Preço da gasolina volta a subir e bate novo recorde no ano

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O etanol só vale a pena se custar até 70% do preço da gasolina

Agência comparou preços em mais de 3 mil postos de gasolina para o levantamento

preço médio cobrado pelo litro da gasolina subiu 1,91% em uma semana enquanto o valor do etanol caiu 0,11%. Os dados são da pesquisa semanal de preços da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

O preço médio do litro da gasolina subiu de 3,778 reais para 3,85 reais na semana encerrada em 9 de setembro. A ANP levou em conta o preço médio praticado em 3.160 postos pelo país. Com isso, o valor do litro da gasolina bateu novo recorde no ano.

Até o dia 4 de setembro, a gasolina havia acumulado alta de mais de 11% nas refinarias da Petrobras. O furacão Harvey foi apontado como responsável na elevação dos preços – a tempestade fechou de refinarias nos Estados Unidos.

Já o valor cobrado pelo etanol caiu de 2,615 para 2,612 no mesmo período, segundo levantamento em 2.870 postos.

Apesar de mais barato, esse tipo de combustível só vale a pena se custar até 70% do preço da gasolina. Quer saber qual combustível é melhor para o seu bolso? Calculadora da VEJA compara o litro do álcool com o da gasolina.

Investimento em profissionais e equipamentos promove a inclusão de crianças e jovens em escolas da rede estadual de Rondônia

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A inclusão de alunos com algum tipo de necessidade especial a sala de aula ainda é um desafio, mas se mostra como o caminho certo para que a escola seja de fato um lugar para todos. Em Rondônia, o número desses alunos inclusos nas escolas estaduais aumenta a cada ano. Saiu de 3.608 em 2012 para 5.204 em 2016.

As gêmeas Thauany Rebeca e Thaíra Vitória Macedo Ferreira, 14 anos, são estudantes do 8º ano da escola estadual Marechal Castelo Branco, em Porto Velho. Elas são cegas, mas enxergam longe e já decidiram o que serão no futuro: jornalistas. ‘‘Eu quero entrevistar as pessoas’’, disse Thauany. Já Thaíra prefere fazer apresentações nos estúdios.

‘‘A sala de recurso como o próprio nome diz ela dá recurso para que a gente possa ser incluída. Ajuda a gente com as tarefas e se enturmar no meio dos colegas. É muito bom’’, disse Thauany explicando que o conteúdo que é passado em sala de aula é transformado em braile pelas professoras da sala de recurso para que ela possa acompanhar os estudos.

A interação com os demais estudantes é outro ponto positivo destacado pelas gêmeas. ‘‘Temos colegas que ajuda muito a gente. São uma mão amiga’’, disse Thaíra afirmando que também recebem muito apoio dos professores.

‘‘Eu apoio a inclusão porque sou uma pessoa que preciso dela. É importante para que as pessoas possam ajudar umas as outras, não olhar para aparência, mas para aquilo que a pessoa pode fazer mesmo sendo deficiente. Com a inclusão nós podemos ajudar muito a nossa sociedade brasileira’’, considera Thaíra.

O que elas aprendem na sala de recurso ajuda não só na sala de aula, mas também no cotidiano. ‘‘Aqui a gente aprende a socializar’’, disse Thaíra.

As estudantes dizem que um dos passatempos preferidos quando estão em casa é entrevistar os familiares. É, falta de socialização não é um problema para as gêmeas, elas se expressão muito bem, estão sempre animadas e dispostas a interagir, mas elas esperam que a sociedade veja a inclusão como uma importante ferramenta de construção coletiva de uma sociedade democrática, um mundo para todos.

‘‘As pessoas ainda têm um certo preconceito. Precisam saber que somos pessoas normais só não conseguimos ver’’, conta Thaíra que também pede para que a sociedade se sensibilize a disponibilizar mais materiais em braile.  ‘‘Tenho me empenhado, quero ser alguém na vida e o estudo é essencial. Com fé a gente chega lá’’, disse Thauany.

