TRISTEZA ANTECIPADA

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Ali na avenida parisiense Grande Armée, um prosseguimento da via mais famosa e bela do mundo, a Champs-Élysées, logo após o Arco do Triunfo, no sentido La Défense – uma região dos prédios modernos e altos, de grandes empresas, hotéis, shopings, e residenciais – uma Agência do Banco do Brasil recebia seus clientes de todo o mundo. Ficava numa esquina com uma travessa pequena. A pé, do Arco do Triunfo até lá, como se diz, um pulo.
Uma agência pequena, porém era a lembrança do Brasil. Um ponto de apoio forte para câmbio e conversa com franceses ou compatriotas. E também para abertura de contas para os que disponham de algum recursos. Na moeda de hoje, algo como uns 5 mil euros.
Muitos francos franceses, dólares e outras moedas foram ali trocadas durante um bom tempo. Era uma espaço para residentes em Paris. Um atendimento perfeito, com funcionários antigos, simpáticos, alegres e rápidos.
Em 1995 ela já existia. Muitas vezes a visitei. Em vários anos, sempre era o ponto de desconto dos travels cheques. E no tempo do Euro, ela continuou por algum tempo no mesmo lugar. Valores pequenos para alguns modestos turistas, como este, e altos para os abastados. O atendimento era perfeito para todos.
Certa vez, presenciei a mudança de endereço. Ocorreu no Governo do PT. A agência passou a atender numa pequena sala, num segundo andar do mesmo prédio. Quem nunca passou por lá, na vez que o visitasse poderia não encontrá-lo.
Algumas reclamações de quem sempre precisava da Agência. “Poxa, agora ainda existe um elevador para se chegar à Agencia!” “Era o símbolo financeiro do Brasil, logo no início da Grande-Armée!?” “Um ponto de orientação para brasileiros desinformados em algumas coisas”, entre outras reclamações.
Ninguém sabia se era pelos custos. Os funcionários, discretos para responder tais perguntas, demonstravam insatisfação, mas diziam não saber os motivos da mudança.
Não sei se mudaram de novo, para outro lugar pior ainda. No entanto, vendo o noticiário do fechamento da Agência do Banco do Brasil, marcado para o próximo mês de novembro, desperta em mim uma grande tristeza e, certamente, para os que passam por Paris, a cidade luz, a cidade cultural, a cidade festa, a cidade bela que conserva seus antigos predios construidos na gestão do prefeito de Paris, o advogado e administrador Georges-Eugène Haussmann, que planejou a urbanização da cidade, com suas belas arquiteturas, sempre muito bem conservadas. E até influiu na urbanização da cidade do Rio de Janeiro, no início do século XX.
Pois assim meus amigos, o Brasil que sempre pretendeu se mostrar um país se aproximando dos países desenvolvidos, perde uma, talvez, para alguns, uma simples referência, mas, com certeza, para muitos, uma referência maravilhosa para o Brasil.
Entretanto, sempre os entretanto, o que esperar do Brasil se nem o Presidente da República sabia. Bela propaganda!? E o mesmo ocorrerá com a Agencia em Portugal.
A cada dia, no Brasil, uma “Tristeza Antecipada“.

FALANDO A VERDADE 14/09/2017

Minutagem:
22’13’’ = Para Lula antigo aliado é dissimulado.
33’32’’ = Wesley Batista foi preso pela PF por ter usado informação privilegiada.

Governo unifica procedimentos para isenção de impostos para venda de veículos a deficientes em Rondônia

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Em reunião nesta manhã de ontem (13) no gabinete do secretário de Finanças (Sefin), Wagner Garcia, autoridades estaduais e federais decidiram padronizar todos os procedimentos para reconhecimento de isenção de impostos no processo de aquisição de veículos por deficientes físicos.

Neste primeiro encontro que reuniu entre outros o titular da Sefin, o diretor-geral do Departamento Estadual de Trânsito, José Albuquerque, e o delegado da Receita Federal em Porto Velho, Michel Lopes Teodoro, ficou acertado a adoção do mesmo procedimento para isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), e ainda, sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), de modo a atender ao requisito dos vários dispositivos legais em benefício da pessoa deficiente física.

Segundo Wagner Garcia a ideia é exatamente a de padronizar o procedimento para facilitar a relação de comércio e a vida dessas pessoas, visto que muitas nem têm conhecimento de seus direitos. Neste ponto, segundo ele, é preciso esclarecer que a lei vigora há mais de 20 anos, garantindo a pessoas com deficiências ou patologias que dificultam ou impedem a mobilidade o direito de adquirir veículos com isenção de IPI, ICMS, IPVA e IOF, um abatimento (desconto) que pode ir de 20% a 30% do valor carro.

De acordo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o País tem 46 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, passíveis do benefício desta lei de isenção de impostos, embora a maioria desconheça seus direitos. Mesmo assim, com amparo na legislação, as vendas para esse público no ano passado cresceu nada menos de 31,5% em todo o País.

Prévia do PIB aponta para alta de 0,41% em julho

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A atividade econômica entrou no terceiro trimestre do ano em alta. Dados do Banco Central apontam que o Produto Interno Bruto (PIB) avançou 0,41% em julho, em comparação ao mês anterior.

Considerado uma prévia do PIB, o número faz parte do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), um estudo que tenta prever o comportamento da economia antes da divulgação dos dados oficiais.

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, os dados apontam para um crescimento de 1,48%. No ano, o indicador aponta para uma alta de 0,14%.

Com a melhora do ambiente econômico, o PIB avançou mais que o esperado no segundo trimestre, atingindo 0,2%. Influenciou o resultado, a alta no consumo das famílias e uma recuperação no setor de serviços, importantes termômetros da atividade econômica.

Expectativas positivas

Diante da alta do PIB, além do cenário de queda da inflação e dos juros, os especialistas revisaram para cima as projeções de crescimento da economia.

Em 2017, a projeção para o avanço do Produto Interno Bruto subiu de 0,50% para 0,60%. Já para o próximo ano, a estimativa saiu de 2% para 2,10%.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Banco Central

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