FALANDO A VERDADE 25/09/2017

Minutagem:
11’34’’ = E o mundo não se acabou.
25’43’’ = Brasil precisa investir R$ 150 Bi para levar saneamento básico à todas as cidades.

Jaqueta inteligente do Google pode ser usada para controlar seu smartphone

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Google e Levi’s anunciaram há alguns anos uma parceria inusitada para a criação de uma jaqueta inteligente com conexão Bluetooth e controles sensíveis ao toque, e agora ela está pronta para ser lançada.

A jaqueta Levi’s Commuter Trucker se conecta ao smartphone e permite controlá-lo com toques mesmo que ele esteja no bolso. O usuário pode, por exemplo, iniciar ou pausar reprodução musical com o uso de alguns gestos feitos na manga da jaqueta.

Ela funciona a partir de um app que permite configurar todos os gestos. É por ele que o usuário escolhe como vai fazer para aceitar ou recusar uma chamada telefônica, por exemplo.

O tecido da jaqueta é sensível ao toque graças a um sensor encontrado na região das mangas, e ela conta com feedback háptico e luz LED para notificações. Tudo isso com um design bastante convencional de uma jaqueta comum usada no dia a dia, e que só precisa ter os sensores das mangas removidos para ser lavada.

O projeto que resultou na jaqueta feita com a Levi’s foi iniciado há alguns anos. Chamado Project Jacquard, ele visa integrar fibras sensíveis ao toque em peças de roupas para que elas se tornem uma extensão dos gadgets que usamos, oferecendo opções de controle sem que um smartphone seja tirado do bolso, por exemplo.

A jaqueta começa a ser vendida nesta semana lá fora, mas ainda não teve o preço divulgado.

Fonte: OlharDigital

Microsoft e Facebook instalam cabo de rede submarino

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Um novo cabo submarino construído pelas empresas Facebook, Microsoft e Telxius acaba ser instalado a mais de 5 mil metros de profundidade. O cabo irá fornecer até 160 terabits de dados por segundo, equivalente à transmissão de 71 milhões de vídeos HD ao mesmo tempo e 16 milhões de vezes mais rápido do que uma conexão doméstica.

O cabo liga Virginia Beach, nos Estados Unidos, até Bilbao, no norte da Espanha. A instalação começou em agosto de 2016 e, apesar de ter terminado na última quinta-feira, 21, a Microsoft informou que sua operação só terá início em 2018.

A Telxius servirá como operadora do cabo e venderá sua capacidade a prestadores de serviços externos. Já a Microsoft e o Facebook usarão o cabo para atender suas próprias necessidades e garantir estabilidade às conexões da região.

A maioria dos cabos de comunicação transatlântica se conecta aos Estados Unidos através de Nova York e Nova Jersey, porém, o furacão Sandy, que atingiu a região em 2012 e desconectou a América do Norte da Europa por vários dias, mostrou a necessidade de diversificar as conexões.

Fonte: OlharDigital

Nasa projeta robô feito para sobreviver às condições extremas de Vênus

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Vênus é o segundo planeta mais próximo do Sol em nosso sistema solar e um dos mais difíceis de se estudar. O ar é uma mistura de ácido sulfúrico, nitrogênio e dióxido de carbono, a superfície tem uma tempertura média de 454 graus celsius e a pressão atmosférica é 92 vezes maior que a da Terra – forte o bastante para esmagar um submarino.

O último objeto feito pelo homem a tocar o solo de Vênus para extrair informações foi uma sonda, lançada pela União Soviética em 1982, que chegou a transmitir apenas duas horas de informação para a Terra antes de ser destruída pelo clima inóspito do planeta. Cientistas da Agência Espacial dos EUA, a Nasa, porém, querem tentar de novo.

O Programa de Conceitos Avançados e Inovadores da agência, um pequeno departamento encarregado de planejar o futuro da exploração espacial, revelou nesta semana à Wired o desenho de um robô feito para sobreviver às condições extremas de Vênus.

Trata-se do AREE, sigla para “Automation Rover For Extreme Environments”, ou “Sonda Autônoma para Ambientes Extremos”, em tradução livre. Trata-se de um veículo robótico imaginado pelos cientistas da Nasa que seria, em tese, capaz de suportar o ambiente feroz de Vênus por dias, semanas ou até meses.

O segredo é a tecnologia rudimentar que equipa o robô. Em vez de encher a máquina com sensores e processadores de última geração, os criadores do AREE imaginam um rover com computadores mecânicos, equipamentos bem mais antigos, resistentes e duráveis. Ao contrário das sondas que são encaminhadas a Marte, por exemplo.

Os trilhos em formato de tanque de guerra permitem que o robô se movimente de maneira segura, sem precisar de um sistema de câmeras para evitar buracos. Para enviar os dados coletados, o AREE utilizaria um refletor óptico que transmite informações na forma de código morse, piscando luzes para satélites que acompanham Vênus a uma distância segura. Já a bateria da máquina seria abastecida por turbinas eólicas.

Dessa forma, os cientistas da Nasa esperam que o robô seja capaz de enviar até 1.000 bits de informação por dia. É bem menos do que a Curiosity, sonda que explora a superfície de Marte e consegue enviar até 1 milhão de bits por dia. Por outro lado, o AREE promete durar mais e coletar informações sobre mais elementos de Vênus, ainda que essas informações não sejam tão detalhadas.

Por enquanto, porém, o robô só existe na forma de conceito. A equipe por trás do projeto acaba de conseguir financiamento para construir um protótipo, que deve ficar pronto em até três anos. Não há planos para uma missão a Vênus num futuro próximo. Portanto, ainda existe a chance de que o robô jamais toque a superfície do planeta vizinho.

Fonte: OlharDigital

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