PF abre inquérito para investigar Fernando Henrique Cardoso

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Investigação foi determinada pelo Ministério da Justiça e mira em repasses para jornalista Mirian Dutra no exterior por meio de empresa

O Ministério da Justiça divulgou nesta sexta-feira, 26, que determinou à Polícia Federal a abertura de um inquérito para investigar as suspeitas de crimes cometidos pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso envolvendo o envio de dinheiro para a jornalista com quem ele teve um caso extraconjugal, Mirian Dutra, na Espanha, por meio de um contrato da empresa Brasif Exportação e Importação S. A .

O inquérito correrá sob sigilo de Justiça e terá como base as afirmações da jornalista em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, na qual ela afirmou que o ex-presidente, com quem teve um caso extraconjugal, assinou um contrato fictício com a empresa pelo qual recebeu US$ 3 mil mensais entre 2002 e 2006. Ainda segundo Mirian, o ex-presidente teria enviado, por meio de contas no exterior, dinheiro para sustentar ela e seu filho Tomás no exterior quando ainda comandava o País.

A jornalista afirma ainda que chegou a ser “exilada”, pois teria sofrido pressão para não voltar ao Brasil na época em que FHC disputava a reeleição.

Em nota, Fernando Henrique também admitiu manter contas no exterior e ter mandado dinheiro para Tomás mesmo depois de os testes de DNA não terem reconhecido a sua paternidade. Mas ele nega que tenha usado qualquer empresa para sustentar Mirian no exterior.

A Brasif foi concessionária das lojas de free shop em vários aeroportos brasileiros até 2006 e atualmente atua em diferentes ramos.

Por meio de nota, a empresa confirmou os repasses e afirmou que a jornalista foi contratada para realizar pesquisas sobre preços em lojas e free shops na Europa, mas negou que o ex-presidente tenha influenciado na contratação. A Brasif, que explorava os free shops dos aeroportos brasileiros, informou que o jornalista Fernando Lemos, cunhado de Mirian, foi o responsável pela indicação.

COM A PALAVRA, A ASSESSORIA DE FERNANDO HENRIQUE CARDOSO:

“O presidente Fernando Henrique Cardoso reafirma que todas as suas operações financeiras internacionais foram feitas a partir de contas bancárias declaradas, com recursos próprios. A empresa citada no noticiário já esclareceu que o presidente não teve qualquer participação na contratação da jornalista. Apesar de não haver nada de que possa ser incriminado e de o assunto ser de âmbito privado, o presidente prestará todos os esclarecimentos que se fizerem necessários.”

Dilma não vai à festa de aniversário do PT

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A presidente Dilma Rousseff não deverá participar da cerimônia de aniversário de 36 anos do PT (Partido dos Trabalhadores), no Rio de Janeiro, no próximo sábado (27). Dilma está em Santiago do Chile, onde se encontra com empresários, autoridades e a presidente Michelle Bachelet.

De acordo com agenda divulgada no Chile, a presidente deverá decolar da capital chilena às 17h de sábado rumo a Brasília. Como o voo até a capital federal dura cerca de 4 horas, Dilma deverá desembarcar em Brasília às 21h. O aniversário do PT está marcado para às 18h.

Então, é muito improvável que Dilma mude a rota para o Rio de Janeiro ou pouse em Brasília para depois voar para a capital fluminense.

Anteriormente, a agenda de Dilma previa a partida para Brasília às 13h e, portanto, chegada às 17h em Brasília. Haveria tempo suficiente para voar para o Rio de Janeiro para participar da festa do partido.

Antes da partida para Brasília, Dilma ainda se reúne com empresários na manhã de sábado e visita a Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe) à tarde. Há uma reunião marcada com a secretária-executiva da entidade, Alicia Bársena.

O distanciamento entre a presidente e o PT nunca foi tão grande. Dilma sofre severas críticas dos petistas por causa da política econômica atual, que prevê um rígido ajuste fiscal; da proposta de reforma da Previdência; e a possibilidade de o salário mínimo ficar sem aumento real.

Um sintoma de que Dilma não participaria do encontro do PT foi a não participação no programa político do partido, que foi ao ar na última terça-feira (23).

Fonte: R7 / Christina Lemos

Ligações de fixo para celular ficam mais baratas

Nesta sexta-feira (26), a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) decidiu reduzir o preço de ligações de telefones fixos para celulares.

As chamadas locais e interurbanas de fixo para móvel ficaram até 22,35% mais baratas a partir de hoje. O motivo é a redução dos valores de referência para tarifas de pagamento de redes móveis.

Houve também a unificação das tarifas das chamadas fixo-móvel local. Assim, o usuário de telefone fixo pagará o mesmo valor para uma chamada local, independente da operadora móvel de destino.  As novas regras valem para todas as chamadas de telefone fixo para celular locais ou de longa distância feitas por números da Oi (Telemar e Brasil Telecom), Telefônica, CTBC/Algar, Claro/Embratel e Sercomtel.

A maior redução da tarifa para telefones fixos é a da Telemar Norte Leste S.A., que está 22,35% mais em conta para o consumidor. No caso do Algar Telecom, a queda no preço foi de 19,25%. Em terceiro lugar está a Brasil Telecom S.A., com recuo de 18,52% na tarifa.