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É o que também acredita o estudante do 6º ano Lucas Marques França, 14 anos. Ele tem dislexia, distúrbio caracterizado pela dificuldade de leitura. ‘‘É difícil para eu ler e aqui na sala de recurso as professoras me ajudam a ler’’. Lucas disse que gosta de artes, educação física e história, mas que quer mesmo é ser médico. ‘‘Eu vi pessoas esperando atendimento no chão, muito doente, isso é muito triste, então eu quero ajudar’’, disse.

Já estudante do 8º ano Erica H. Firmino Medeiros, 22 anos, quer ser nutricionista assim como a mãe. Ela tem síndrome de down e passa pelo processo de alfabetização. ‘‘Aqui eu aprendo a ler, escrever, pintar’’, conta ela empolgada com os avanços na aprendizagem. Ela disse ainda que as disciplinas que mais gosta é ciência, português e inglês.

O estudante Renato Rodrigues da Costa prefere história. Ele quer ser professor dessa disciplina. ‘‘Na sala de recurso tem profissionais experientes para tratar alunos especiais. Quando o professor passa um conteúdo em sala de aula e temos dificuldade, aqui na sala de recurso a gente aprende’’.

Renato acredita que o processo de aprendizagem deve ser compartilhando com todos em um mesmo espaço, independente da necessidade de cada um. Ele apresenta Síndrome de Asperger, um transtorno neurobiológico. ‘‘A gente tem que aprender a aceitar a pessoa do jeito que ela é’’. Ele mesmo é um exemplo que com a convivência as diferenças são superadas.  ‘‘Quando cheguei aqui eu brigava muito com outro menino, hoje em dia não brigamos mais’’, conta.

A professora Cerisley Faria Pinheiro, uma das responsáveis pela sala de recurso da escola Castelo Branco pontua os desafios da inclusão social no ambiente escolar. ‘‘Cada criança é diferente e cada deficiência, um desafio, mas tudo começa com a aceitação e todos têm que estar envolvidos para fazer isso acontecer’’.

Ela aponta os impactos positivos do trabalho feito na sala de recursos. ‘‘Tinha aluno que não fazia nada, ficava em sala de aula sem conversar com ninguém e com esse trabalho na sala de recurso eles já conseguem conversar, sair na hora do recreio. A organização em sala de aula também melhora muito’’, afirma.

Braile, informática, ampliação da fonte de prova para alunos com baixa visão, são vários os recursos para tornar o aprendizado mais fácil para esses alunos.  Em Rondônia, 319 escolas possuem salas de recursos e 299 foram beneficiadas com o Programa Escola Acessível.

A coordenadora da Educação Especial da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Laura Dantas, explica que as salas de recursos são utilizadas no contraturno onde são desenvolvidas as estratégias que compõem o Atendimento Educacional Especializado (AEE).

‘‘Nesse espaço, o estudante se apropria de ferramentas pedagógicas que ajudam na aprendizagem. Então se é um estudante cego ele vai aprender o braile, surobã que é para o cálculo matemático; orientação em mobilidade e atividade para uma vida autônoma’’, explica.

Enquanto que o Programa Escola Acessível adapta a estrutura física da escola para que o espaço não seja um obstáculo ao estudante. ‘‘A escola adquire recurso através do Censo Escolar que varia de R$ 8 mil a R$ 16 mil para fazer as adequações que necessita’’.

Rampa, alargamento de porta, barras, piso tátil, são algumas modificações necessárias para garantir a mobilidade dos alunos.

Já para os alunos superdotados, também conhecidos como de altas habilidades, o Estado tem investido na robótica. ‘‘Eles também são público na educação especial. Os estudantes neste governo participaram de várias olimpíadas’’, afirma a coordenadora.

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Seja a necessidade de direcionar a habilidade acima da média para uma área de interesse, construir rampas para estudantes cadeirantes ou incluir braile na aprendizagem, fato é que as escolas estão avançando para ser de fato um espaço democrático.

Para a coordenadora da Educação Especial,  o aumento a cada ano de alunos com alguma necessidade incluídos nas escolas é um reflexo de como o governo, as escolas e a própria sociedade vêm mudando o olhar sobre esse público. ‘‘Falar de inclusão não é fácil, é um processo de transformação’’.

Para ela, é preciso quebrar paradigmas e preconceitos. ‘‘Dentro do contexto escolar é um grande desafio’’, aponta. É preciso ainda corrigir erros históricos. ‘‘Nós saímos do processo de integração para o de inclusão através do Atendimento Educacional Especializado (AEE)’’.

