Governo lança calendário de eventos para recuperar a economia no Rio de Janeiro

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Para apoiar a recuperação fiscal do estado do Rio de Janeiro, o governo federal anunciou, neste domingo (24), o programa Rio de Janeiro a Janeiro, calendário de eventos culturais, esportivos e de negócios para movimentar a economia da região.

Isso porque o turismo corresponde a 4% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado e a economia criativa a 3,9% desse indicador, o que torna esses setores pilares da economia fluminense, atrás apenas das áreas de óleo e gás. Desse modo, a medida  é essencial para alavancar a economia no Rio de Janeiro, onde o número de desempregados teve um aumento de 50% entre 2015 e 2016.

A ideia do projeto “Rio de Janeiro a Janeiro” é atrair turistas ao estado. A estimativa da Fundação Getulio Vargas (FGV) é de que um aumento de 20% dos visitantes resulte no incremento de R$ 6,1 bilhões na economia do estado. A expectativa é de que sejam gerados 170 mil novos postos de trabalho.

Com o investimento federal de R$ 150 milhões, estão previstos mais de 100 eventos, como o Reveillón, o Carnaval, o Salão Nacional do Livro, o Rio Open ATP, o Rio Montreux Jazz festival, o Prêmio da Música Brasileira, a Campus Party, a Semana de Design do Rio, o Circuito Moda Carioca e o Festival Curta Cinema. Também serão investidos R$ 50 milhões na divulgação dos eventos.

A carteira de eventos foi selecionada seguindo cinco critérios da FGV, quanto aos impactos sobre o turismo, geração de emprego e renda, novos investimentos, inclusão social e manutenção a longo prazo.

O apoio federal também virá na forma de patrocínio de empresas estatais aos eventos. Os eventos já selecionados concentram investimentos de R$ 1 bilhão. Entre 16 de novembro a 15 de dezembro um novo período de inscrições será aberto pelo Ministério da Cultura para chancelar mais eventos para o próximo ano.

O projeto está associado ainda a ações de reforço à segurança do estado, que enfrenta casos alarmantes de violência urbana nas comunidades. O trabalho das Forças Armadas no Rio de Janeiro deve reforçar o policiamento militar e civil. Outra vertente é o fomento de políticas sociais voltadas para a juventude, como o emprego de jovens no setor hoteleiro e a promoção de ações de inclusão.

Aliados admitem fatiar denúncia contra Temer, Moreira e Padilha

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Aliados do presidente Michel Temer (PMDB) admitem o desmembramento da segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Embora a tendência ainda seja de tramitação conjunta das acusações contra Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência), ganha força na Casa a avaliação de que a denúncia merece análise em separado.

“Se houver condição regimental de separar, sou a favor”, disse o vice-líder do PMDB, Carlos Marun (MS). Aliado de Temer na CCJ, o deputado Fausto Pinato (PP-SP) afirmou que não leu o conteúdo completo da denúncia, mas considerou que, inicialmente, ela deve ser separada. “Por segurança jurídica, não se pode colocar ministros no mesmo patamar do presidente da República. Será que todos praticaram a mesma conduta?”, disse Pinato.

O presidente da CCJ, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), vinha defendendo o fatiamento, mas agora diz ter dúvidas. “Tomarei essa decisão (sobre a tramitação) após terminar um estudo que estou elaborando com a assessoria da CCJ”. Na prática, se isso ocorrer a Câmara terá de tomar três decisões e podem dar destino diferente a cada um dos políticos: podem autorizar que Moreira Franco ou Padilha sejam processados, mas não Temer – e vice-versa.

‘Diferente’

O fatiamento da denúncia é defendido pelo Centrão – bloco formado por deputados do PP, PR, PSD, PTB, Solidariedade e PRB – e pela oposição. “O mais correto é a Câmara processar separadamente porque as consequências são diferentes. No caso do presidente, ele é automaticamente afastado. No caso dos ministros, não há uma previsão na Constituição”, disse o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ).

Se juntarem forças, Centrão e oposição teriam mais da metade dos 66 titulares da comissão, o que poderia atrapalhar os interesses do Planalto. O risco para o governo é aumentar os custos das alianças para barrar as acusações. Para dar três votos de confiança ao governo – salvando Temer, Padilha e Moreira Franco –, parlamentares aliados podem exigir mais, em termos de cargos e liberação de emendas.

