O início da cobrança de bagagem pelas companhias aéreas, que deverá ocorrer a partir de 14 de março, quando entra em vigor a nova norma da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), não garantirá bilhetes de voo mais baratos, na comparação com os patamares atuais. Segundo o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, é certo que a tarifa para quem viajar sem mala será menor do que o preço pago por quem despachar bagagem.
O executivo disse, porém, que não há projeção de redução de preço por parte da Gol. “(O consumidor) não vai comparar meu preço antes e depois da regra. Vai comparar o meu preço com o do meu competidor (no dia em que quiser viajar).” Kakinoff acrescentou ainda que as tarifas aéreas são dinâmicas, variando conforme procura, data da viagem e câmbio – já que cerca de 50% dos custos do setor estão atrelados ao dólar.
A nova regra da Anac atende a uma demanda antiga do setor aéreo, que defendia o fim da franquia de bagagem gratuita, de até 23 kg por passageiro, nos voos nacionais.
Fonte: Veja