Não basta que o aluno com algum tipo de necessidade especial esteja na escola, é preciso que toda a escola esteja preparada para recebê-lo com dignidade.  ‘‘Nas décadas de 60, 70 ou até início de 80, a criança entrava na escola, mas a escola não se abria para essa criança’’, considera Laura.

A coordenadora recorda de que forma as criança com necessidades especiais eram recebidas no ambiente escolar. ‘‘Tinha aquelas salas especiais lá no canto da escola, muitas vezes escondida atrás da quadra de esportes. Era um espaço segregador. A política pública mudou e estamos trabalhando com o processo inclusivo’’, afirma.

Laura aponta os avanços na educação especial nos últimos anos. Entre elas está a oferta de capacitação para os professores através da Escola de Governo. ‘‘Estamos com uma formação continuada diferente porque esse governo oportunizou vários cursos online tanto a nível de aperfeiçoamento quando de graduação e a Seduc estimulou os professores do AEE a participarem’’, afirma.

“Rondônia não tinha esses profissionais e hoje em dia a gente já tem. É uma conquista. Nesse governo nós tivemos a contratação do primeiro revisor cego e do primeiro professor de libras surdo, e agora o objetivo é está aumentando esse quantitativo’’, Laura Dantas – coordenadora de Educação Especial

Quando o aluno chega à escola, segundo a coordenadora, é feito um estudo de caso para saber como é o processo de aprendizagem dele para então ofertar o que for preciso para garantir esse processo educacional preservando todos os direitos desse aluno. É nesse estudo de caso que é identificada a necessidade de cuidadores, intérpretes de libras e revisores cegos.

A contratação desses profissionais é apontada como outro avanço. ‘‘A Seduc sempre está ofertando vagas através de concursos públicos tanto emergenciais quanto efetivas. Rondônia não tinha esses profissionais e hoje em dia a gente já tem. É uma conquista. Nesse governo nós tivemos a contratação do primeiro revisor cego e do primeiro professor de libras surdo, e agora o objetivo é está aumentando esse quantitativo’’, aponta.

Recentemente o governo publicou edital para a contração de 206 técnicos educacionais sendo 58 interpretes de libras, dois revisores cegos e nove cuidadores.

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Conquistas que vieram para consolidar a inclusão no estado de Rondônia. ‘‘Eu acredito que daqui há oito anos nós teremos cidadãos rondonienses com outro olhar, um olhar mais inclusivo, de respeito, de solidariedade. Onde tem uma criança com necessidade especial como estudante, ali tem uma oportunidade de crescimento de valores éticos e morais bem mais fortes’’.

Para ela, com essa política de inclusão, os estudantes vão aprender a aceitar as diferenças.  ‘‘Vão querer aprender o braile para conversar com o amigo cego. Vãos sentir necessidade de aprender libras para trocar ideias com o colega surdo’’.

A ideia é que a inclusão transpasse as fronteiras da escola. Que essas crianças e jovens desenvolvam um olhar diferenciado. E isso reflita em profissionais que se importe com as necessidades do outro. Um arquiteto que inclua a acessibilidade no seu projeto. Um médico que conheça libras. Projeções que podem ser alcançadas se todos se conscientizarem de que inclusão é o caminho para que a escolas, as  cidades, a sociedade seja realmente para todos.

1º Chá Beneficente arrecada mais de cinquenta mil reais

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A primeira-dama do município, Ieda Chaves, deu o ponta pé inicial para aquela que promete ser uma grande festa em comemoração ao Dia das Crianças, em 12 de outubro, na Estrada de Ferro Madeira Mamoré. Na tarde de sábado (9) ela organizou o 1º Chá Beneficente, na casa de Shows Talismâ 21. O evento reuniu cerca de 400 pessoas e arrecadou mais de R$ 50 mil a serem investidos na festa do Dia das Crianças.

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Primeira Dama Ieda Chaves

“O Chá Beneficente Criando Laços foi criado para conseguirmos arrecadar recursos que vão ser investidos na grande festa do Dia das Crianças, dia 12 de outubro. Quero agradecer a todos que compraram o convite do evento, ajudando no nosso grande objetivo que será a festa das crianças”, agradeceu a primeira-dama Ieda Chaves.

