Bloqueio de celular roubado poderá ser feito informando apenas o número

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou nesta terça-feira (8) que a pessoa que tiver celular roubado poderá pedir o bloqueio do aparelho diretamente em uma delegacia ou junto à operadora, utilizando apenas o número da linha.

Até agora, os usuários conseguiam bloquear celulares apenas junto às operadoras e, para isso, tinham de indicar o número do IMEI (International Mobile Equipment Identity, na sigla em inglês), espécie de RG desses aparelhos. Segundo a Anatel, a medida foi tomada para combater roubos e furtos.

“O intuito é tirar a atratividade do produto roubado”, afirmou o presidente da Anatel, João Rezende. Na avaliação do superintendente de Planejamento e Regulamentação da Anatel, José Bicalho, “o roubo de celulares estava virando uma indústria no país”.

A partir de hoje, usuários de todo o país que tiverem os celulares roubados ou furtados podem entrar em contato com as operadoras para pedir o bloqueio, informando apenas o número da linha. A Anatel acredita que deixar de exigir o IMEI, composto por 15 algarismos, facilitará o bloqueio de aparelhos.

“Para fazer o bloqueio, as prestadoras exigiam o IMEI. E, no momento em que pessoa estava sem o aparelho, era muito difícil de conseguir esse número, o que restringia a quantidade de registro de celulares roubados junto à operadora”, afirmou Bicalho.

O IMEI pode ser consultado pelo usuário na caixa do produto, na nota fiscal, ou diretamente no celular, digitando *#06#.

Delegacias
A possibilidade de fazer o pedido de bloqueio em delegacia está disponível na Bahia, Ceará e Espírito Santo. Segundo a Anatel, em breve será possível fazer o mesmo procedimento junto à Polícia Federal e com as polícias civís de Goiás, Mato Grosso, Rio de Janeiro e São Paulo.

Os Estados interessados em oferecer a mesma possibilidade terão de entrar em contato com a Anatel.

Cargas
As mudanças anunciadas pela Anatel nesta terça-feira também incluem os roubos de lojas ou de cargas. As empresas roubadas poderão pedir o bloqueio dos aparelhos em delegacias. Nesses casos, terão de informar o IMEI, já que os aparelhos, antes de serem vendidos, estão sem uma linha associada.

A mudança, no caso das empresas, está no tempo levado para bloquear os aparelhos. “O processo não era automatizado. Eles [celulares] acabavam entrando no mercado antes de serem bloqueados”, explicou Bicalho.

Consulta
As pessoas que desejarem comprar celulares usados e quiserem checar se o aparelho está bloqueado podem fazer uma consulta no site: www.consultaaparelhoimpedido.com.br, um  procedimento recomendado pela Anatel.

Fonte: G1 / Laís Alegretti

Por que 8 de março é o Dia Internacional da Mulher?

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O primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908

As histórias que remetem à criação do Dia Internacional da Mulher alimentam o imaginário de que a data teria surgido a partir de um incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York em 1911, quando cerca de 130 operárias morreram carbonizadas. Sem dúvida, o incidente ocorrido em 25 de março daquele ano marcou a trajetória das lutas feministas ao longo do século 20, mas os eventos que levaram à criação da data são bem anteriores a este acontecimento.

