Inscrições para Prêmio Professores do Brasil encerram hoje

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As inscrições para a 10ª edição do Prêmio Professores do Brasil 2017 terminam nesta segunda-feira (4). O objetivo da premiação é reconhecer e divulgar práticas que contribuam com a melhoria do ensino público, além de valorizar o papel do professor.

Serão distribuídos R$ 255 mil em premiações em dinheiro, além de viagens educativas e equipamentos de informática e atletismo a professores do ensino fundamental e médio de escolas públicas que tenham desenvolvido experiências pedagógicas criativas e inovadoras. Podem participar professores de escolas públicas de todo o País. As inscrições devem ser feitas exclusivamente pela internet.

São seis categorias: educação infantil (creche, educação infantil), pré-escola, ensino fundamental (do primeiro ao terceiro ano), ensino fundamental (do quarto ao quinto ano, ensino fundamental (do sexto ao nono ano), e ensino médio. A premiação é feita em quatro etapas: estadual (162 vencedores), regional (30 vencedores), nacional (6 vencedores) e temática especial (até 14 vencedores).

A cerimônia de premiação será no dia 6 de dezembro, na Praça das Artes, em São Paulo (SP). Na mesma data serão conhecidos os vencedores nacionais desta edição.

Fonte: Portal Brasil, com informações do MEC

Conselho da Cidade realiza hoje o 1º Ciclo de Debates em Porto Velho

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“Gestão Democrática da Cidade na Revisão do Plano Diretor de Porto Velho” é o tema do 1º Ciclo de Debates promovido pelo Conselho Municipal da Cidade, que vai acontecer hoje (4), a partir das 19h, no auditório da Unir centro, à avenida Presidente Dutra, 2965, na região central da capital.

Os organizadores do evento apontam que o tema “Gestão Democrática da Cidade” é um dos pilares do Estatuto da Cidade, conforme estabelecido em lei federal. Ele tem relação com as formas, instrumentos e meios de participação da população nas discussões e decisões sobre os destinos da cidade. “Ou seja, é o princípio norteador de fortalecimento do controle social e da cidadania ativa dos munícipes”, disse o secretário-executivo com Conselho, Emanuel Pontes Meirelles.

Atualmente, conselhos, audiências, consultas públicas e conferências são as formas mais diretas dessa participação popular. A proposta do Ciclo de Debates é levantar questões sobre a teoria e a prática da participação social e construir propostas para servir como subsídio para a revisão do Plano Diretor Municipal, que terá a vigência de dez anos – de 2018 a 2028.

Meirelles também informa que o Ciclo de Debates se insere num conjunto de atividades realizadas pelo Conselho Municipal da Cidade, que nos próximos meses vai abordar temas como saneamento básico e ambiental, mobilidade urbana, habitação e regularização fundiária, parcelamento, uso e ocupação do solo urbano.

A mesa de debates será composta pela secretária municipal de Regularização Fundiária, Habitação e Urbanismo, engenheira civil Márcia Cristina Luna, que também é a presidente do Concidade, e pelo professor da Universidade Federal de Rondônia (Unir), o doutor em planejamento urbano pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Luis Fernando Novoa Garzon.

Fonte: Conselho Municipal da Cidade

MEC recebe propostas de formação em direitos humanos até sexta-feira (8)

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O Ministério de Educação prorrogou até a próxima sexta-feira (8) o prazo para o recebimento das propostas de formação de profissionais da educação básica para a educação em direitos humanos e diversidade.

Edital nº 01/2017 é destinado às instituições federais de educação superior, que podem apresentar projetos de formação continuada, em nível de aperfeiçoamento, com foco na prevenção e no combate à violência, ao preconceito e à discriminação no ambiente escolar. Cada projeto receberá até R$ 300 mil.

Podem apresentar propostas as universidades federais, os institutos federais de educação, ciência e tecnologia e os centros de educação tecnológica (Cefets). Para participar do edital, é necessário que as instituições tenham aderido ao Pacto Universitário de Educação em Direitos Humanos e constituído comitê gestor. A adesão e a instituição do comitê podem ser feitas diretamente na página do Pacto.

Para a seleção dos projetos serão consideradas duas linhas temáticas: educação em direitos humanos ou bullying e violência, preconceito e discriminação. Os recursos poderão ser utilizados para despesas com bolsa e custeio.

“O projeto trata da questão do respeito à diversidade, do combate às violências, ao bullying e às discriminações. Ele é montado estrategicamente para que seja bem assimilado pelos cursistas, mas para que tenha repercussão e impacto na escola e no sistema de ensino”, explica Daniel Ximenes, diretor de Políticas de Educação em Direitos Humanos e Cidadania do MEC.

Caberá às secretarias de educação a indicação das escolas, professores e demais profissionais da educação que vão participar dos cursos nas instituições formadoras. É necessária a presença de, pelo menos, um gestor escolar e um professor da mesma escola. Cada projeto deverá atender 250 inscritos divididos em até cinco polos de atendimento.

As turmas deverão ser compostas, preferencialmente, por profissionais que estejam atuando em sala de aula. Os projetos de conclusão de curso deverão ser voltados para a própria escola onde o profissional trabalha. Propostas de cursos e as dúvidas podem ser tiradas por meio de mensagem eletrônica.