Para usuários da Sercomtel, que atua no norte do Paraná, a queda é de 17,80%. Por fim, os consumidores da Telefônica Brasil S.A. já pagam 14,95% a menos pelo serviço.

Para entender, uma chamada local fixo-móvel em São Paulo que custava entre R$ 0,26 a R$ 0,46 passou a custar R$ 0,24854. No Rio de Janeiro, a chamada que variava entre R$ 0,27 a R$ 0,45 agora vai sair por R$ 0,23831.

“DDD parecido”

 Também ficou mais barato ligar de fixo para móvel de telefones cujos DDDs de origem e de destino têm apenas o primeiro dígito igual — como ligar de Brasília (61) para Goiânia (62), de Curitiba (41) para Florianópolis (48) ou de São Paulo (11) para Campinas (19), por exemplos. A redução vai de 9,15% a 14,04%, a depender da operadora de origem da chamada.

Por exemplo, antes da mudança da tarifa, um usuário da Brasil Telecom S.A. com plano básico que ligava de Brasília (DDD 61) para Goiânia (DDD 62) pagava R$ 0,77506 pela chamada. A partir de agora, a mesma ligação sairá R$ 0,69919.

Veja as reduções de acordo com a operadora de origem:

Telefônica Brasil S.A. — 9,15%
Brasil Telecom S.A — 9,79%
Claro S.A. — 9,91%
Sercomtel — 10,38%
Telemar Norte Leste S.A. — 13,06%
Algar Telecom — 14,04%

DDDs diferentes

Por fim, em caso de DDDs completamente diferentes, como o 31 e o 11, por exemplo, a redução será entre 7,73% a 11,80%, conforme a operadora de origem da chamada.

Por exemplo, antes da mudança da cobrança, um cliente da Telemar Norte Leste S.A. com plano básico de Minas Gerais pagava R$ 0,87114 para fazer uma chamada deste tipo. Agora este mesmo usuário pagará R$ 0,77484 pela mesma ligação.

Veja as reduções de acordo com a operadora de origem:

Telefônica Brasil S.A. — 7,73%
Brasil Telecom S.A — 8,32%
Claro S.A. — 8,37%
Sercomtel — 8,86%
Telemar Norte Leste S.A. — 11,05%
Algar Telecom — 11,80%

Fonte: R7

Governo do RS anuncia novo parcelamento do salário de servidores

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O governo do Rio Grande do Sul anunciou nesta sexta-feira (26) um novo parcelamento dos salários dos servidores. O anúncio foi feito pelo titular da Secretaria da Fazenda, Giovani Feltes, em coletiva de imprensa. Até o dia 29 de fevereiro, serão pagos até R$ 1.750 para os 348 mil servidores.

O pagamento integral da folha, segundo Feltes, deve ocorrer até o dia 15 de março. Durante esse período, o funcionalismo receberá complementos salariais a medida que entrar recursos nos caixas do governo do estado.

A situação, segundo o secretário, se deve ao descompasso entre receita e despesa das contas. Segundo Feltes, em fevereiro a receita líquida do estado foi de R$ 2,08 bilhões, entretanto, houve uma despesa de R$ 2,9 bilhões. “É uma receita insuficiente para pagar a folha de pagamento”, afirmou.

O secretário salientou que a crise financeira no país também afetou o estado, com PIB fechando abaixo da expectativa em 2015, o que fez com que receita do Rio Grande do Sul tivesse “retração vertiginosa”. “Isso impacta na atividade econômica, no ânimo das pessoas de empreender e nos recursos que vão para o governo do Estado.”

Segundo dados da secretaria, a folha completa do Poder Executivo fechou o mês em R$ 1,36 bilhão. O valor líquido dos salários chegou a R$ 1,014 bilhão para os servidores da administração direta e autarquias. Os celetistas vinculados às fundações representam outros R$ 25 milhões. O restante são compromissos do Tesouro com as consignações (R$ 237 milhões) e os tributos sobre a folha (R$ 84 milhões).

Com uma receita líquida que deve fechar o mês em R$ 2,086 bilhões, boa parte ingressando na própria segunda, o Tesouro tinha uma lista de compromissos para fevereiro perto de R$ 2,6 bilhões.

Entre os principais pagamentos feitos estão a parcela da dívida de janeiro (R$ 274 milhões), repasses para a saúde (hospitais e prefeituras – R$ 190 milhões), duodécimos dos demais poderes e órgãos de Estado (R$ 307 milhões, rendimentos dos depósitos judiciais (R$ 92 milhões), consignações (bancos, IPE-Saúde e outros – R$ 237 milhões) e o custeio da máquina pública (R$ 77,4 milhões).

Durante o ano de 2015 o governo gaúcho encontrou dificuldades para pagar o funcionalismo e passou a parcelar os salários a partir de julho. Em maio, Feltes chegou a anunciar a medida de forma antecipada, no entanto, o anúncio acabou não se confirmando em função de decisões judiciais.

O mês em que o parcelamento atingiu mais servidores foi agosto, quando apenas R$ 600 foram depositados no dia 29.

A última vez que os servidores tiveram os salários parcelados antes de 2015 havia sido em 2007, durante o governo de Yeda Crusius.

Fonte: G1

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