Você sabe qual era a expectativa de vida de quem nascesse no Brasil em 1940? Pouco mais de 45 anos! Felizmente, avanços em diversas esferas, como novas políticas públicas e descobertas de remédios mais eficientes, fizeram esse número saltar para mais de 75 anos para quem nasceu em 2014.
Aliás, 75 anos, 2 meses e 12 dias, para ser mais exato.
Você sabe o que isso significa? Que o brasileiro está vivendo mais, e isso requer uma mudança de toda uma estrutura para abrigar essa população mais idosa. É preciso incluí-los na sociedade e pensar em maneiras de não apenas chegar tão longe em nossa vida, mas usufruí-la da melhor maneira possível. Esses dados também são usados de parâmetro para o cálculo das aposentadorias, por exemplo.
Os números foram divulgados na última terça-feira (1º) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Além da expectativa geral de vida, o órgão a classificou por gênero. Homens, em média, vivem 71,6 anos, já as mulheres estão vivendo em torno de 78,8 anos. O IBGE também dividiu seus resultados entre os estados brasileiros e descobriu que em Santa Catarina as pessoas vivem até 78,4, sendo o mais alto índice do país.
Mulheres vivem, em média, 7,2 anos a mais do que os homens.
Mortalidade infantil
Outro dado divulgado pelo IBGE diz respeito à mortalidade infantil. Em 1940, uma média de 146 crianças (entre mil) morriam antes de completar 1 ano de vida. Esse número foi reduzido em 90,2% em 2014, que registrou 14,4 óbitos a cada mil nascimentos em nosso país. O Amapá, entretanto, é o estado em que a mortalidade infantil está mais alta: 23,7 óbitos a cada mil crianças nascidas. Já o Espírito Santo é o que tem a melhor média: apenas 9,6 por mil.
