‘Impeachment perdeu força’, diz Temer durante visita em João Pessoa

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Para vice-presidente da República, ‘o que está em pauta é o país’.
Temer está em João Pessoa para apoiar candidatura própria na cidade.

“O impeachment perdeu força”, disse o vice-presidente Michel Temer (PMDB) na manhã desta sexta-feira (29), em referência ao processo que corre no Congresso contra a presidente Dilma Rousseff (PT). Segundo Temer, “há algum tempo atrás o tema tinha mais consistência, mas perdeu”.

A declaração foi dada em entrevista à rádio CBN durante a visita do vice-presidente a João Pessoa, onde Temer participa de um evento do PMDB para apoiar a candidatura do deputado federal Manoel Júnior à prefeitura da capital.

Temer diferenciou “o valor do país, o valor do governo e o valor do partido”. “O que está em pauta é o país, não é mais o partido ou o governo”. Segundo ele, o novo ano legislativo deve recuperar o “natural otimismo do brasileiro”. “Precisamos unidos tirar o país da crise”, avalia.

Apesar disso, o vice-presidente reiterou a intenção do PMDB de ter candidato próprio na campanha presidencial de 2018. “Estamos passando por 2016 pelas eleições municipais e vamos chegar a com candidatura própria nas eleições para presidente”, garantiu.

Fonte: G1.

Trabalhador poderá usar FGTS como garantia para empréstimo

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A presidente Dilma Rousseff afirmou, nesta quinta-feira (28), em discurso na 44ª reunião do CNDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social), o Conselhão, que o governo encaminhará ao Congresso projeto que permite o trabalhador use parte do saldo que tenha no FGTS como garantia para obtenção de crédito consignado.

Pelo projeto do governo, o trabalhador terá direito a usar até 10% do que tem depositado no FGTS, somados aos 40% da multa rescisória, como garantia ao financiamento que está contratando.

A medida precisa ser enviada oficialmente ao Congresso, porque é preciso mudar a lei do Fundo de Garantia, que só permite investimentos em habitação, saneamento e infraestrutura.

Segundo o BC (Banco Central), as taxas de juros do crédito pessoal consignado vão de 1,75% ao mês (23,15% ao ano) a 6,88% ao mês (122,16% ao ano) em balanço com 48 instituições financeiras.

De acordo com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, o uso do FGTS em consignados poderia ampliar crédito em R$ 17 bilhões.

Junto com outras medidas, Barbosa espera elevar a oferta de crédito no País em R$ 83 bilhões.

Nesta quinta-feira (28), o Conselhão voltou a se reunir, depois de um ano e meio suspenso, com a presença de 92 empresários, banqueiros e outros membros da sociedade civil.

Em sua fala, Dilma também elencou outras medidas que seu governo vem tomando em busca do equilíbrio fiscal e da retomada do crescimento econômico. No âmbito do crédito, ela ressaltou que o governo está retomando o pré-custeio da safra e a destinação de recursos do FGTS para aumentar os financiamentos da habitação. Ela também anunciou que o BNDES irá ofertar mais crédito para custeio das micro e pequenas empresas.

Entre as propostas, a presidente prometeu ainda que o governo adotará uma política de promoção comercial “integrada e focada” em mercados prioritários. Segundo ela, o governo buscará novos acordos de convergência regulatória e de facilitação de investimentos, em especial com países do Oriente Médio e grandes mercados da Ásia.

— Além do grande desafio de fechar acordo entre o Mercosul e União Europeia.

No evento, Barbosa defendeu a criação de um limite legal para o crescimento do gasto público e o estabelecimento de uma margem fiscal para acomodar flutuações de receita, uma espécie de banda para a meta fiscal.

Pouco antes de Barbosa falar, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, abriu a reunião e disse que os encontros — serão quatro ao longo de 2016 — não têm o objetivo de substituir o Congresso Nacional, “aquele que tem legitimidade e legalidade” de ser fiscal do governo.

— Não substituímos aquele que tem legitimidade e legalidade de fiscalizar o governo, que é o Congresso Nacional, mas democracias mais modernas e maduras são assim.

Primeiro executivo a falar, o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, frisou a necessidade de um compromisso com metas de inflação e fiscais, além do câmbio, para a retomada do crescimento no País.

— A base constituída por câmbio, fiscal e controle da inflação está solidificada.

