FALANDO A VERDADE 09/10/2017

Minutagem:
12m49s = TCU não respeita teto de gastos. Quem respeitará?
20m49s = OI pode sofrer intervenção.

Campanha conscientiza sobre adoção e cuidados com animais

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Políticas públicas para animais como adoção responsável, castração, denúncia de maus tratos, além de preocupação com vacinação e vermifugação, foram temas tratados na tarde de sábado (7), no Espaço Alternativo, em Porto Velho, em evento organizado pela comissão de proteção e defesa animal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) seccional Rondônia.

Dentro Semana de Proteção Animal, o evento reuniu feira de animais e produtos afins, campanhas de incentivo à adoção e vacinação animal, doação de ração de cães e gatos.

Andréa Almeida, presidente da comissão organizadora, disse que o evento buscou “despertar na sociedade apontando a necessidade de políticas públicas e também conscientizar sobre os direitos dos animais”.

Ela indica também que os donos de animais devem evitar a proliferação de filhotes, animais soltos nas ruas “e, no caso de ver bichinhos soltos nas ruas, não resgatá-los, e sim informar alguma entidade de acolhimento e proteção”.

Gestora de iniciativas e ações de voluntariado, sociais e assistenciais, a primeira-dama de Porto Velho, Ieda Chaves, compareceu e elogiou o evento. “A iniciativa da OAB é importante, pois desperta o cuidar de pets abandonados, e mesmo os domésticos, evitando a superpopulação. Se não se fizer isso, fica difícil porque não há mais espaços e alimentos disponíveis para acolhimento”.

Ieda segue dizendo que as pessoas devem pesquisar as ONG que cuidam dos animais tanto para adotar algum como também para fazer doação de alimentos.

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Delmira Duarte, presidente da Associação Amigos de Patas, que atualmente guarda cerca de 600 animais – 400 cães e 200 gatos – alerta que “é crescente o número desses mamíferos abandonados em Porto Velho. E uma hora alguém tem que adotar”. Quando há adoção, diz, “fazemos o acompanhamento sobre a saúde e o bem estar do animal. Se alguém adotar e, depois, arrepender-se, não atirar o cão ou o gato nas ruas, devolve onde o pegou”, adverte.

Fonte: Assessoria

Prefeito visita unidade da Embrapa para conhecer projetos do órgão

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O prefeito dr Hildon Chaves esteve nesta segunda-feira (9) na unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em Porto Velho, onde conheceu alguns projetos desenvolvidos pela instituição, além dos laboratórios de pesquisa que servem de apoio aos experimentos em andamento.

Dr Hildon e o secretário Francisco Evaldo, da Secretaria Municipal de Agricultura e Abasteci mento (Semagric), foram recebidos pelo chefe-geral do órgão, Alaerto Luiz Marcolan, pelo chefe adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento e pelo chefe adjunto de Transferência de Tecnologia, Frederico José Evangelista Botelho.

Alaerto Marcolan fez uma breve abordagem dos projetos da Embrapa desenvolvidos em parceria com o município, como as unidades de demonstrativas de café clonal, pecuária leiteira e de banana, que tem conseguido melhorar a qualidade e a quantidade dos pequenos produtores rurais da capital.

Na ocasião, o prefeito adiantou que a instituição tem muito a contribuir com o desenvolvimento do setor primário na capital rondoniense. “A Embrapa é a grande responsável pelo salto que a agricultura brasileira deu nos últimos anos e precisamos usar toda esse conhecimento ao nosso favor”, disse.

Por meio de parcerias, o prefeito lembrou que é possível capacitar os agricultores porto-velhense, com a disseminação de conhecimento e transferência de tecnologia. “Os nossos pequenos, principalmente da agricultura familiar, necessitam muito desse conhecimento para incrementarem a sua produção”, avaliou.

Fonte: Assessoria

Há 50 anos Che Guevara era preso e morto na Bolívia

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O guerrilheiro argentino Ernesto Che Guevara, preso na Bolívia, em 1967 (VEJA/Reprodução)

Em suas últimas horas de vida, o guerrilheiro se preocupou com o destino de seu Rolex, menosprezou os africanos e apostou na “delação premiada”.

Em 1967, a Bolívia era o país e mais pobre da América Latina e possuía uma das forças armadas mais desequipadas da região. Mesmo assim, um grupo de soldados raquíticos, com armas da II Guerra Mundial e quase nenhuma proficiência de combate foi capaz de subjugar e prender aquele que os movimentos armados idolatraram como seu guerrilheiro máximo. Sob a mira dos bolivianos, ele suplicou: “Não me matem. Sou Che Guevara. Para vocês valho mais vivo do que morto”.