(Com Estadão Conteúdo)

Prefeitura de Porto Velho lança o maior programa de arborização da região

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O prefeito de Porto Velho, dr. Hildon Chaves, lançou dia (21), data alusiva ao “Dia da Árvore”, o maior programa de arborização da região, o “Cidade Mais Verde”. Coordenado pela Subsecretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema) o programa visa o plantio de 250 mil árvores na capital de Rondônia.

A previsão é de que sejam plantadas 100 mil árvores na área urbana da cidade e mais 150 mil na zona rural, que serão disponibilizadas aos agricultores para serem utilizadas na recuperação de áreas degradadas. O plantio iniciou pelo conjunto residencial “Cristal da Calama” onde serão plantadas três mil mudas, sendo que 600 foram plantadas durante o lançamento do programa.

O número de mudas disponibilizadas ao conjunto levou em conta o quantitativo de unidades habitacionais existentes no residencial (2.641 casas). “Os moradores receberão suas mudas na solenidade de entrega das chaves dos imóveis. Eles ficarão responsável em cuidar dessas mudas”, explicou o secretário Robson Damasceno, da Sema.

Os próximos conjuntos residenciais a serem atendidos pelo Cidade Mais Verde são o Porto Madeiro I, II, III e IV, condomínios gerenciados pela Prefeitura de Porto Velho e que também serão arborizados pelo município. Nos quatro residenciais serão plantadas 6,8 mil mudas. “Serão mil e setecentos em cada um deles”, adiantou o secretário.

Ao se pronunciar sobre o programa, o prefeito de Porto Velho, dr. Hildon Chaves, afirmou que o crescimento desordenado das cidades tem comprometido a qualidade de vida dos seus habitantes, com o distanciamento do homem da natureza e a ausência desta em meio à paisagem edificada, uma realidade de Porto Velho também, apesar de a cidade pertencer a um dos estados que compõem a região da Amazônia,

“Percebe-se claramente isso quando se anda pelas ruas da cidade. São muito poucas árvores plantadas e a arborização abundante, é fundamental para se ter uma melhor qualidade de vida. Esse quadro precisa mudar e é isso que estamos fazendo com o lançamento desse programa, com o qual queremos também envolver a população, porque sem a participação popular, não vamos atingir o objetivo esperado”, disse.

Dr. Hildon também fez questão de lembrar que a arborização urbana proporciona inúmeros benefícios à cidade,  como ambientais, estéticas e sociais. econômicos. Dentre os aspectos ambientais, o prefeito citou o papel importante na melhoria das condições climáticas, proporcionando conforto ambiental. “Porto Velho precisa se adequar e incorporar na sua gestão ambiental projetos ou programas de arborização para obtenção de um ambiente urbano mais agradável”, frisou.

Conheça a misteriosa doença que afeta o sono para sempre

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Sonia Vallabh estudava na Faculdade de Direito de Harvard em 2010 quando sua mãe adoeceu.  Aos poucos, ela parou de enxergar, perdeu a memória e apresentava dificuldades para se comunicar. “Não era possível afirmar se ela estava acordada ou dormindo”, disse Vallabh à CNN. Sua mãe morreu em dezembro daquele ano. Pouco tempo depois, a filha descobriu que a morte foi causada por uma doença genética extremamente rara conhecida como insônia fatal.

O problema só foi descrito na literatura científica em 1986. Os médicos classificam a doença misteriosa como um estado de ‘coma acordado’. A insônia fatal afeta predominantemente o tálamo, uma área do cérebro que influencia o sono. No início, as pessoas podem ter  dificuldades em adormecer, além de contrações musculares ocasionais. Depois, perde-se, progressivamente, a capacidade de dormir.

Origem

“Há uma proteína que é uma espécie de coração da doença, a proteína príon”, disse Vallabh. “Ela faz parte do corpo humano, mas é capaz de sofrer uma mutação”. Quando isso ocorre, ela começa se proliferar e a a matar as células cerebrais.

A consequência é o declínio cognitivo e a perda da coordenação motora. A frequência cardíaca e a pressão arterial também podem aumentar.

A morte do doente geralmente ocorre entre 7 meses e 6 anos após o início dos primeiros sintomas. Os pesquisadores já testaram estratégias para ajudar as pessoas com o problema a dormir, mas os benefícios foram apenas temporários. Não há nenhum tratamento disponível atualmente.

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