Para ele, “é preciso acabar com a crença de que é possível, de forma permanente, dirigir um carro que avança na noite com os faróis voltados à ré. É preciso avançar”.

Outros empresários e representantes da indústria pediram a despolitização de temas econômicos e sugeriram medidas para desburocratização, como formas de avançar no caminho do desenvolvimento.

O presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Luiz Moan, defendeu que é preciso “bom senso” e “despolitização” dos temas “para avançar no caminho do desenvolvimento”.

Já a empresária Luiza Trajano, dona da rede varejista Magazine Luiza, sugeriu a volta do programa Simplifique Brasil como forma de reduzir a burocracia.

Sindicalistas

O presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Vagner Freitas, afirmou que “nenhum lado sozinho resolve os problemas do País. Aqui estão os representantes dos setores que podem fazer a mudança”.

Representando a Força Sindical, o ex-presidente Miguel Torres também fez uma fala em que destacou que “juntos com os demais setores empresariais temos debatido propostas para enfrentar a crise”.

Marcio Lopes de Freitas, da OCB, destacou em sua fala a importância das políticas de financiamento e renda, comercial e de tecnologia.

A presidente da UNE, Carina Vitral, também foi uma das que fizeram um discurso no evento e destacou que os jovens foram os mais privilegiados pelas políticas públicas adotadas pelo governo.

Segundo Carina, “é de fundamental importância a continuidade das políticas que valorizam as conquistas sociais”.

Fonte: R7.

MEC nega boato sobre distribuição de livro de educação sexual a escolas

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Bolsonaro acusou o governo de estimular interesse precoce por sexo.
Obra da Companhia das Letras não tem qualquer vínculo com o MEC.

O Ministério da Educação, em nota, divulgou nesta semana que não tem qualquer relação com o livro “Aparelho Sexual e Cia – Um guia inusitado para crianças descoladas”.

Segundo um vídeo que circula nas redes sociais desde o início de janeiro, o MEC teria distribuído a obra em escolas públicas. De acordo com o órgão, a acusação não procede: o livro não consta nos programas do governo de distribuição de materias didáticos.

Um dos vídeos compartilhados nas redes mostra um discurso do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). Nas imagens, ele afirma que a obra é uma “coletânea de absurdos que estimula precocemente as crianças a se interessarem por sexo. É uma porta aberta para a pedofilia”. Ele cita também políticos do Partido dos Trabalhadores (PT). “É o livro do PT, livro do Lula e da Dilma Rousseff.”

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Bolsonaro diz, na filmagem, que o governo teria comprado milhares de unidades do livro e as distribuído em escolas públicas. “É uma grana para os companheiros e fica pervertendo seu filho na sala de aula. Para que o filho de pobre, na escola pública, não aprenda nada e seja apenas um beneficiário do Bolsa Família.”

O mesmo boato já havia circulado, de acordo com o MEC, em 2013, quando foi necessário explicar que não havia recomendação do ministério sobre o livro, tampouco ele constaria no Programa Nacional do Livro Didático e no Programa Nacional Biblioteca da Escola.

https://www.youtube.com/watch?v=fR_u2JhU_og

“Aparelho Sexual e Cia – Um guia inusitado para crianças descoladas” foi escrito por Zep, pseudônimo do autor suíço Phillipe Chappuis, e publicado em mais de 10 idiomas, com 1,5 milhão de exemplares vendidos no mundo. No Brasil, ele foi lançado em 2007 pela editora Companhia das Letras.

Fonte: G1.

Após fama, polícia muda função do ‘Japonês da Federal’

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Agente ficou conhecido nacionalmente após ser presença constante em grandes prisões da Operação Lava Jato

Rio – A fama de Newton Ishii, o “Japonês da Federal”, obrigou a polícia a trocá-lo de função. O policial ficou conhecido nacionalmente após ser presença constante em grandes prisões da Operação Lava Jato.

Durante a realização de suas funções na Polícia Federal, Newton Ishii era constantemente abordado para tirar fotos. Segundo a Revista Época, o assédio poderia chamar a atenção para eventuais alvos de operações e, por isso, ele parou de participar das prisões.

Se na polícia o agente terá sua função modificada, no Carnaval a fama continua. O sucesso do “Japonês da Federal” é tão grande que circula na Internet uma marchinha com o nome “Hit do Japa Bonzinho”. A música já teve mais de 2 milhões de visualizações na web.

Fonte: O DIA

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