Há exatos cinquenta anos Ernesto “Che” Guevara fora vencido pelo pelotão comandado pelo então capitão Gary Prado Salmón. Ao longo da tarde e noite daquele dia 08 de outubro de 1967, Che e Prado compartilharam cigarros, tomaram café e conversaram. O guerrilheiro queixou-se que os soldados haviam lhe roubado o relógio Rolex que Fidel Castro havia lhe dado de presente. Che estava convencido que sairia ileso e, por isso, se dava ao luxo de se preocupar com o seu relógio.

O general Gary Prado, em sua casa Santa Cruz de la Sierra. Ele comandou a operação que capturou Che Guevara (VEJA/AP)

O General Gary Prado, em sua casa Santa Cruz de la Sierra. Ele comandou a operação que capturou Che Guevara (VEJA/AP)

Prado recuperou a peça e a entregou na mãos do argentino. Che pediu ao militar que a guardasse para evitar que voltasse a ser roubado. Gary Prado manteve o Rolex sob sua guarda até 1984, quando o entregou a um cônsul cubano para que pudesse ser devolvido à família de Guevara.

Modelo da marca suíça usado por Che. (Reprodução/VEJA)

Modelo da marca suíça usado por Che. (Reprodução/VEJA)

Entre os vários assuntos que tratou, Prado queria saber o motivo de ele ter escolhido a Bolívia para exportar a revolução. “Nós já havíamos passado por uma revolução com reforma agrária e direitos universais. Que revolução ele esperava fazer, perguntei. Ele me respondeu ‘Me deram uma má informação. Eu não preparei essa missão. As ordens vieram de instancias superiores’. Perguntei de Fidel, mas nunca me respondeu”.

O militar relembra o desdém que Che demonstrava para com aqueles ele não o seguiam em seus projetos revolucionários. Quando perguntado sobre a experiência no Congo, onde Cuba havia planejado exportar a revolução, Che disse “deu errado porque a gente quis fazer a revolução em um lugar onde as pessoas ainda viviam pendurada em árvores”.

Prado disse a VEJA que neste 50º aniversário da prisão e morte de Che Guevara, ele espera exorcizar o passado. “Não aguento mais todo ano a mesma história. A mesma obsessão em torno da morte dele e de todos os mitos decorrentes desses eventos.

A execução de Che no dia seguinte colocou um fim na pretensões do guerrilheiro de colaborar com as autoridades. “Ele acreditava que seria mantido vivo pelo valor estratégico que tinha”. Mas a decisão do governo da Bolívia de matá-lo impediu o que seria o primeiro acordo de delação premiada da esquerda latino-americana.

Hoje, Prado e outros veteranos inaugurarão em Santa Cruz de la Sierra um memorial em homenagem aos 54 bolivianos que morreram em combate com a guerrilha castrista. “São heróis nacionais que ficaram esquecidos pela história, ofuscados pelo mito Che Guevara”.

O agora general da reserva Gary Prado relembra que quando Che foi preso ele estava em frangalhos e ferido. O odor de seu corpo era tão insuportável, que depois de sua execução uma enfermeira pediu autorização para lavar o cadáver.

Che antes de depois do banho. O mal-cheiro do guerrilheiro quando vivo levou um enfermeira a banhá-lo depois da execução. (Reprodução//VEJA)

Che antes de depois do banho. O mal-cheiro do guerrilheiro quando vivo levou um enfermeira a banhá-lo depois da execução. (Reprodução//VEJA)

O que os militares bolivianos jamais poderiam imaginar era que o asseio post-mortem ajudaria reforçar o mito do martírio de Che. As fotografias do corpo limpo e bem arrumado estendido sobre a pia de cimento passou a ser comparada à pintura A lamentação sobre Cristo morto do renascentista Andrea Mantegna (1431-1506). Se vivo Che valeria muito para os seus captores. Morto, ele teve uma valor inestimável para Fidel Castro. Transformou-se no maior produto da propaganda cubana.

“Surgiram uma infinidade de relatos sem nenhuma conexão com a realidade”, diz o ex-militar. Segundo ele, jamais houve um discurso de despedida, como retratado em filmes e relatado em livros. “Não houve tempo de Che dizer nada. O militar que o executou o encontrou se voluntariou para fazer isso. Entrou no local onde Che estava e o fuzilou com uma rajada de metralhadora”.

O fato de ter comandado a captura de Che Guevara quase custou a vida de Gary Prado. Em julho de 1968, menos de um ano depois da morte do argentino. Prado foi alvo de uma tentativa de atentado.

Na ocasião, ele estudava no Brasil. Fazia um curso da Escola de Comando e Estado Maior do Exército, no Rio de Janeiro. Militantes do Comando de Libertação Nacional (Colina) – organização da qual a ex-presidente Dilma Rousseff viria a fazer parte – montou uma emboscada para “vingar a morte de Che”. Mas os terroristas confundiram o alvo e mataram a tiros o major alemão Edward Westernhagen, que era colega de curso de Gary Prado.

Fonte: VEJA

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