Em novembro, a conta de luz incluirá a cobrança da taxa extra, chamada de bandeira. Será a vez da bandeira amarela, a mesma que esteve em vigor em março. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (28) pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
As bandeiras começaram a ser cobradas em janeiro de 2015. Foram mudando de cor, de acordo com a situação dos reservatórios das hidrelétricas.
De abril a outubro, esteve em vigor a bandeira verde, quando não há cobrança de taxa. Segundo a agência, contribuiu para a volta da bandeira amarela a situação menos favorável nos reservatórios das hidrelétricas.
Pouca chuva, conta mais cara
Quando há pouca chuva, o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas cai, o que diminui a produção de energia. Para compensar essa queda, o governo manda acionar usinas termelétricas, a carvão, que são mais caras. Foi o que aconteceu no país desde 2013.
Foi criada, então, a bandeira vermelha, cobrança extra na conta de luz para bancar esses custos maiores na produção de energia.
Neste ano, a situação melhorou: choveu mais e subiu o volume dos reservatórios das hidrelétricas. Além disso, o consumo das famílias e indústrias caiu, e novas usinas começaram a funcionar.
Por isso, a bandeira foi sendo alterada ao longo do tempo:
- De janeiro de 2015 a janeiro deste ano, a bandeira era vermelha e a taxa extra era de R$ 4,50 para cada 100 kWh consumidos;
- Em fevereiro, passou para bandeira “rosa” e a taxa caiu para R$ 3 para cada 100 kWh;
- Em março, a bandeira mudou para amarela e a taxa caiu para R$ 1,50 a cada 100 kWh;
- Em abril, entrou em vigor a bandeira verde e a taxa extra deixou de ser cobrada;
- Em novembro, volta a valer a bandeira amarela, com taxa de R$ 1,50 a cada 100 kWh.
A Aneel pede que os consumidores façam o uso eficiente de energia elétrica e combatam os desperdícios.
Fonte: Aneel