SUS oferece tratamento multidisciplinar para Alzheimer

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A doença de Alzheimer (DA) é o tipo mais comum de demência e atinge, principalmente, pessoas acima dos 60 anos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que mais de 30 milhões de pessoas em todo o mundo vivam com a doença, que não é reversível nem tem cura.

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Tratamento e assistência adequados podem proporcionar maior sobrevida e uma melhor qualidade de vida às pessoas com Alzheimer. O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente o tratamento, por meio do qual é possível aliviar sintomas, além de estabilizar ou retardar a progressão da doença. Assim, o paciente poderá ter autonomia e independência funcional pelo maior tempo possível.

“O apoio de uma equipe interdisciplinar contribui para o manejo de sintomas e melhora a qualidade de vida dos pacientes e familiares”, explica a geriatra do Hospital Universitário de Brasília (HUB) Luciana Louzada. O esforço envolve, de acordo com a especialista, profissionais como enfermeiros, educadores físicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais.

De acordo com o Ministério da Saúde, esses serviços são ofertados nos Centros Especializados em Reabilitação, que são pontos de atenção ambulatorial especializados em diagnóstico e tratamento completo para a pessoa com Alzheimer. Para ter acesso, o cidadão deve procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima ou a Secretaria Municipal de Saúde para informações sobre serviços de referência disponíveis.

O SUS ainda disponibiliza medicamentos capazes de retardar o progresso da doença e minimizar os distúrbios de humor e comportamento. Atualmente, a Rivastigmina é o medicamento incluído na Relação Nacional de Medicamentos para tratamento de Alzheimer.

Fatores de risco e sintomas

Alguns fatores de risco para o Alzheimer são a idade e a história familiar: a demência é mais provável se a pessoa tem algum familiar que já sofreu do problema. Outro aspecto que aumenta o risco de desenvolver a doença é o baixo nível de escolaridade. Pessoas com maior nível de escolaridade geralmente executam atividades intelectuais mais complexas, que oferecem uma maior quantidade de estímulos cerebrais. Quanto maior a estimulação cerebral, maior o número de conexões criadas entre as células nervosas, chamadas neurônios.

Esses novos caminhos criados ampliam a possibilidade de contornar as lesões cerebrais, sendo necessária uma maior perda de neurônios para que os sintomas de demência comecem a aparecer. Por isso, uma maneira de retardar o processo da doença é a estimulação cognitiva constante e diversificada ao longo da vida.

Cuidados especiais

“Família, amigos e pessoas que convivem com esses pacientes podem obter informações sobre a doença e como ela evolui para saber como lidar com ele de maneira adequada. Mantê-los inseridos socialmente e continuar oferecendo amor e carinho também é uma forma de ajudar”, orienta Luciana Louzada.

De acordo com o manual do cuidador da pessoa com Alzheimer desenvolvido pelo Núcleo de Estudos do Envelhecimento da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), o cuidador deve ser uma pessoa bem informada sobre a doença de Alzheimer e seu processo de evolução, sobre as decisões da família em relação à pessoa doente e as orientações médicas a respeito do tratamento.

O Ministério da Saúde também elaborou um manual do cuidador, com orientações para profissionais que cuidam de pessoas idosas, com Alzheimer ou não, ou pessoas de qualquer idade, acamadas ou com limitações físicas que necessitam de cuidados especiais.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Hospital Universitário de Brasília, do Ministério da Saúde e da Universidade Estadual de Santa Cru

Cartão do Bolsa Família deve ser ativado antes do saque do benefício

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Famílias que acabaram de entrar no programa Bolsa Família devem, primeiramente, ativar o cartão enviado pelos Correios. Após esse passo, poderão retirar o dinheiro repassado mensalmente pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).

Para ativar o cartão, o responsável familiar deve ligar gratuitamente de qualquer telefone, fixo ou celular, para o número 0800 726 0207, solicitando o desbloqueio e a liberação para o cadastramento da senha. Em seguida, é preciso ir a uma lotérica para assinar o termo de responsabilidade de guarda do cartão. Nesse momento, também será cadastrada a senha do beneficiário, caso tenha sido feita a liberação prévia por telefone.

Depois do cadastramento, o atendente passará o cartão no terminal eletrônico para ativá-lo. Também é indispensável apresentar um documento de identificação para realizar o procedimento. A ativação do cartão e cadastramento da senha também podem ser feitos diretamente em qualquer agência da Caixa.