Desde o final do século 19, organizações femininas oriundas de movimentos operários protestavam em vários países da Europa e nos Estados Unidos. As jornadas de trabalho de aproximadamente 15 horas diárias e os salários medíocres introduzidos pela Revolução Industrial levaram as mulheres a greves para reivindicar melhores condições de trabalho e o fim do trabalho infantil, comum nas fábricas durante o período.
O primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos Estados Unidos, quando cerca de 1500 mulheres aderiram a uma manifestação em prol da igualdade econômica e política no país. No ano seguinte, o Partido Socialista dos EUA oficializou a data como sendo 28 de fevereiro, com um protesto que reuniu mais de 3 mil pessoas no centro de Nova York e culminou, em novembro de 1909, em uma longa greve têxtil que fechou quase 500 fábricas americanas.
Em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas na Dinamarca, uma resolução para a criação de uma data anual para a celebração dos direitos da mulher foi aprovada por mais de cem representantes de 17 países. O objetivo era honrar as lutas femininas e, assim, obter suporte para instituir o sufrágio universal em diversas nações.
Com a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) eclodiram ainda mais protestos em todo o mundo. Mas foi em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro no calendário Juliano, adotado pela Rússia até então), quando aproximadamente 90 mil operárias manifestaram-se contra o Czar Nicolau II, as más condições de trabalho, a fome e a participação russa na guerra – em um protesto conhecido como “Pão e Paz” – que a data consagrou-se, embora tenha sido oficializada como Dia Internacional da Mulher, apenas em 1921.
Somente mais de 20 anos depois, em 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU) assinou o primeiro acordo internacional que afirmava princípios de igualdade entre homens e mulheres. Nos anos 1960, o movimento feminista ganhou corpo, em 1975 comemorou-se oficialmente o Ano Internacional da Mulher e em 1977 o “8 de março” foi reconhecido oficialmente pelas Nações Unidas.
“O 8 de março deve ser visto como momento de mobilização para a conquista de direitos e para discutir as discriminações e violências morais, físicas e sexuais ainda sofridas pelas mulheres, impedindo que retrocessos ameacem o que já foi alcançado em diversos países”, explica a professora Maria Célia Orlato Selem, mestre em Estudos Feministas pela Universidade de Brasília e doutoranda em História Cultural pela Universidade de Campinas (Unicamp).
No Brasil, as movimentações em prol dos direitos da mulher surgiram em meio aos grupos anarquistas do início do século 20, que buscavam, assim como nos demais países, melhores condições de trabalho e qualidade de vida. A luta feminina ganhou força com o movimento das sufragistas, nas décadas de 1920 e 30, que conseguiram o direito ao voto em 1932, na Constituição promulgada por Getúlio Vargas. A partir dos anos 1970 emergiram no país organizações que passaram a incluir na pauta das discussões a igualdade entre os gêneros, a sexualidade e a saúde da mulher. Em 1982, o feminismo passou a manter um diálogo importante com o Estado, com a criação do Conselho Estadual da Condição Feminina em São Paulo, e em 1985, com o aparecimento da primeira Delegacia Especializada da Mulher.

Tribunais de Contas de todo o País vão fiscalizar planos de educação

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O acordo foi firmado entre o Ministério da Educação, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) e o Instituto Rui Barbosa (IRB).

A cerimônia de assinatura do acordo teve a presença do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e do presidente do FNDE, Idilvan Alencar. Para o ministro, o termo de cooperação com os órgãos de controle aprimora a execução dos planos e o monitoramento da utilização dos recursos públicos aplicados em educação. “Essa parceria é fundamental para aperfeiçoar a prática e a qualidade da gestão. Permite uma análise qualitativa do gasto na educação e ajuda os gestores a melhorarem a aplicação dos recursos para a área”, ressaltou.

Além da padronização da metodologia de fiscalização, o acordo prevê, entre outras ações, o estímulo à transparência em relação aos recursos investidos e a atuação integrada com os Ministérios Públicos da União e dos estados, envolvendo-os nas situações que exigirem a sua atuação.

Mercadante frisou que os pregões eletrônicos realizados pelo FNDE para aquisição de transporte escolar e mobiliário escolar, por exemplo, permitiram um grande avanço na gestão pública em educação. “Os pregões tem alto padrão de excelência e permitem alcançar maior escala, eficiência e transparência nas compras governamentais”, disse.

Fonte: FNDE

Dia Internacional da Mulher: celebridades assinam carta em defesa de mulheres

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A apresentadora Oprah Winfrey, a atriz Meryl Streep e o cantor Elton John pediram nesta segunda-feira (7) que os líderes globais coloquem as mulheres jovens no centro de suas iniciativas contra a pobreza, no momento em que um novo índice revelou que o Níger é o país mais difícil do mundo para uma menina viver.

Em uma carta aberta publicada na véspera do Dia Internacional da Mulher, várias celebridades exortaram os líderes a melhorar as condições de acesso de mulheres jovens à educação, à justiça e à tecnologia e a ajudá-las a combater o HIV e a desnutrição.

As celebridades disseram ser “ultrajante” que as meninas representem três quartos de todas as novas infecções de HIV entre os adolescentes da África e que 40 por cento das mulheres do continente sofram de anemia, responsável por um quinto das mortes maternas.

“Em nenhum lugar da Terra as mulheres têm tantas oportunidades quanto os homens”, acrescenta a carta.

“Embora o debate a respeito desta verdade seja intenso em todo lugar, meninas e mulheres vivendo na pobreza extrema – frequentemente as mais atingidas pela injustiça da desigualdade de gênero – têm sido mantidas fora da conversa. Isto precisa mudar. A luta pela igualdade de gênero é global”.

Entre os mais de 80 signatários estão o boxeador Muhammad Ali, os atores Robert Redford e Colin Farrell, as atrizes Charlize Theron e Patricia Arquette, a executiva do Facebook Sheryl Sandberg e o vocalista do U2, Bono, cofundador da instituição de caridade antipobreza ONE, que publicou a carta.

Elton John disse que o número de garotas afetadas pelo HIV é “de partir o coração”.

“Temos a chance de deter a HIV/AIDS em nossa geração, e precisamos erguer nossas vozes agora para fazer com que isso aconteça.”

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