Semagric, Seagri e Emater se unem para fortalecer o setor primário

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O Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural (composto por representantes de todas as comunidades rurais), que tem como presidente o subsecretário municipal da Agricultura, Francisco Evaldo de Lima, reuniu sua diretoria para tratar do fortalecimento da assistência técnica rural na capital. Estiveram presentes o secretário de Estado da Agricultura, Evandro Padovani e o diretor-presidente da Emater, Francisco Mendes de Sá Coutinho, além de demais membros.

“Precisamos oferecer aos produtores oportunidades de aumentar a produção e torná-la sustentável. Mas para que isso aconteça, é preciso, principalmente, que sejam adotadas medidas que levem ao produtor uma melhor assistência técnica no campo. Assim, é possível produzir mais, com menor custo”, destacou Evaldo. Durante a reunião, foram apresentados várias demandas do setor produtivo, destacando a cafeicultura, a produção de leite, piscicultura e as agroindústrias de Porto Velho.

Para Franciscode Sá Coutinho, as ações do órgão estão voltadas para solucionar alguns desafios do setor produtivo, como por exemplo a falta de técnicos para atender a demanda da capital.

Evandro Padovani destacou a importância das decisões do conselho para os pequenos e médio produtores, que necessitam de soluções para as dificuldades no campo. “Estamos sempre lutando para atuar de maneira eficaz no campo, para que dessa forma possamos oferecer condições ao produtor, assim, todos ganham: o produtor rural, a sociedade e o estado de Rondônia como um todo”, ressaltou Padovani, que destacou também a importância da Agência de Defesa Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron).

Câmara aprova projeto que institui nova forma de cobrança

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A Câmara de Vereadores aprovou por ampla maioria o projeto de lei de autoria do Executivo que instituiu a Contribuição para Custeio da Iluminação Pública (COSIP). A nova contribuição corrige equívocos da legislação anterior que cobrava indistinta e progressivamente de todos os consumidores, independente de ter ou não iluminação pública em suas ruas. Algumas vias, não tinham sequer posteamento com luminárias e mesmo assim recebiam cobrança.

Antes da votação os vereadores promoveram duas audiências públicas para ouvir das autoridades explicações sobre a nova proposta da prefeitura e dos moradores suas críticas e sugestões. O próprio prefeito dr Hildon Chaves esteve na Câmara e falou ao público que lotou a galeria sobre a necessidade de criação da nova forma de cobrança da iluminação pública. Antes da audiência havia muita desinformação tanto por parte de vereadores quanto de moradores.

Dr Hildon explicou que o projeto cria uma faixa de isenção que contemplará cerca de 39 mil consumidores e disse que as alterações de valores, para a ampla maioria dos consumidores, será de valores irrisórios (Veja tabela abaixo). O aumento mais considerável ficou para grandes consumidores, acima de 1000kW/h por mês. Segundo o prefeito, a Emdur (Empresa de Desenvolvimento Urbano) precisa destes recursos para investir na ampliação da rede de iluminação pública na cidade.

“Investir em iluminação pública é investir em segurança. Em nossa curta gestão já colocamos sete mil pontos de iluminação e mesmo assim Porto Velho continua na escuridão. Nossa capital está entre as de maior índice de criminalidade. Nossa forma de ajudar a combater essa situação é por meio da iluminação, estudos revelam que a iluminação reduz em até 30% os índices de criminalidade”, disse o prefeito.

Para os consumidores residenciais e não residenciais de energia elétrica, a cobrança será feita mensalmente, lançada na fatura emitida pela Eletrobrás. Já para os proprietários de imóveis não edificados, será cobrada anualmente, com vencimento em 31 de março de cada ano, podendo ser lançada no IPTU.

FAIXAS E VALORES

I – Consumidores Residenciais Urbanos:

0-30 kWh/mês: ISENTO

31-50 kWh/mês: R$ 2,03;

51-100 kWh/mês: R$ 4,31;

101-200 kWh/mês: R$ 7,61;

201-500 kWh/mês: R$ 20,29;

501-1000 kWh/mês: R$ 30,43;

1001-1500 kWh/mês: R$ 45,64;

Acima de 1500 kWh/mês: R$ 68,97.

II – Consumidores Residenciais Rurais:

0-100 kWh/mês: ISENTO

101-200 kWh/mês: R$ 7,61;

201-500 kWh/mês: R$ 17,75;

501-1000 kWh/mês: R$ 26,63;

1001-1500 kWh/mês: R$ 40,83;

Acima de 1500 kWh/mês: R$ 60,35.

