Pênis surge ‘camuflado’ em animação infantil na Netflix

desenho-netfilix.jpg

Um episódio da série A Abelha Maia foi retirado da Netflix após a descoberta de que, em uma cena, um pênis aparecia desenhado em uma árvore (clique aqui para ver um print via SlashFilm). O desenho infantil é baseado na obra do escritor alemão Waldemar Bonsels, que lançou a personagem em 1912.

A animação atual, que está disponível no serviço de streaming, é produzida pelo Studio100 Animation, uma companhia europeia. E o episódio foi denunciado por alguns expectadores que publicaram vídeos nas redes sociais falando sobre a cena na qual o desenho fálico aparecia.

Procurada, a Netflix não comentou a retirada do episódio de seu catálogo.

Fonte: Veja

Rondônia conquista o 1º lugar no Prêmio Excelência em Competitividade em São Paulo com o Plano Estadual de Desenvolvimento Sustentável

PREDIO-CPA.jpg

Inscrito com seu Plano Estadual de Desenvolvimento Sustentável (PDES), o Estado de Rondônia tornou-se o destaque nesta quarta-feira (20) em São Paulo, com o 1º lugar no Prêmio Excelência em Competitividade – Destaque Boas Práticas, concorrendo com outros quatro finalistas dos 100 inscritos de todo o País.

Para o governador Confúcio Moura o prêmio é o resultado do trabalho dos técnicos do governo, que durante quatro anos desenvolveram grande esforço na formulação das propostas da minuta do Plano, discutindo com toda sociedade por meio de audiências públicas, demonstrando e recolhendo sugestões que tornaram o PDES não só numa estrutura de planejamento, mas num modelo de gestão que vai atravessar os próximos 15 anos, garantindo o desenvolvimento sustentável de Rondônia até o ano de 2030, sem sofrer interrupção e com todo zelo com os recursos naturais, a biodiversidade e com o meio ambiente em geral.

Rondônia, na verdade, foi o único estado a ter dois projetos classificados na final, destacando também o seu moderno projeto de rede de fibra ótica de conectividade de alta velocidade, o Infovia, que, por conseguinte, integra o projeto do PDES, como instrumento de conexão entre os entes públicos do Executivo Estadual, parceiros e o cidadão, e ainda, como estratégia para melhorar a educação e a inclusão social, fundamentais para o desenvolvimento e competitividade do Estado.

No ambiente econômico do País marcado pela retração de sua própria atividade econômica, que já começa a dar sinais de reação, poucos foram os estados que conseguiram manter suas contas sob controle e, ainda, promover melhorias no atendimento ao cidadão e investir em infraestrutura, onde o Estado de Rondônia se destaca ao lado de Paraná e Pernambuco, os primeiros colocados no Prêmio Excelência em Competitividade, Ranking de 2017.

Produzido pelo Centro de Liderança Pública (CLP), que tem como parceira a Tendências Consultoria Integrada, o estudo é o mais completo da área em todo o País, desde 2011, com a análise de desempenho dos 26 Estados e do Distrito Federal em dez pilares – capital humano, educação, eficiência da máquina pública, infraestrutura, inovação, potencial de mercado, segurança pública, solidez fiscal, sustentabilidade ambiental e sustentabilidade social, que em seus limites levou em consideração todo o esforço de Rondônia, destacando sua gestão governamental e seu planejamento para o futuro.

Na avaliação da CLP, além do bom desempenho em infraestrutura, segurança pública e sustentabilidade social, Rondônia deu um salto e melhorou bastante sua situação fiscal, tendo sido avaliado com nota B+ (1º lugar) pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) do Ministério da Fazenda, ao lado do Estado do Pará, como os dois únicos estados brasileiros de economia sólida e equilibrada, habilitados, portanto, a contratar empréstimos e fazer financiamentos com o aval da União, privilégio que distingue Rondônia em outras frentes, em especial de preservação ambiental, tão fundamental em qualquer projeto de desenvolvimento.

Texto-base de PEC aprovada prevê fim de coligações em 2020

plenario-da-camara-votaçao-pec.jpg

Após sucessivas tentativas de votação, o plenário da Câmara aprovou no final da noite de ontem (20), em segundo turno, a análise do texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 282/2016, que estabelece o fim das coligações partidárias nas eleições proporcionais a partir de 2020. Faltam votar três destaques antes da PEC seguir para o Senado.

No início da sessão, os deputados aprovaram destaque do PPS que propôs que o fim das coligações nas eleições proporcionais só ocorra a partir das eleições municipais de 2020, quando serão eleitos os vereadores. Com isso, as coligações ficam mantidas para as eleições de deputados federais e estaduais do ano que vem. O destaque foi aprovado por 384 votos contra 87 e quatro abstenções. Inicialmente, o texto da proposta estabelecia a mudança já nas próximas eleições, em 2018.

Durante a votação, o presidente em exercício, deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG) reiterou o compromisso de que compensaria o esforço dos parlamentares caso conseguissem concluir a votação ainda nesta sessão com a liberação da presença na quinta-feira (21). “Se vocês comprometerem e ficarem aqui e avançarmos, nós vamos ficar aqui até a 1h para amanhã não ter painel [eletrônico]”, disse Ramalho.

