Novo sistema do Mac tem brecha que permite roubo de senhas

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Quando foi liberado para o público, na última segunda-feira, 25, o macOS High Sierra contava com uma brecha de segurança que já estava presente em versões passadas do sistema operacional.

A falha permite que um hacker acesse o keychain, um gerenciador de senhas nativo do macOS, e extraia todo o seu conteúdo em texto simples, o que significa que as senhas ficam visíveis para o hacker sem qualquer criptografia.

E isso é possível sem muita interação do usuário. Basta que o hacker o convença a instalar um aplicativo malicioso — o que pode fazer ao disfarçar o app, por exemplo — e o resto é feito remotamente sem qualquer alerta de segurança.

Quem descobriu o problema foi Patrick Wardle, ex-funcionário da Agência Nacional de Segurança dos EUA e que hoje trabalha para a empresa de segurança Synack. Ele disse ao Ars Technica que avisou a Apple sobre a questão há um mês, mas, quando percebeu que a empresa liberou o High Sierra sem uma correção, ele resolveu divulgar a brecha.

Um porta-voz da Apple disse ao Ars que recomenda que os usuários instalem somente aplicativos de fontes confiáveis e que prestem atenção aos avisos de segurança disparados pelo macOS.

A empresa se refere ao fato de que a falha em questão só funciona após a instalação de um software, o que, no Mac, requere total interação por parte do usuário. A plataforma da Apple possui um sistema chamado Gatekeeper que impede a instalação e uso de apps que não sejam digitalmente assinados por seus desenvolvedores; o usuário só pode seguir adiante se concordar explicitamente com a liberação — que ocorre após o recebimento de dois alertas e o fornecimento de uma senha.

O esquema é bom, mas não impossível de se contornar, já que para obter a assinatura digital basta se tornar membro do programa da Apple para desenvolvedores, que custa US$ 99 por ano. Uma vez dentro, o hacker poderia criar um app malicioso que não seria barrado pelo Gatekeeper, então a vítima seria capaz de seguir com a instalação e execução sem qualquer aviso por parte do sistema.

Fonte: OlharDigital

Intel desenvolve chip que imita o cérebro para acelerar inteligência artificial

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Assim como muitas empresas de tecnologia, a Intel passou a investir em inteligência artificial. A companhia anunciou o desenvolvimento de um chip de autoaprendizagem que é capaz de acelerar a evolução da IA.

O processador, apelidado de Loihi, imita o cérebro humano ao ajustar as suas conexões para se adaptar a novas tarefas. Ele usa os dados para aprender e realizar interferências, sendo que é capaz de ficar mais inteligente ao longo do tempo sem precisar ser treinado da maneira tradicional.

O protótipo de pesquisa inclui circuitos digitais que imitam a mecânica básica do cérebro, tornando a aprendizagem da máquina mais rápida e eficiente, ao mesmo tempo em que exige menor poder de computação.

Os modelos de chips neuromórficos se inspiraram em como os neurônios se comunicam e aprendem, usando picos e sinapses plásticas que podem ser modulados com base no tempo. Isso permite que as máquinas sejam autônomas e se adaptem em tempo real em vez de aguardar a próxima atualização da nuvem.

A expectativa da empresa é que o chip comece a ser usado em pesquisas universitárias a partir do ano que vem.

Fonte: OlharDigital

Petrobras anuncia reajuste do GLP para uso industrial e comercial

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A Petrobras aumentou em 7,9%, em média, os preços de comercialização às distribuidoras do gás liquefeito de petróleo (GLP) destinado aos usos industrial e comercial. O reajuste do GLP entra em vigor amanhã (27).

Segundo o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), as empresas a ele associadas foram comunicadas pela companhia nesta tarde da correção do preço, nas unidades da petroleira, em embalagens acima de 13 quilos do GLP industrial. O Sindigás acrescentou que conforme informações recebidas pelas distribuidoras, o aumento de preço será entre 7,6% e 8,3%, dependendo do polo de suprimento.

Em nota, o Sindigás diz que o aumento do GLP vendido para o comércio e a indústria “é preocupante, pois afasta o preço interno dos valores praticados no mercado internacional, impactando justamente setores que precisam reduzir custos”.

O Sindigás destaca ainda que, com esse aumento de preços “o valor do produto destinado a embalagens maiores que 13 quilos ficará 40% acima da paridade de importação”.

Gás de cozinha

De acordo com a Petrobras, a correção não se aplica aos preços de GLP destinado ao uso residencial, vendido pelas distribuidoras em botijões de até 13 quilos (GLP P-13), conhecido como gás de cozinha, que ficou mais caro hoje.

O reajuste no gás de cozinha, anunciado ontem (25), após decisão do Grupo Executivo de Mercado e Preços (Gemp) da Petrobras, ficou em média em 6,9%. O ajuste foi aplicado sobre os preços sem incidência de tributos.

A Petrobras calculou que, se a correção for repassada integralmente aos preços ao consumidor, o preço do botijão de GLP P-13 pode ter alta, em média, de 2,6% ou cerca de R$ 1,55 por botijão. O cálculo, no entanto, só se confirmará se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos.

Fachin vota por prisão de Maluf; julgamento é suspenso no STF

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Após o voto do ministro relator Edson Fachin, um pedido de vista do ministro Marco Aurélio Mello adiou hoje (26) a decisão final da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a prisão do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), condenado pelo próprio colegiado, em maio, a mais de sete anos de reclusão, inicialmente em regime fechado, pelo crime de lavagem de dinheiro.

Após a publicação do acórdão com a condenação, a defesa de Maluf entrou com embargos de declaração para tentar reverter a decisão pela prisão do deputado.

No recurso, os advogados de Maluf juntaram também novos documentos, obtidos junto a autoridades da Ilha Jersey, segundo os quais o deputado não teria como movimentar as contas onde se encontravam os valores pelos quais foi condenado, o que descaracterizaria as provas da acusação.

O relator Edson Fachin votou por desconsiderar tais documentos, alegando que ao longo de oito anos de instrução processual o condenado teve a oportunidade de produzir provas de sua inocência, o que não fez.

Para o ministro, além dos embargos de declaração não se prestarem à apresentação de fatos novos, aceitar as evidências recém-produzidas pela defesa implicaria em reabrir a fase de instrução após a condenação do acusado, o que não seria permitido de acordo com os precedentes do Supremo.

“Em oito anos de instrução processual, o embargante [Maluf] restringiu-se a negar a autoria dos fatos que culminaram com sua condenação, e falhou em produzir prova que negasse o conteúdo de documentos acostados desde o início pela acusação”, disse Fachin.

Marco Aurélio Mello, que é o revisor da ação penal, comprometeu-se a recolocar o caso para julgamento já na próxima sessão. Caso confirmada a condenação, a Primeira Turma deverá decidir se Maluf deve ser preso de imediato ou se pode cumprir sua pena desde o início em regime mais brando que o fechado, como quer a defesa devido à idade avançada do deputado, que tem 86 anos.

Se for confirmado que Maluf deve começar o cumprimento de sua pena em regime fechado, o entendimento do STF é de que ele deve perder de imediato o direito de exercer seu mandato como deputado federal, por ficar impedido de comparecer às sessões da Câmara. O afastamento se daria, portanto, sem a necessidade de anuência do plenário da Casa, mas pendente somente de ato de ofício da Mesa Diretora.

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