Ao entrar no programa, a família recebe uma correspondência informando que foi selecionada. O prazo para entrega dos cartões, emitidos pela Caixa, é de 30 a 45 dias. Nesse período, o beneficiário pode sacar o dinheiro por meio de guia bancária apresentando documento de identificação em qualquer agência da Caixa.

A diretora do Departamento de Benefícios do Ministério do Desenvolvimento Social, Caroline Paranayba, alerta que é proibida qualquer cobrança de taxas ou venda dos cartões. Ela ressalta ainda a importância de manter as informações do Cadastro Único sempre atualizadas.

Como e onde sacar

Os pontos disponíveis para saque do benefício com o cartão são os terminais eletrônicos da Caixa, correspondentes Caixa Aqui e lotéricas. Se estiver sem o cartão, basta comparecer a qualquer agência da Caixa levando documento de identificação. Para saber o dia em que é possível retirar o dinheiro, deve-se observar o último dígito do Número de Identificação Social (NIS) impresso no cartão.

No primeiro dia, recebem as famílias com NIS de final 1. No segundo dia, os cartões terminados em 2, e assim sucessivamente. Os recursos ficam disponíveis para saque durante 90 dias. O calendário de pagamento pode ser consultado no site do ministério. Na página da pasta no Facebook também é possível conferir o dia de saque.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social

Temer tenta evitar rebelião na base após ataque de Maia

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Após o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), acusar o PMDB e o governo de dar uma “facada nas costas” do DEM, o presidente Michel Temer(PMDB) assumiu nesta quinta-feira articulação para tentar contornar a insatisfação na base. Horas depois de chegar de Nova York, onde participou da Assembleia-Geral da ONU, Temer reuniu auxiliares e disse que marcaria uma conversa com Maia para resolver o problema e conter a rebelião.

As declarações do presidente da Câmara foram feitas no momento em que Temer precisa de apoio parlamentar para barrar a segunda denúncia contra ele no plenário. Nesta quinta, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por dez votos a um, que a acusação apresentada pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot contra o presidente, por organização criminosa e obstrução da Justiça, deve ser encaminhada aos parlamentares e entregou à Câmara a acusação.

Após o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), acusar o PMDB e o governo de dar uma “facada nas costas” do DEM, o presidente Michel Temer(PMDB) assumiu nesta quinta-feira articulação para tentar contornar a insatisfação na base. Horas depois de chegar de Nova York, onde participou da Assembleia-Geral da ONU, Temer reuniu auxiliares e disse que marcaria uma conversa com Maia para resolver o problema e conter a rebelião.

As declarações do presidente da Câmara foram feitas no momento em que Temer precisa de apoio parlamentar para barrar a segunda denúncia contra ele no plenário. Nesta quinta, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por dez votos a um, que a acusação apresentada pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot contra o presidente, por organização criminosa e obstrução da Justiça, deve ser encaminhada aos parlamentares e entregou à Câmara a acusação.

O desabafo de Maia foi feito após o assédio do PMDB a parlamentares do PSB que estavam prestes a ingressar no DEM. O partido de Temer conseguiu, recentemente, filiar o senador Fernando Bezerra (PE) e o filho dele, o ministro de Minas e Energia Fernando Filho, ambos ex-PSB. Pelo menos outros seis deputados socialistas, que estavam em negociação com o Democratas, foram procurados pela cúpula peemedebista, enfurecendo Maia.

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), que também é presidente do PMDB, negou as acusações do presidente da Câmara, que estaria “mal informado”. Segundo Jucá, é o partido, que reassumirá o nome de MDB em 4 de outubro, que está sendo procurado, “porque é uma marca muito forte”. O senador atribuiu a movimentação ao fim das coligações a partir de 2020, aprovado na Câmara, que leva parlamentares de legendas menores a quererem se integrar a bancadas maiores.

Movimentos

O Planalto, porém, viu nas declarações raivosas de Rodrigo Maia algo muito além do simples desabafo. Nos últimos dias, o deputado do DEM tem feito movimentos em direção aos dissidentes do PMDB e à esquerda. Na quarta-feira, ele participou de jantar na casa da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), suspensa das funções partidárias após entrar em confronto com líderes da sigla.