Para conseguir concluir a análise da PEC nesta sessão, os deputados aprovaram, de forma simbólica, um requerimento de quebra de interstício para que pudesse ser feita a votação do segundo turno sem o transcurso de cinco sessões plenárias, conforme prevê o regimento da Câmara. A medida viabilizaria a conclusão da análise da proposta para ser enviada à nova votação no Senado.

No entanto, apesar da tentativa de Ramalho em manter os deputados no plenário, a votação não foi concluída após pedido de líderes em virtude da diminuição no quórum. Dessa forma, ainda estão pendentes de análise três destaques ao texto-base.

“O quórum está baixo, é arriscado votar. Temos destaques polêmicos e não houve acordo de manutenção ou supressão de textos. Vamos deixar o destaque para a próxima terça-feira”, disse o líder do PP, deputado Arthur Lira (AL).

Nova sessão foi marcada para a concluir a análise do tema na próxima terça-feira (26). Para o sistema entrar em vigor nas próximas eleições, a PEC precisa ser votada pelo Senado e ser promulgada até o dia 7 de outubro, um ano antes das eleições de 2018.

Cláusula de desempenho

O texto já aprovado prevê a adoção de uma cláusula de desempenho para que os partidos só tenham acesso aos recursos do Fundo Partidário e ao tempo de propaganda na rádio e na TV se atingirem um patamar mínimo de candidatos eleitos em todo o país.

A cláusula de desempenho prevê que a partir de 2030 somente os partidos que obtiverem no mínimo 3% dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço dos estados, terão direito aos recursos do Fundo Partidário. Para terem acesso ao benefício, os partidos também deverão ter elegido pelo menos 15 deputados federais distribuídos em pelo menos um terço dos estados.

O mesmo critério será adotado para definir o acesso dos partidos à propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. A mudança, no entanto, será gradual, começando pelo piso de 1,5% dos votos válidos e 9 deputados federais eleitos nas eleições de 2018; chegando a 2% e 11 deputados eleitos, em 2022; a 2,5% e 13 eleitos em 2026, até alcançar o índice permanente de 3% e 15 eleitos em 2030.

Maia diz que denúncia contra Temer será ‘resolvida’ até outubro

rodrigo-maia.jpg

O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), falou na noite de ontem (20) sobre a tramitação da denúncia por obstrução de Justiça e organização criminosa contra o presidente Michel Temer (PMDB), apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Para Maia, o plano é que os deputados tomem uma decisão sobre a acusação até o feriado do próximo dia 12 de outubro mas, se não for possível, que essa questão “estará resolvida” até outubro.

“Tem o feriado de 12 de outubro. Tem de esperar para ver quando o texto sai da comissão. Dependendo do dia, pode votar antes ou depois do feriado. Mas durante o mês de outubro certamente esta matéria estará resolvida”, afirmou, após participar de comemoração da data nacional do Chile, na embaixada do país. Ele reassume a presidência da Câmara nesta quinta-feira, após quatro dias substituindo Temer no Palácio do Planalto, enquanto o titular viajava para os Estados Unidos.

Rodrigo Maia disse que o plano é decidir sobre a denúncia apresentada pelo ex-procurador-geral Rodrigo Janot “o mais rápido possível, mas respeitado o regimento”. O parlamentar considera importante que “a gente possa avançar nesta pauta”, que reconheceu que atrasou a votação das reformas no Congresso. Maia estimou os prazos com base nos que foram utilizados para a tramitação da primeira denúncia: “O presidente tem até dez sessões para apresentar a defesa. O relator tem até cinco sessões, a comissão vota, 48 horas depois o plenário estará pronto para votar da mesma forma, um a um no microfone”, afirmou.

Ele recusou que os deputados tenham responsabilidade pela demora em aprovar as pautas de interesse do governo. “Quero deixar claro que o atraso na votação das reformas não é culpa da Câmara dos Deputados. Nós não temos responsabilidade pela denúncia. Hoje, alguns ministros falaram do atraso. Mas o atraso infelizmente aconteceu. Nós, aqui, temos de cumprir nosso papel. Não pode o presidente estar denunciado e ficar esse processo esperando”, observou.

‘Silêncio absoluto’

Depois de criticar Temer, que segundo ele faltou com a palavra no assédio do PMDB a deputados do PSB, o deputado disse que não vai se posicionar sobre a denúncia e que pretende ficar “bem distante” do assunto. “Eu vou ficar bem distante desse assunto. Não vou conversar com deputado ou emitir opinião porque, na primeira denúncia, minha opinião foi mal interpretada pelo Palácio do Planalto”, disse. “As vozes do Palácio agora terão o meu silêncio absoluto. Nenhuma opinião. Nem contra, nem a favor”.

Na quarta-feira, após ficar sabendo que o partido do presidente havia convidado o deputado Marinaldo Rosendo (PSB-PE), que negociava uma mudança para o DEM, Maia cobrou que o Planalto seja “mais respeitoso” e disse que “a gente não pode ficar levando facadas do PMDB”. No entanto, ele negou que a animosidade vá interferir no posicionamento dos parlamentares: “Não vamos misturar uma coisa com a outra. Cada deputado vai votar com a sua consciência”, disse.

Fonte: Estadão Conteúdo

scroll to top