Horário de verão acaba à 0h do domingo, 21 de fevereiro

3982441_x360.jpg

horario-de-verao-atrase-seu-relogio-1h_290O horário de verão acaba no dia 21 de fevereiro de 2016. À 0h (meia-noite) de sábado para domingo, os moradores de 10 estados, além do Distrito Federal, terão que atrasar os relógios em uma hora.

O Ministério de Minas e Energia informou no final de 2015 que a versão 2015/2016 do horário de verão seguiria as regras estipuladas no decreto 6.558, de 2008, revisado em 2013, que fixa a duração de quatro meses, entre o terceiro domingo de outubro de cada ano e o terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte.

Pela legislação, o horário de verão vigora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, nos etados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal.

Esta é a 40ª edição do horário de verão no país. A primeira vez ocorreu no verão de 1931/1932. O objetivo é estimular o uso racional e adequado da energia elétrica.

“A estimativa de ganhos com a adoção do horário de verão supera o patamar de R$ 4 bilhões por ano, que representa o valor do custo evitado em investimentos no sistema elétrico para atender a uma demanda adicional prevista, de aproximadamente 2.250 MW no parque gerador nacional, um valor certamente muito expressivo”, informou o Ministério de Minas e Energia em outubro de 2015.

Segundo o ministério, nos últimos dez anos, o horário diferenciado em parte do país durante o verão tem possibilitado uma redução média de 4,6% na demanda por energia no horário de pico.

Fonte: G1

Temer volta a criticar governo

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Depois de ouvir durante uma hora duras críticas do seu partido à gestão Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer reclamou, em reunião do PMDB em Minas Gerais ontem, que as ideias da sigla não são acolhidas pelo governo federal. Ele também voltou a defender uma candidatura própria à Presidência da República.

Em seu discurso, o vice-presidente citou o programa “Uma Ponte para o Futuro”, lançado pelo PMDB no ano passado e encarado como um plano econômico do que seria um eventual governo Temer.

Segundo ele, se tratam de “ideias ousadas” que “visam tirar o país da crise”. “Lamento dizer que até o presente momento essas ideias não foram, digamos, acolhidas pelo governo e, se são acolhidas, não são mencionadas como teses do PMDB”, afirmou.

A um público de correligionários entusiasmados, disse que “tudo tem seu tempo e o tempo agora é do PMDB” e, citando a frase escrita em latim na bandeira de Minas, acrescentou que o partido merece a “liberdade ainda que tardia”.

Temer evitou discursar sobre possibilidade de impeachment da presidente. Depois, em entrevista, afirmou que não tocaria no assunto porque “esta é uma matéria do Congresso Nacional”.

Embora também seja aliado do PT no Estado, com Antônio Andrade como vice na gestão de Fernando Pimentel, todos os discursos dos peemedebistas antes de Temer foram críticos a Dilma.

Cunha é notificado sobre pedido de afastamento e tem 10 dias para defesa

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O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi notificado na manhã desta terça-feira (16) sobre o pedido feito pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal para que ele seja afastado do cargo e do mandato.

Cunha tem agora dez dias corridos – até o dia 26 – para apresentar sua defesa ao STF. Após isso, o ministro Teori Zavascki pode levar o caso para julgamento no plenário da corte. Teori, porém, afirmou que antes disso deve colocar em análise a denúncia da Procuradoria contra Cunha no processo do petrolão.

Caso o STF receba a denúncia, Cunha se tornará réu, o que elevam as chances de o tribunal decidir afastá-lo da função. Cunha foi denunciado sob a acusação de participar do esquema de desvio de recursos da Petrobras. Na esteira dessas investigações, a Procuradoria também pediu seu afastamento do cargo e do mandato de deputado.

O peemedebista também responde a processo de cassação na Câmara desde outubro, mas o trâmite nesse caso está praticamente na estaca zero devido à ação protelatória promovida por aliados.

Fonte: FOLHA

Governo quer multar quem negar vistoria contra Aedes aegypti

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A presidente Dilma Rousseff encomendou um estudo à AGU (Advocacia-Geral da União) para saber se é possível aplicar uma multa a pessoas que não permitirem a entrada de agentes de saúde em suas casas ou reincidirem na manutenção de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya.

De acordo com o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, a ideia foi discutida nesta segunda-feira (15) durante uma reunião de balanço sobre o dia de mobilização nacional contra o mosquito realizado no último sábado (13).

— Veio a possibilidade de estabelecimento de multa como forma de acionar os proprietários dos terrenos baldios e de residências fechadas. Alguns municípios já aplicam, vou citar o caso de Aracaju. Se ela não deixa entrar, nós vamos entrar pela medida provisória, e se nós chegarmos lá e tiver foco, essa pessoa está infestando a sua rua e seu município, então eu acho que cabe multa pela irresponsabilidade e pela falta de manutenção do seu imóvel.

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, por sua vez, lembrou que, com a edição da Medida Provisória para garantir a inspeção das residências, o governo poderá até mesmo “entrar à força em locais fechados ou abandonados”.

— Residências fechadas ou abandonadas vamos entrar à força, pelo império da lei e da MP.

Brasil terá nova mobilização de combate ao Aedes nesta sexta-feira

Segundo dados do governo, a força-tarefa batizada de “zika zero” esteve presente em 428 municípios e visitou 2,865 milhões residências em todo País. Dessas residências, 295 mil estavam fechadas e 15 mil não permitiram a entrada dos militares e agentes de saúde.

 Para o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, a mobilização contra o Aedes, que contou com a participação de 220 mil militares, “alcançou plenamente os objetivos”. Ele lembrou que o esforço prossegue esta semana, com 55 mil integrantes das Forças Armadas visitando casas e locais públicos para aplicar larvicidas e eliminar criadouros de mosquitos.

Sobre a queixa do almirante-de-esquadra Ademir Sobrinho, de que os R$ 136 milhões que as Forças Armadas solicitaram ao Ministério do Planejamento para atuar ao longo da campanha ainda não foram liberados, Aldo desconversou e disse que essa questão não está em discussão.

Microcefalia

Diante dos questionamentos sobre a relação entre a infecção do zika vírus e o aumento do número de casos de bebês com microcefalia, Castro afirmou que o governo não tem “nenhuma dúvida” que um caso esteja relacionado com o outro.

— Não há nenhuma dúvida de que a epidemia de microcefalia que nós estamos vivendo hoje tem como causa direta a epidemia do zika vírus. Onde é que está havendo epidemia de microcefalia hoje no Brasil? Onde teve epidemia de zika.

Apesar da relação, o ministro não deu um prazo sobre quando o governo vai começar a distribuir repelentes às grávidas inscritas no programa Bolsa Família. Segundo ele, o acordo já foi fechado com os fabricantes dos produtos, mas só será colocado em prática quando as empresas tiveram capacidade de fornecer grandes quantidades dos produtos sem que isso provoque um desabastecimento na rede de farmácias do País.

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Fonte: R7

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