Um dos presentes ao encontro, o deputado oposicionista Orlando Silva (PCdoB-SP) disse que “sobraram ali estocadas à condução política do governo”.  O comunista, no entanto, nega que Maia “conspire” contra Temer. “O Rodrigo não conspira. Aliás, se ele quisesse, Temer já teria caído. O Palácio é que está fissurado pela sobrevivência e vê fantasmas em todo canto”, afirmou.

O encontro na casa da senadora do Tocantins reuniu, ainda, os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Eduardo Braga (PMDB-AM), ambos também críticos do governo. Também estavam lá o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE) e deputados de outros partidos, como Alexandre Baldy (Podemos-GO). Já na quinta, Rodrigo Maia esteve com o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB).

A aproximação do presidente da Câmara com o paulistano é vista pelo Planalto como mais um gesto político de Maia para as eleições de 2018. Tanto o DEM quanto o PMDB já abriram suas portas para que Doria seja candidato à Presidência da República.

‘Não vamos misturar’

Mais cedo, em um evento no Rio de Janeiro, o presidente da Câmara negou que os problemas entre PMDB e DEM possam influenciar na tramitação da denúncia contra Temer. “Não vamos misturar uma coisa tão grave, que é a denúncia, com um problema que envolve dois partidos e parte do Planalto”, disse.

Embora aliados do presidente avaliem que o governo enfrentará menos dificuldade na segunda acusação, há muitos “fios desencapados”. Romero Jucá admitiu que a nova acusação “perturbará” votações de interesse do Planalto, como a Reforma da Previdência.

Ministro

Além da revolta de Maia, deputados do chamado Centrão – grupo que reúne partidos médios, como PP, PTB e PSD – pressionam pela saída do ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy (PSDB). Há também descontentamento por causa da polêmica em torno da medida provisória que cria o novo Refis, para refinanciamento de dívidas.

O líder do PMDB, Baleia Rossi, disse ao Estado que Imbassahy se fortaleceu com sinal de apoio mútuo dos demais ministros do PSDB como Bruno Araújo (Cidades) e Aloysio Nunes (Relações Exteriores). “Imbassahy tem uma função de atendimento dos parlamentares, então é natural que haja reclamação. Mas ele tem trabalhado direito.”

Para o deputado Marcos Montes (MG), líder do PSD, os descontentamentos estão relacionados a indicações para cargos de terceiro escalão. Segundo ele, o partido se sente desprestigiado e gostaria de ter um espaço maior no governo, além do Ministério de Ciência e Comunicações, ocupado por Gilberto Kassab. Montes mostrou-se solidário à Maia. “A atuação do Rodrigo na presidência pode não alterar o resultado, mas é determinante em algumas situações. Ele está com espinho atravessado na garganta. Não sei de que tamanho é, se de lambari ou de pirarucu.”

Fonte: Estadão Conteúdo

Líder norte-coreano diz que Trump pagará muito caro por ameaças ao país

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, afirmou ontem (22) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pagará muito caro por seu “excêntrico” discurso na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), no qual ameaçou destruir totalmente o país asiático. A informação é da Agência EFE.

“Estou pensando agora em que resposta ele estaria esperando quando permitiu que essas excêntricas palavras saíssem de sua boca”, afirmou Kim em comunicado divulgado em inglês pela agência de notícias norte-coreana KCNA.

“Agora, Trump insultou a mim e ao meu país diante dos olhos do mundo e fez a mais feroz declaração de guerra da história, de que ele destruiria a República da Coreia do Norte”, completou Kim, retribuindo as ameaças na sequência. “Definitivamente, domarei com fogo esse americano senil mentalmente perturbado”, afirmou Kim Jong-un.

Pouco depois de a imprensa norte-coreana ter publicado as palavras do líder, o ministro das Relações Exteriores, Ri Yong-ho, comentou em Nova York, onde participa da Assembleia Geral da ONU, que a resposta à qual Kim se refere poderia ser o lançamento de uma bomba nuclear no Oceano Pacífico como teste. “Poderia se tratar da mais poderosa das detonações de uma bomba H no Pacífico”, disse o ministro.

Os contínuos testes balísticos e nucleares feitos pelo governo norte-coreano, que já valeram duas séries de sanções da ONU contra o país só em 2017, e o tom beligerante de Trump elevaram a tensão na região neste ano.

A crise foi um dos assuntos mais debatidos da Assembleia-Geral, onde o ministro de Relações Exteriores da Coreia do Norte fará discurso amanhã (23).

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