cuidar ou pagar mais impostos

Diante desta situação, o prefeito decidiu encarar o problema com medidas fortes e publicou um decreto incomum, obrigando os habitantes a realizar um exame médico anual sob pena de pagar 30 euros adicionais de impostos.

A ameaça ao bolso deu resultados. Enquanto o aposentado Vincenzo Rotella, de 79 anos, abre a camisa para realizar um eletrocardiograma, outros pacientes esperam sua vez na sala, que também serve para projetar filmes em algumas tardes.

“Quando se chega a uma determinada idade, se deslocar de ônibus a outra cidade apenas para marcar consultas médicas, que serão realizadas meses depois, não é fácil”, comenta o idoso.

Eles também podem contar com monitoramento ortopédico e oftalmológico graças aos subsídios que a maioria dos pacientes recebe, embora o serviço seja gratuito para outros.

Giovanna Scozzafava, de 71 anos, há tempos não se sentia bem, tinha medo de precisar utilizar suas economias para ser atendida no serviço privado e com a nova medida aproveitou a oportunidade.

“Nem todos podem pagar os honorários de um serviço particular. O que você faz se tem apenas o suficiente para comprar comida?”, explicou.

Nas semanas sucessivas à ordem, uma centena de pessoas se registraram para fazer o controle geral, e seis meses depois metade do povoado é atendido no centro.

Fonte: AFP

Por que o Guinness ainda não reconheceu o ‘mais velho do mundo’ no Brasil?

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Uma postagem no Facebook, feita por um funcionário do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), provocou furor nas redes sociais e ganhou destaque na imprensa: um homem com incríveis 131 anos de idade, o mais velho do mundo, viveria à beira de um rio no interior do Acre, em um pequeno povoado em plena Floresta Amazônica.
Os indícios parecem corroborar a idade de José Coelho de Souza, conhecido como seu João, morador de Estirão do Alcântara, comunidade localizada a mais de 30 minutos de barco do município de Sena Madureira, no limite com o Amazonas: sua certidão de nascimento e sua carteira de trabalho marcam como sua data de nascimento o impressionante dia 10 de março de 1884 – quatro anos antes da Abolição da Escravatura no Brasil, por exemplo.JOSÉ COELHO 3
Mas, por que esse caso espantoso não está no famoso Guinness World Records, o “Livro dos Recordes”?
A BBC Brasil foi buscar a resposta com os próprios organizadores da publicação e com os principais especialistas mundiais no tema, os pesquisadores do centro americano Gerontology Research Group (Grupo de Pesquisas de Gerontologia, em tradução literal, e GRG, na sigla em inglês) – apontados pelo Guinness, inclusive, como principal fonte para a validação de candidatos a figurar em sua seção de “pessoas mais velhas”.

Quebra-cabeça

O “Livro dos Recordes” foi lacônico em sua resposta: disse apenas que a história está sob investigação e que irá informar, “assim que puder”, se seu João pode reivindicar ou não o título de homem mais velho do mundo. Questionado sobre desde quando sabe do caso, e a respeito dos passos de apuração, o Guinness não respondeu até o fechamento desta reportagem.
A publicação já afirmava investigar o caso em 2012, segundo uma reportagem da TV Record, que visitou o idoso à época.
Já o grupo de investigadores americanos foi categórico: “É 30 vezes mais fácil alguém vencer a Powerball Lottery (superloteria americana que sorteou US$ 1,6 bilhão na última quarta) do que viver até os 131 anos”, afirma Robert D. Young, diretor do GRG responsável pela área de pesquisa de “supercentenários” –como são chamadas as pessoas que já acumulam mais de 110 velinhas no bolo de aniversário.
Segundo ele, a pessoa comprovadamente mais velha do Brasil é uma mulher: Alida Grubba Rudge, de 112 anos, de Jaraguá do Sul (SC).
“Os sinais mostram uma história que não fecha: a mulher (de seu João) está na casa dos 60 anos e uma filha, nos 30. Pode se tratar de um caso de equívoco na documentação”, acrescenta.
JOSÉ COELHO 2Há mesmo lacunas na história de seu João: natural de Meruoca, no interior do Ceará, ele teria obtido sua primeira certidão de nascimento só no Acre, em 1974. Na época, quando teria teoricamente 90 anos, se casou pela primeira e única vez. Sua mulher, com quem tem três filhos e cinco netos, tem hoje 62 anos.
Cirlene de Oliveira Souza, de 30 anos, filha mais nova do casal – e que teria nascido quando o pai tinha 101 anos -, contou à BBC Brasil que ele sempre desconheceu sua data de nascimento e foi registrado por uma irmã mais velha.
“Ele disse que o pai dele faleceu quando ele era pequeno. E aí, com o tempo, se separou da mãe dele, que foi para um canto, e ele para outro. Então (a idade) era pelo que a irmã mais velha dele falava.”
Seu João, diz Cirlene, hoje fala pouco e em parte das vezes não consegue se alimentar sozinho. “Tem momentos que ele reage quando falamos com ele; em outros, não.” Seu pai não é examinado por um médico há pelo menos três anos, conta.

Fonte: BBC Brasil

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