Os irmãos Wesley e Joesley Batista. (Paulo Fridman/Bloomberg e Adriano Machado/Reuters)
Justiça Federal de São Paulo expediu mandados de prisão preventiva contra Joesley e Wesley Batista, sócios da holding J&F
O empresário Joesley Batista, sócio da holding J&F, que controla a JBS, pode ficar na cadeia por tempo indeterminado. O mandado de prisão preventiva que foi expedido contra o executivo na Operação Tendão de Aquiles, nesta quarta-feira, pela 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, deverá ser cumprido quando se encerrar o prazo da prisão temporária que havia sido autorizada na última sexta-feira pelo ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A prisão temporária vale por cinco dias, com a possibilidade de renovação por mais cinco. Já a preventiva não tem uma duração pré-estabelecida. Wesley Batista, irmão de Joesley, foi alvo do mesmo mandado expedido pela Justiça Federal de São Paulo. Ele já está na cadeia.
Joesley está preso em Brasília e deve permanecer na carceragem da Polícia Federal (PF) até a sexta-feira. Se Fachin optar por converter a prisão do executivo em preventiva, ele seguirá detido no Distrito Federal. Se não houver a renovação nem a conversão, Joesley poderá ser transferido para São Paulo, onde cumpriria o mandado expedido nesta quarta-feira.