Profissionais da saúde terão curso de aperfeiçoamento

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Terá início no dia 25 de setembro, em Porto Velho, devendo ir até março de 2018, o curso “Aperfeiçoamento de Gerência de Unidades Básicas de Saúde, Gestão da Clínica e do Cuidado”. Semipresencial, a capacitação visa apoiar a formação de gerentes de UBS, aprimorando processos e ações para qualidade dos serviços na atenção básica e com a organização de redes de atenção à saúde. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o curso terá 180 horas, 48 delas presenciais, divididas em três encontros – um a cada dois meses, na modalidade semipresenciais.

Vinculado à UFF (Universidade Federal Fluminense), o evento é em cooperação com o Ministério da Saúde, através do departamento de atenção básica, Conselho Nacional de Secretários de Saúde e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde.

A turma que fará o curso é composta por profissionais do estado de Rondônia, sob a tutoria do enfermeiro Marcuce Antônio Miranda dos Santos, especialista em saúde da família, mestre em saúde coletiva e doutorando em desenvolvimento regional. Ele é também assessor de Planejamento da Semusa.

PROGRAMA

A abertura do curso, com representantes do Ministério da Saúde e da Semusa, será no auditório da secretaria (à avenida Governador Jorge Teixeira, nº 1146, Nova Porto Velho) tem a seguinte agenda:

Dia 25, 8h30, boas vindas; 9h30, pactuações; 10h, apresentação do curso; 10h15, café com prosa; 10h20, apresentação das unidades de aprendizagem; 13h, apresentação do ambiente virtual de aprendizagem; 14h30, organização do processo curricular; 16h, café e, às 16h15, encerramento.
Dia 26, das 9h às 10h30, fluxograma descritor do processo de trabalho, partes 1 e 2. A partir das 13h, elaboração do plano de estudos, avaliação do encontro e, às 15, encerramento.

Fonte: Semusa|Foto: Arquivo

Raquel Dodge troca grupo da Lava Jato que atua no STF

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Nos seus primeiros atos oficiais como procuradora-geral da República, Raquel Dodge trocou a equipe de procuradores que vão conduzir as investigações da Operação Lava Jato perante o Supremo Tribunal Federal (STF).

Em uma série de portarias publicadas no Diário Oficial da União desta terça-feira, a nova chefe do Ministério Público Federal (MPF) promoveu um rearranjo na força-tarefa da operação que apura crimes cometidos por empreiteiras e autoridades públicas do país. Dodge nomeou oito novos membros para atuarem de maneira exclusiva na investigação.

Dos dez integrantes da equipe destacada pelo antecessor, Rodrigo Janot, a procuradora-geral manterá cinco pelo prazo de 30 dias para fazer a transição para a nova força-tarefa. A procuradora-geral havia prometido preservar nas funções os procuradores anteriormente indicados por Janot.

A nova equipe da Lava Jato será coordenada por José Alfredo de Paula Silva, procurador regional da República. O grupo ficará vinculado à recém-criada Secretaria de Função Penal Originária junto ao STF, criada por Raquel Dodge e que será comandada por Raquel Branquinho.

José Alfredo e Raquel são dois nomes que fazem parte do núcleo de nomes próximos à nova chefe da PGR. Os dois têm experiência em atuação de escândalos de impacto nacional, como o do Mensalão. Raquel Dodge foi colega dos dois quando atuaram perante o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), com sede em Brasília.

Fonte: Reuters

Você não emagrece nem com dieta? A culpa pode ser das bactérias

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Para uma dieta funcionar de verdade, segundo um novo estudo publicado no periódico científico The International Journal of Obesity, ela pode depender da quantidade de bactérias que habitam seu intestino.