Fonte: Com informações do MEC

Semana no Congresso tem reforma política, Refis e votação da meta fiscal

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A reforma política volta para o centro dos debates da Câmara dos Deputados a partir desta segunda-feira (4). O tema tem se arrastado sem consenso entre os parlamentares e será pauta única do plenário hoje, a partir das 16h, com a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 282) que, entre outros pontos, proíbe as coligações para as eleições proporcionais (deputados e vereadores) já a partir das eleições de 2018 e cria uma cláusula de desempenho para as legendas.

De acordo com a relatora da proposta, deputada Shéridan (PSDB-RR), a votação será possível após acordo com a presidência da Câmara. A matéria saiu do Senado, mas como foi alterada pelos deputados e precisará passar novamente pelo Senado.

Segundo a deputada tucana, mesmo com as modificações feitas no texto, não haverá dificuldades para que o Senado aprove as mudanças no sistema eleitoral, uma vez que as negociações em torno da proposta têm sido feitas também com os senadores.

A PEC também prevê uma cláusula de desempenho para o acesso a recursos do Fundo Partidário e ao tempo de rádio e TV na propaganda eleitoral e partidária, a chamada cláusula de barreira. Além disso, cria a federação partidária para unir partidos pequenos e, com a perda do mandato para políticos que migrarem de legendas, fortalece a fidelidade partidária.

Fundo eleitoral

Nesta semana, a Câmara pode apreciar ainda a PEC 77/03, que institui um fundo público para custear campanhas eleitorais e altera as regras para eleição de deputados e vereadores. Com muitas dificuldades de consenso, porém, o projeto vem apresentando resistências quanto à ordem em que os temas serão apreciados, já que o fundo, cujo valor cogitado chegou a R$ 3,6 bilhões, causou polêmica na sociedade (LINK).

A votação já foi iniciada no fim de agosto, quando os deputados decidiram analisar o texto por tópicos, e deve ser retomada na quarta-feira (6). Essa proposta prevê a adoção do sistema majoritário para as eleições proporcionais e o financiamento de campanha a partir de um fundo público.

Na discussão anterior, os deputados já aprovaram a retirada do percentual de 0,5% da receita líquida da União para compor o fundo partidário para custear as campanhas, o que correspondia a R$ 3,6 bilhões em 2018. Ainda não há acordo sobre o tipo de sistema de voto para as próximas eleições.

Refis

Tendo uma semana mais curta devido ao feriado de 7 de setembro (quinta-feira), os deputados iniciam a sessão de terça-feira (5) logo pela manhã, com uma pauta que inclui mais de 30 itens. Entre eles, está a análise da Medida Provisória 783/17, que permite o parcelamento de dívidas com a União, tanto de pessoas físicas quanto pessoas jurídicas. A matéria concede descontos e possibilita o uso de prejuízo fiscal e de base negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para pagar os débitos.

Por meio de uma nova medida provisória, o governo estendeu o prazo original da MP para adesão ao programa de 31 de agosto para 29 de setembro. O Palácio do Planalto tem negociado um texto alternativo com menos benefícios aos devedores.

Segundo o projeto de lei de conversão do deputado Newton Cardoso Jr (PMDB-MG), os descontos, que no texto original giravam em torno de 25% a 90%, passam a ser de 85% a 99% quanto a multas, juros de mora, encargos legais e honorários advocatícios.

O relatório de Newton Cardoso já foi aprovado na comissão especial mista que analisou o texto enviado pelo governo. No entanto, ainda precisa ser votado pelo plenário da Câmara e também pelo Senado. Para Rodrigo Maia, o objetivo é buscar um “ponto de equilíbrio”  entre os diferentes interesses.

Denúncia

A agenda de votações desta semana pode ser comprometida caso se concretize a previsão de uma nova denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer. Apresentada em junho pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot, a primeira denúncia contra Temer, pelo crime de corrupção passiva, paralisou quase todos os trabalhos da Casa por dois meses.

No entanto, o presidente interino da Câmara, André Fufuca (PP-MA), disse não acreditar que isso atrapalhe as atividades. “Se a denúncia for feita enquanto eu estiver na interinidade, nós daremos prosseguimento ao que diz o Regimento Interno”, afirmou.

Ocupando a Presidência da República interinamente durante a viagem de Temer à China, Rodrigo Maia também disse que a tramitação da denúncia não deve prejudicar o andamento das votações em plenário.

Meta fiscal

A pauta da semana inclui ainda uma nova sessão do Congresso Nacional, na próxima terça-feira (5), às 19h, para concluir a votação do projeto que revisa as metas fiscais de 2017 e de 2018 para um déficit de R$ 159 bilhões.

O texto principal que previa alteração nos déficits fiscais dos dois anos chegou a ser aprovado, mas como a sessão se prolongou pela madrugada, o quórum mínimo necessário não foi alcançado e a votação foi encerrada pelo presidente do Congresso, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE).

A sessão foi convocada para que os parlamentares terminem de apreciar os últimos dois dos cinco destaques feitos ao texto, que são sugestões de alterações à proposta.

Com a derrota, o governo foi obrigado a enviar o projeto de lei do Orçamento de 2018  com um déficit desatualizado para as contas públicas, de R$ 129 bilhões, R$ 30 bilhões a menos do que o previsto recentemente pela equipe econômica.

Caso o projeto tivesse sido aprovado por completo, o Executivo estaria autorizado a enviar a nova meta fiscal de acordo com o ajuste na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Fonte> EBC

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