III – Consumidores Não Residenciais (Comércio, Indústria, Prestadores de Serviços, Serviços Públicos e Congêneres):

0-30 kWh/mês: R$ 0,83;

31-50 kWh/mês: R$ 1,95;

51-100 kWh/mês: R$ 13,94;

101-200 kWh/mês: R$ 27,89;

201-500 kWh/mês: R$ 55,79;

501-1000 kWh/mês: R$ 83,68;

1001-1500 kWh/mês: R$ 111,57;

Acima de 1500 kWh/mês: R$ 139,47.

IV – Consumidores Não Residenciais Primários: aquele cujo estabelecimento encontra-se ligado à rede que possua tensão superior a 13,8 kV (kilovolts).

0-2000 kWh/mês: R$ 139,47;

2001-5000 kWh/mês: R$ 278,93;

5001-10000 kWh/mês: R$ 382,90;

10001-50001 kWh/mês: R$ 474,19;

Acima de 50001 kWh/mês: R$ 562,95;

V – Proprietários de Imóveis não edificados, com testada, em metro linear:

De até 10 m: R$ 70,01;

Acima de 10m a 30m: R$ 140,02;

Acima de 30m a 50m: R$ 210,03;

Superior a 50m: R$ 280,04.

Escola municipal na zona Leste tem projeto aprovado pelo Unicef

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Localizada no bairro São Francisco, zona Leste de Porto Velho, uma das regiões mais carentes da cidade, a Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Auta de Souza foi selecionada para receber recursos do Unicef – Fundo das Nações Unidas para a Infância. Com isso, poderá ampliar o atendimento integral às crianças da região, elevando de 170 para 460 o número de alunos.

A diretora da escola, Maria Helena de Souza, disse que em julho deste ano encaminhou ao Unicef o projeto que visa a ampliação do trabalho integral com as crianças. Após concorrer com 1.600 propostas, a escola ficou entre as 96 selecionadas para receber os recursos. “É uma conquista importante porque estamos em uma região muito carente e nós precisamos manter essas crianças em um espaço seguro e de forma integral, para que não sejam expostas a situações de vulnerabilidade”, comentou.

Com o apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância, a escola que atualmente atende crianças de dois a cinco anos passará a receber também meninos e meninas de até seis anos. Além das aulas normais, os alunos aprendem balé, capoeira, artesanato, judô, futebol, atividades culturais e também o cultivo de hortas, entre outras. “Com a chegada dos novos alunos vamos ampliar as nossas ações”, garante a diretora.

Maria Helena agradeceu todo apoio recebido na gestão do prefeito dr Hildon Chaves por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed). Ela ainda destacou a parceria com o Instituto Cultural Educacional Espírita André Luiz (ICEAL), que cedeu parte de sua estrutura para o funcionamento da escola e também ajuda com atividades e a alimentação aos alunos.

Amanhã (29), a partir das 9h, com a presença do secretário municipal de educação, Marcos Aurélio Marques, alunos e funcionários da Escola Auta de Souza se reunirão para festejar a conquista que resultará em mais benefícios para os moradores do bairro e região.

Brasil firma parceria com EUA para testes de vacina contra zika em humanos

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A produção da vacina contra o vírus da zika vai entrar na segunda etapa.  Após testes bem sucedidos com animais, a vacina começará a ser testada em humanos. De acordo com o Ministério da Saúde, essa fase deve ter início em um ano, após produção dos lotes clínicos e avaliações pré-clínicas. Também é necessário que o estudo seja aprovado pelo comitê de ética do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/Biomanguinhos), que produzirá a vacina.

O Ministério da Saúde, Ricardo Barros, destaca os impactos positivos da imunização contra o vírus. “A vacina será útil para controle da Zika em todo o mundo e evitará sequelas nas pessoas contaminadas. Tenho certeza de que o Brasil vai dar um grande exemplo ao mundo, mostrando como resolveu, rapidamente, a epidemia de zika”, afirmou.

Barros firmou, na última terça-feira (26), uma parceria com o secretário de Saúde dos EUA, Thomas Price, para a produção da segunda etapa. Segundo ele, a expectativa é de que a vacina esteja disponível para a população em até dois anos, dependendo da evolução dos testes.

Proteção de gestantes e bebês

A vacina, desenvolvida pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), apresentou resultado positivo nos testes em camundongos e macacos. Nesta fase da produção, os pesquisadores conseguiram impedir que o vírus da zika causasse microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central das duas espécies.

A aplicação de uma única dose da vacina preveniu a transmissão da doença nos animais e, durante a gestação, o contágio de seus filhotes. É um dos mais avançados estudos para a oferta de uma vacina contra a doença para proteger mulheres e crianças da microcefalia e de outras alterações neurológicas.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Saúde
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