O estudo

Depois de analisarem amostras de fezes de 62 pessoas acima do peso, pesquisadores do departamento de nutrição da Universidade de Copenhagen, na Dinamarca, descobriram que aqueles que seguiram uma dieta rica em fibras, integrais, frutas e verduras, e baixa em gorduras, durante seis meses e que tiveram uma taxa alta de bactérias do gênero Prevotella e Bacteroides, que costumam compor a flora intestinal, perderam, em média, cerca de 5 quilogramas de gordura – 1,5 quilograma mais dos que seguiram a dieta mas mostraram taxas menores das bactérias nas amostras.

Para uma dieta funcionar de verdade, segundo um novo estudo publicado no periódico científico The International Journal of Obesity, ela pode depender da quantidade de bactérias que habitam seu intestino.

O estudo

Depois de analisarem amostras de fezes de 62 pessoas acima do peso, pesquisadores do departamento de nutrição da Universidade de Copenhagen, na Dinamarca, descobriram que aqueles que seguiram uma dieta rica em fibras, integrais, frutas e verduras, e baixa em gorduras, durante seis meses e que tiveram uma taxa alta de bactérias do gênero Prevotella e Bacteroides, que costumam compor a flora intestinal, perderam, em média, cerca de 5 quilogramas de gordura – 1,5 quilograma mais dos que seguiram a dieta mas mostraram taxas menores das bactérias nas amostras.

 

Reajuste de planos de saúde e escolas supera inflação

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No sentido oposto do movimento de desaceleração da inflação, entidades que representam planos de saúde e escolas pleiteiam índices de correções de mensalidades muito acima da inflação.

A Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) queria um aumento de 19,4% para as mensalidades, mais que o triplo da inflação oficial acumulada em 2016 pelo IPCA, de 6,2%. A Agência Nacional de Saúde (ANS) autorizou 13,55%, um porcentual bem menor do que o solicitado, mas muito acima da inflação. Os planos de saúde têm seus preços monitorados pelo governo e precisam que o reajuste seja autorizado.

á no caso das escolas, os preços são livres. Porém, elas só podem reajustá-los uma vez por ano. Para 2018, o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieeesp) prevê que os reajustes variem entre 4% e 8%. É um índice que supera a inflação como um todo deste ano, em torno de 3% esperada para o IPCA.

Pedro Ramos, diretor da Abramge, diz que o descolamento entre os índices de reajustes das mensalidades pleiteados e concedidos ao setor em relação aos índices de inflação ocorre por conta de vários fatores. O primeiro é que a inflação médica é muito mais elevada do que a inflação geral, porque envolve medicamentos, mão de obra especializada, por exemplo.

Fraudes

Além disso, ele aponta o grande desperdício, com a solicitação de exames desnecessários. Ramos acrescenta a grande incidência de fraudes, que impõe custos maiores.

Ele admite que um reajuste de preço nesse nível é uma dinâmica perversa que atinge o consumidor, mas ressalta que, se o setor não tiver preço adequado, as empresas vão fechar. “Temos capacidade instalada um pouco ociosa e os sinais de recuperação da economia são muito fracos. Nossa margem está abaixo de 0,5%.” Por causa da crise, entre janeiro de 2015 e junho deste ano, o setor perdeu três milhões de beneficiários de planos de saúde.

Já as escolas do Estado de São Paulo não sentiram retração. Em 2016, houve crescimento de 1,4% no número de alunos. “Não perdemos alunos para a rede pública porque o nosso concorrente é muito ruim”, diz o presidente do Sieeesp, Benjamin Ribeiro. Ele explica que houve migração de escolas mais caras para as mais baratas e que negociações entre pais e alunos para obter descontos se intensificaram. “Mas as famílias estão privilegiando manter os filhos na escola particular.”

Quanto ao porcentual de reajuste, Ribeiro diz que escola não é produto de prateleira e os custos variam de escola para escola. Como os aumentos só podem ser feitos uma vez ao ano, ele ressalta que é preciso cautela para não errar. “O mercado é muito competitivo e qualquer reajuste errado pode afetar a escola, que só tem como fonte de receita a mensalidade.”

Fonte: Estadão Conteúdo

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