O prefeito dr Hildon Chaves e parte de todo o secretariado do município estiveram no evento. Ele elogiou a iniciativa da primeira-dama e equipe e agradeceu a todos os que estiveram presentes contribuindo para angariar recursos para a realização da festa.

“As crianças são o nosso futuro. Por isso a preocupação da administração atual com elas. Hoje foi um marco em nossa cidade. Lançamos dois projetos voltados especialmente as crianças. Pela manhã o Escola Presente, chamando os pais para dentro da escola e, o Chá Beneficente Criando Laços, que está arrecadando recursos para a grande festa do Dia das Crianças”, destacou dr Hildon.

CRIANDO LAÇOS

“Esse evento foi destinado exclusivamente para a festa das crianças, mas a ideia é realizar outras edições, cada uma dela destinada a arrecadar recursos a serem investidos em ações sociais no município”, adiantou Ieda Chaves.

Fonte: Comdecom

Acusação contra o ‘quadrilhão do PMDB’ deixa Planalto em alerta

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A conclusão do inquérito da Polícia Federal (PF) que investigou o chamado “quadrilhão” do PMDB na Câmara acendeu o sinal amarelo no Palácio do Planalto. Auxiliares de Michel Temer (PMDB) admitem que o relatório da PF turbinará uma segunda denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente.

Os investigadores concluíram ontem (11) que integrantes do PMDB participavam de uma organização criminosa. A divulgação do relatório ocorreu no momento em que o Planalto avaliava que as prisões do empresário Joesley Batista, dono do Grupo J&F, e do diretor de relações institucionais da JBS, Ricardo Saud, poderiam enfraquecer uma nova acusação contra Temer.

Além disso, o documento cita o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), preso após uma operação da PF que encontrou 51 milhões de reais em um apartamento usado por ele em Salvador. O Planalto teme que Geddel faça uma delação premiada e envolva Temer na prática de crimes.

Em conversas reservadas, aliados do presidente têm receio de que Geddel se transforme em um “novo Antonio Palocci”. Ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil nos governos do PT, Palocci acusou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na semana passada, de fazer um “pacto de sangue” com a Odebrecht para receber 300 milhões de reais em propinas.

Desde que a PF descobriu as malas de dinheiro atribuídas a Geddel, o governo e a cúpula do PMDB tentam se descolar do ex-ministro. “Acho que quem tem que explicar é a Polícia Federal e, eventualmente, se [Geddel] tiver algum tipo de relação, ele também deve explicar”, afirmou o senador Romero Jucá (RR), presidente do PMDB. “Cada um responde pelos seus atos”, emendou o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB).

Na avaliação do núcleo político do governo, Janot não deixará o cargo, no final desta semana, sem apresentar nova denúncia contra Temer. Com esse diagnóstico, ministros já retomaram as conversas para pedir a deputados de seus partidos que não abandonem o presidente se outra acusação contra ele chegar ao plenário da Câmara.

Defesa

Em relação às conclusões que a PF enviou ao STF nesta segunda, a Secretaria de Imprensa da Presidência da República afirmou em nota que o “presidente Michel Temer não participou e nem participa de nenhuma quadrilha” ou de qualquer “estrutura com o objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagens indevidas em órgãos da administração pública”. “O presidente Temer lamenta que insinuações descabidas, com intuito de tentar denegrir a honra e a imagem pública, sejam vazadas à imprensa antes da devida apreciação pela Justiça.”

Também por meio de nota, “o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, informa que só irá se pronunciar quando e se houver acusação formal contra ele que mereça resposta”.

Moreira Franco também negou as acusações. “Jamais participei de qualquer grupo para a prática do ilícito. Repudio a suspeita. Responderei de forma conclusiva quando tiver acesso ao relatório do inquérito. Lamento que tenha que falar sobre o que ainda não conheço. Isto não é democrático.”

A defesa de Eduardo Cunha “nega de forma veemente todas as acusações e prestará os devidos esclarecimentos oportunamente.”

Fonte: Com Estadão Conteúdo

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